Ação brasileira não está no radar de bancos

O Brasil está fora da preferência de grandes bancos quando o assunto é investimento em ações, ao menos até o fim do ano. Em suas previsões para os próximos meses, algumas casas chegam a estar com posição acima da média ("overweight") para os mercados emergentes, mas as escolhas estão fora da América Latina. E, na região, o Brasil é um dos menos favorecidos.

Recessão na economia observada no segundo trimestre pode se repetir

A produção industrial quase estagnada e o desempenho ruim do mercado de trabalho em junho — o pior resultado em 16 anos — sinalizam que a economia enfrenta um período de retração. Em meio à piora geral dos indicadores de confiança e, diante da falta de perspectivas de melhora no futuro próximo, os empresários botaram o pé no freio. Para não amargar prejuízos em escala, a saída foi engavetar projetos de expansão, o que derrubou investimentos e desacelerou o Produto Interno Bruto (PIB). Para os analistas, não há dúvida de que o país já está em recessão.

As apostas do mercado são de que houve uma queda expressiva da atividade econômica entre abril e junho. Alguns especialistas acreditam que a retração será tão intensa que jogará para baixo o resultado do primeiro trimestre do ano, que havia sido levemente positivo em 0,2%. “A nossa previsão é de um recuo bem forte do PIB no segundo trimestre, de 0,4%”, assinala o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira. “Caso o tombo tenha sido um pouquinho maior, digamos de 0,5%, o número positivo do começo do ano se transformará num resultado negativo, o que configuraria um quadro técnico de recessão”, emenda.

“Independentemente disso”, diz o economista, “hoje, eu trabalho com a possibilidade de retração da economia também no terceiro trimestre do ano”, completou. Nessa hipótese, o último ano do governo Dilma Rousseff será praticamente todo marcado pela recessão, que atingirá três dos quatro trimestres de 2014.

BC ainda defende postura vigilante na batalha contra a inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) não mudou a sua mensagem de política monetária, que continua exatamente a mesma de 50 dias atrás, apesar das especulações criadas pelo conteúdo de seu último comunicado, divulgado anteontem. O Valor apurou que o Banco Central entende ser necessário seguir vigilante para minimizar riscos de que os níveis elevados de inflação persistam no horizonte relevante de sua política de juros.

Dados econômicos negativos preocupam equipe de Dilma

A safra de dados econômicos negativos divulgados nesta quinta-feira (17) gerou preocupação no governo Dilma. A equipe econômica já trabalhava com uma queda no crescimento da economia, mas avaliava que os efeitos mais negativos seriam sentidos depois de setembro.

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