A produção industrial quase estagnada e o desempenho ruim do mercado de trabalho em junho — o pior resultado em 16 anos — sinalizam que a economia enfrenta um período de retração. Em meio à piora geral dos indicadores de confiança e, diante da falta de perspectivas de melhora no futuro próximo, os empresários botaram o pé no freio. Para não amargar prejuízos em escala, a saída foi engavetar projetos de expansão, o que derrubou investimentos e desacelerou o Produto Interno Bruto (PIB). Para os analistas, não há dúvida de que o país já está em recessão.
As apostas do mercado são de que houve uma queda expressiva da atividade econômica entre abril e junho. Alguns especialistas acreditam que a retração será tão intensa que jogará para baixo o resultado do primeiro trimestre do ano, que havia sido levemente positivo em 0,2%. “A nossa previsão é de um recuo bem forte do PIB no segundo trimestre, de 0,4%”, assinala o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira. “Caso o tombo tenha sido um pouquinho maior, digamos de 0,5%, o número positivo do começo do ano se transformará num resultado negativo, o que configuraria um quadro técnico de recessão”, emenda.
“Independentemente disso”, diz o economista, “hoje, eu trabalho com a possibilidade de retração da economia também no terceiro trimestre do ano”, completou. Nessa hipótese, o último ano do governo Dilma Rousseff será praticamente todo marcado pela recessão, que atingirá três dos quatro trimestres de 2014.
A produção industrial quase estagnada e o desempenho ruim do mercado de trabalho em junho — o pior resultado em 16 anos — sinalizam que a economia enfrenta um período de retração. Em meio à piora geral dos indicadores de confiança e, diante da falta de perspectivas de melhora no futuro próximo, os empresários botaram o pé no freio. Para não amargar prejuízos em escala, a saída foi engavetar projetos de expansão, o que derrubou investimentos e desacelerou o Produto Interno Bruto (PIB). Para os analistas, não há dúvida de que o país já está em recessão.
As apostas do mercado são de que houve uma queda expressiva da atividade econômica entre abril e junho. Alguns especialistas acreditam que a retração será tão intensa que jogará para baixo o resultado do primeiro trimestre do ano, que havia sido levemente positivo em 0,2%. “A nossa previsão é de um recuo bem forte do PIB no segundo trimestre, de 0,4%”, assinala o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira. “Caso o tombo tenha sido um pouquinho maior, digamos de 0,5%, o número positivo do começo do ano se transformará num resultado negativo, o que configuraria um quadro técnico de recessão”, emenda.
“Independentemente disso”, diz o economista, “hoje, eu trabalho com a possibilidade de retração da economia também no terceiro trimestre do ano”, completou. Nessa hipótese, o último ano do governo Dilma Rousseff será praticamente todo marcado pela recessão, que atingirá três dos quatro trimestres de 2014.
Fonte: Correio Braziliense