No pós-Copom, juros futuros despencam

Está instalado o dissenso em torno do futuro do juro de curto prazo no país. O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) provocou um rebuliço ontem nas transações da BM&F. Investidores interpretaram o uso da expressão "neste momento" para qualificar a decisão de manter a taxa básica de juros (Selic) em 11% ao ano como um sinal de que o Banco Central (BC) pode mudar a rota da política monetária. E, como a economia fraqueja e a inflação corrente dá sinais tênues de arrefecimento, o que viria por aí seria um corte da taxa básica, quiçá em setembro (dias 2 e 3), último encontro do Copom antes da eleição presidencial. Nas leituras de economistas experientes, porém, esse poderia ser um passo em falso da autoridade monetária.

Bom exemplo: alimento a quem precisa

O direito à alimentação está presente na Constituição, mas  a fome ainda é uma realidade para muitos brasileiros. Na capital federal, uma iniciativa busca fazer a sua parte para ajudar a quem mais precisa, atuando em um ponto estratégico: o combate ao desperdício.

Escritor João Ubaldo Ribeiro morre aos 73 anos no Rio de Janeiro

O autor do consagrado romance brasileiro 'Sargento Getúlio',  João Ubaldo Ribeiro, 73 anos, morreu nesta sexta-feira (18/7), na casa em que morava no Leblon, Rido de Janeiro, devido a uma embolia pulmonar. Ele deixou a esposa e quatro filhos. 

O imortal da Academia Brasileira de Letras foi eleito em 1993, na sucessão de Carlos Castello Branco. João Ubaldo Ribeiro é autor de outros livros premiados como: Setembro não tem sentido (1968), Vila Real (1979), Viva o povo brasileiro (1984), O sorriso do lagarto (1989), O feitiço da Ilha do Pavão (1997), A Casa dos Budas Ditosos (1999), Miséria e grandeza do amor de Benedita, Diário do farol (2002) e O albatroz azul (2009).

O escritor nasceu em Itaparica, Bahia, em 23 de janeiro de 1941, no entanto, morou em Sergipe até os 11 anos, acompanhando  o pai que era professor e político. Passou um ano em Lisboa e um ano no Rio de Janeiro para, em seguida, fixar-se em Itaparica, onde viveu aproximadamente sete anos. Entre 1990 e 1991, morou em Berlim, a convite do Instituto Alemão de Intercâmbio.

P-220 - Terceiro recurso da Previ é negado

Foi rejeitada a terceira tentativa da Previ de não realizar perícia contábil nos cálculos do Plano de Benefícios 1 para responder aos questionamentos feitos pelo não pagamento do Benefício Especial Temporário (BET) aos aposentados e pensionistas que recebem pela verba P-220 - Complemento BB. 

Neste grupo, estão cerca de sete mil pessoas que não foram contempladas com aquele benefício, decorrente da distribuição mensal da Reserva Especial do Plano de Benefícios 1 acumulada até dezembro de 2009 e paga de janeiro de 2010 a dezembro de 2013.

Em agosto de 2012, a AAFBB ajuizou processo no sentido de garantir o pagamento do BET ao grupo. A tese da AAFBB se fundamenta em dois pilares:

- esses aposentados contribuíram mensalmente para a Previ a título de garantir o pagamento futuro de pensões a seus dependentes, já que sobre essas o Banco não se responsabiliza;

- pesa o fato de que as contribuições desse grupo também foram sustadas juntamente com as dos demais participantes, quando da suspensão do pagamento das contribuições, também em consequência da distribuição da reserva acumulada.

O comportamento da Previ no decorrer da ação leva-nos a crer que a Previ não deseja ver discutida judicialmente a tese da AAFBB.

Isto porque, inicialmente, foi deferida produção de prova pericial atuarial, deixando o juízo de se pronunciar sobre o pedido da AAFBB de produção de prova pericial contábil. Em virtude da omissão, a AAFBB interpôs embargos de declaração, que foram acolhidos em março de 2014, para também determinar a produção de prova pericial contábil. O objetivo desta perícia é definir se houve ou não contribuição daquele grupo para a formação do superávit. 

Desta decisão, a Previ interpôs seguidos embargos declaratórios com o objetivo de obstar a produção da perícia contábil, todos negados pelo juízo.

O andamento do processo - número 0315420-47.2012.8.19.0001 - pode ser acompanhado no site do 
Poder Judiciário do Rio de Janeiro.

Desastre Anunciado

Que 2014 será um ano ruim, ninguém mais duvida. A grande pergunta que está inquietando os economistas é quanto o péssimo desempenho da economia neste ano comprometerá 2015. Ontem, depois da divulgação do IBC-Br, prévia do Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo Banco Central, com queda de 0,18% em maio, praticamente todas as casas bancárias e consultorias revisaram, para baixo, as projeções de crescimento.

Copom mantém Selic em 11% ao ano

Coerente com os acenos dados por seu presidente e diretores, o Banco Central (BC) manteve a taxa Selic em 11% ao ano no encontro de ontem. A decisão foi unânime e alinhada às expectativas do mercado e dos departamentos econômicos.

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