Fatores ambientais e genéticos envelhecem o funcionamento do cérebro

Visionários como Julio Verne, Arthur C. Clark e Ray Bradbury previram viagens extraterrestres, idealizaram gadgets semelhantes a iPads, celulares e tevês tridimensionais, projetaram, em seus livros, armas e meios de transporte que acabaram virando realidade. Mas nenhum deles conseguiu imaginar uma tendência do futuro, já próxima de acontecer: o envelhecimento massivo da população. Em meados do século 21, o número de idosos será exatamente igual ao de jovens e, graças ao aumento da longevidade, a quantidade de pessoas com mais de 80 anos passará de 69 milhões para 379 milhões. 

O envelhecimento é acompanhado por mudanças fisiológicas e psicológicas. Chegam as rugas, a fragilidade dos ossos, os esquecimentos mais frequentes. Ao mesmo tempo, ganha-se em experiência, sabedoria e, conforme muitas pesquisas indicam, aumenta o índice de satisfação com a vida. Mas, enquanto algumas pessoas passam pela velhice com o cérebro afiado, em outras, a cognição entra em declínio. O que está por trás dessa deterioração é motivo de intenso debate e tema de um especial da revista Science nesta semana.

Assim como os outros órgãos, o cérebro se transforma com o tempo. Exames de neuroimagem mostram alterações físicas nas massas branca e cinzenta. “Contudo, não há uma correspondência simples entre o grau de mudanças neurais e a performance cognitiva”, afirma Meredith A. Shafto, psicóloga do Centro de Envelhecimento e Neurociência da Universidade de Cambrigde e autora de um dos artigos publicados pela revista científica americana. Em parte, isso acontece por causa de um mecanismo compensatório neural, pelo qual a atividade dos neurônios se intensifica nas regiões prefrontais. “Esse recrutamento geralmente envolve a ativação dos dois lados do cérebro para a execução de tarefas cognitivas que, em adultos jovens, são processadas apenas por um lado”, explica. Isso sugere uma reorganização funcional e reforça a ideia de que as modificações fisiológicas típicas do envelhecimento não podem, sozinhas, explicar o declínio cognitivo vivenciado por alguns idosos.

Fase de cautela

A alta volatilidade apresentada no mercado de previdência complementar no ano passado, que afugentou boa parte dos investidores, ainda não foi totalmente equalizada. O ritmo de arrecadação da indústria neste ano diminuiu no primeiro semestre e bateu os R$ 37,5 bilhões, 2,88% menos se comparado a igual período de 2013.

Ibovespa segue exterior e fecha com perda de 2,45%

A bolsa brasileira teve mais um pregão de intensa volatilidade ontem. As especulações sobre a composição da nova equipe econômica de Dilma Rousseff continuaram circulando nas mesas de operações, mas dividiram as atenções com o encontro de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), além de balanços e notícias corporativas.

Inadimplência sobe e cai o endividamento das famílias brasilienses

Em outubro, o cenário econômico do Distrito Federal mostrou uma tendência diferente dos últimos meses. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio), entre setembro e outubro, o número de famílias endividadas passou de 609.839 para 598.395 — 82,4% para 80,8%. No entanto, a quantidade de inadimplentes aumentou de 62.765 para 64.659 (alta de 10,3%), na comparação entre os dois meses.

Na análise econômica, endividado é o consumidor que consegue pagar em dia as parcelas das dívidas contraídas. O cliente que deixa de quitar as contas por três meses consecutivos passa ser inadimplente. Dessa forma, como explica o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, o número de endividados pode ter diminuído por dois motivos, as pessoas quitaram as dívidas ou deixaram de consumir. Assim, surgem dois cenários antagônicos. Se as pessoas param de comprar, isso pode ser ruim para o comércio, mas se estão quitando as dívidas antigas para assumir novos compromissos comerciais, a tendência é o crescimento do setor.

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