Produção e eleições turbinam Petrobras

As expectativas do mercado financeiro para a disputa eleitoral de outubro à Presidência da República provocaram nos últimos meses um movimento consistente de valorização das ações da Petrobras, que atingiram a máxima em quase dois anos. Na terça-feira, o papel preferencial da petroleira encerrou o pregão a R$ 21,05, maior cotação desde 14 de setembro de 2012, quando valia R$ 21,06.

Tesouro alonga dívida e capta US$ 1,5 bi

O Tesouro Nacional aproveitou as condições favoráveis do mercado de renda fixa internacional para alongar o perfil de seus passivos externos. Ontem, captou US$ 1,5 bilhão com a emissão de bônus que vencem em 2045 e vai concluir hoje a oferta de um volume adicional desses papéis para trocar por títulos antigos de prazos mais curtos, que pagam juros mais altos. A demanda pelos novos bônus foi de aproximadamente US$ 4 bilhões, segundo fonte.

TCU determina devolução de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou há pouco o relatório do ministro José Jorge, relator do processo que investiga irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petroras. O ministro determinou a devolução de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras pelos prejuízos causados ao patrimônio da empresa. O relatório isenta de responsabilidade os membros do Conselho de Administração da empresa, que na época era presidido pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, hoje presidenta da República.

O maior montante, de US$ 580,4 milhões, deverá ser devolvido por membros da diretoria executiva da Petrobras, que aprovaram a ata de compra da refinaria, entre eles o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, além de Nestor Cerveró, Almir Barbassa, Paulo Roberto Costa, Guilherme Estrella, Renato Duque, Ildo Sauer e Luís Carlos Moreira da Silva. Eles terão prazo de 15 dias para apresentar defesa. Todos os citados terão os bens indisponíveis por um ano para garantir o ressarcimento dos prejuízos. O processo será convertido em tomada de contas especial, para permitir a apuração dos danos e a responsabilização dos agentes, além do direito ao contraditório e à ampla defesa.

Segundo José Jorge, há "robustos indícios da prática de atos que impuseram prejuízos à Petrobras”, que corresponde a US$ 580,4 milhões. Para ele, os membros da diretoria executiva da Petrobras podem ser responsabilizados pelo prejuízo, porque cabia a eles a gestão do processo de compra, desde a negociação inicial até a confecção dos contratos. “O conhecimento que detinham ou deveriam deter sobre as operações impunha a eles o dever de se contrapor à aquisição daquela refinaria, nas condições que se deu”.

O ministro não determinou, no entanto, a necessidade de ouvir os membros do Conselho de Administração da empresa, que, para ele, estão em situação diferente, porque autorizaram o negócio com base em documento, que omitiu informações e cláusulas, além de conter dados incorretos. “Daí, resulta a conclusão preliminar de que a formatação do negócio que constaria dos respectivos contratos era, em relação aos aspectos essenciais, distinta daquela que foi apresentada ao Conselho de Administração”, disse José Jorge.

"Achamos que devemos nos concentrar na punição dos membros da diretoria executiva, mas dependendo do que eles disserem pode ser que se verifique a necessidade de também ouvir membros do Conselho de Administração", acrescentou o relator.

Em 2006, a Petrobras comprou 50% da Refinaria de Pasadena, por US$ 360 milhões. Por causa das cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a comprar toda a unidade, o que resultou em um gasto total de US$ 1,18 bilhão. A compra foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração da Petrobras.

Suassuna deixa obra vasta, diversificada e grandes clássicos da literatura

Professor, dramaturgo, romancista, roteirista, poeta e showman, se a literatura estivesse envolvida, Ariano Suassuna dava conta. Quando subia ao palco para sua aula-espetáculo, gostava de avisar que quem viu uma, viu todas, mas não era bem assim. A capacidade de comunicar e hipnotizar o público era sempre surpreendente. Assim como é surpreendente o fato de suas narrativas se prestarem tão bem às adaptações televisivas e cinematográficas.

Só o Auto da compadecida ganhou quatro versões para as telas. A primeira foi em 1969 e chegou ao cinema dirigida por George Jonas, com Regina Duarte no papel da Compadecida. Em 1987, Dédé, Didi, Mussum e Zacarias fizeram a sua versão em Os trapalhões no Auto da compadecida, com Renato Aragão no papel de João Grilo, mas foi a minissérie feita pela Rede Globo em 1999 a adaptação mais marcante da obra. Com Matheus Nachtergaele no papel de João Grilo e Selton Melo como Chicó, a série de quatro capítulos teve direção de Guel Arraes e Fernanda Montenegro no papel de Nossa Senhora.

O sucesso da minissérie foi tão grande que, no ano seguinte, a história de Chicó e João Grilo ganhou as telonas e chegou aos cinemas como um dos filmes brasileiros de maior bilheteria do início do século 21, visto por mais de dois milhões de pessoas. No roteiro escrito por Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, além das peripécias de Chicó e João Grilo na história original, foram introduzidos elementos de outras histórias de Suassuna, como O santo e a porca e Torturas de um coração. Suassuna gostou da adaptação e, na época, comentou que Guel Arraes soube manter o espírito da obra.

Mescla

No ranking dos países com melhor IDH, Brasil sobe uma posição e é o 79º

Um país que mantém uma curva ascendente de desenvolvimento desde os anos 1980, mas ainda luta para superar a desigualdade social. É esse o Brasil retratado pelo relatório do Desenvolvimento Humano 2014, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da Organização das Nações Unidas (ONU), na madrugada desta quinta-feira (24/7), em Tóquio. Como nos anos anteriores, o Brasil melhorou seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Diferentemente do ano passado, quando ficou estagnado no ranking mundial, dessa vez conseguiu subir uma posição na lista.

Foram analisados os cenários de 187 países, levando-se em conta três dimensões para consolidar o IDH 2013: vida longa e saudável, educação e padrão de vida decente. Nessa lista, o Brasil está em 79º lugar, mantendo a classificação de alto IDH. No índice de 2012, ocupava a 80º posição. No ano passado, o Pnud havia divulgado que o Brasil estava 85º lugar no IDH 2012. A mudança se deve à revisão da metodologia, que foi aplicada a todos os anos para ser possível desenhar a série histórica. Na escala de 0 a 1, em que o 1 é o melhor índice possível, o país está com 0.744, contra 0.742 no ano passado.

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