Organização Mundial da Saúde quer erradicar a poliomielite até 2014

Washington - Uma nova estratégia para erradicar a poliomielite em todo o mundo busca reforçar a segurança dos vacinadores, que precisam enfrentar a violência em alguns países, e eliminar os focos da doença até o final do próximo ano, indicaram nesta terça-feira (2/4) autoridades sanitárias.

O novo plano, aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi planejado para aproveitar os progressos contra esta doença e garantir um mundo livre da pólio até 2018.

A estratégia foi anunciada em Washington na sede da Fundação Bill e Melinda Gates, cujo objetivo número um é combater esta doença contagiosa, também conhecida como paralisia infantil, e que afeta principalmente o sistema nervoso da criança.

Mas ainda há obstáculos a superar, como acabar com a violência contra os vacinadores na Nigéria e Paquistão e levantar os 5 bilhões de dólares necessários para os próximos seis anos, indicaram os pesquisadores da Iniciativa Global para a Erradicação da Pólio (GPEI).

Na Nigéria e no Paquistão, as autoridades acusam a vacina de conter carne de porco, cujo consumo é proibido pelo Islã, ou de tornar estéreis aqueles que a recebem, o que alimenta rumores de um complô ocidental para impedir a reprodução dos muçulmanos.

A poliomielite, que já foi um flagelo global, agora é endêmica em apenas três países, e as autoridades da saúde buscam sua erradicação. Apesar dos recentes ataques mortais a postos de vacinação na Nigéria e no Paquistão, estes dois países e o Afeganistão conseguiram em 2012 vacinar mais pessoas e reduzir os casos de poliomielite, segundo a GPEI.

No ano passado foram registrados apenas 223 casos de poliomielite no mundo, em comparação com 650 em 2011. Afeganistão, Nigéria e Paquistão estão "no caminho para acabar com a transmissão (da doença) até o final de 2014", disse o GPEI em um comunicado. "Isso será cumprido se as tendências atuais forem mantidas e os desafios de segurança não tiverem um impacto duradouro sobre as operações".

Reforçar a segurança nos postos de vacinação, realizar campanhas mais curtas, trabalhar com os líderes da comunidade muçulmana para que apoiem a vacinação contra a poliomielite e destacar a neutralidade política dos vacinadores são alguns dos elementos-chave da estratégia de vacinação.

Outra mudança importante no âmbito deste plano é eliminar o uso da vacina oral contendo vírus enfraquecido da poliomielite, substituindo por uma vacina injetável, com vírus inativo.

A estratégia requer que a mudança seja concluída em 2019 ou 2020. No entanto, isso exigirá que as autoridades de saúde encontrem uma vacina acessível e que os vacinadores recebam treinamento.

Adultos que consomem ômega 3 têm chance de viver mais, mostra estudo

Homens e mulheres acima de 65 anos e que consomem peixes ou frutos do mar com ômega 3 têm chances de viver em média 2,2 anos a mais do que aqueles que não incluem esses alimentos no seu cardápio. O consumo de produtos com esse tipo de ácido graxo também pode contribuir para reduzir o risco de mortalidade e de doenças cardíacas. As conclusões estão presentes em estudos de pesquisadores das universidades de Harvard e Washington.

Os pesquisadores analisaram 2,7 mil norte-americanos acima de 65 anos, que se dispuseram a ser voluntários no Estudo de Saúde Cardiovascular (CHS). Os voluntários, todos considerados saudáveis %u200B%u200Bno início do estudo, são da Carolina do Norte, Califórnia, de Maryland e da Pensilvânia.

O professor associado do Departamento de Epidemiologia da Universidade de Harvard Dariush Mozaffarian disse que ômega 3 é encontrado principalmente em alguns tipos de peixe e frutos do mar. Pelo estudo, o consumo de peixes ou frutos do mar com ômega 3 pode reduzir o percentual de mortalidade geral em 27%. No caso de mortes por doenças cardíacas, o percentual o percentual pode cair em 35%.

O professor Dariush Mozaffarian disse que no estudo foram consideradas estatísticas dos últimos 16 anos. O sangue dos adultos foi analisado. A partir dos biomarcadores foi observada a presença de ômega 3.
 

Obesidade e hipertensão comprometem funcionamento dos rins

Belo Horizonte — Enfermidades complexas e que podem ser letais, as disfunções renais crônicas atingem cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, segundo o último levantamento da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), feito em 2011. A estimativa equivale a 50 doentes renais para cada 100 mil habitantes, número inferior ao dos Estados Unidos (110 doentes para 100 mil) e ao do Japão (205/100mil). A pesquisa sugere ainda que a doença renal seja subdiagnosticada, o que significa que milhares de pessoas portam a enfermidade e não sabem.

Segundo a SBN, são 100 mil brasileiros em diálise, com uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês (por alguma complicação) e de mortalidade de 17% ao ano — nos Estados Unidos, a mortalidade chega a 25%. O custo anual somente com terapia renal substitutiva (hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante) chega a R$ 2 bilhões. E o crescimento do número de pacientes com doença renal crônica é de 10% ao ano.
 

BB pode comprar banco na Flórida

O BANCO DO BRASIL é visto como um dos principais candidatos à compra do City National Bank of Florida, do espanhol Bankia, numa transação estimada em cerca de US$ 800 milhões. Com sede em Miami, a instituição tem quase US$ 5 bilhões em ativos. C3
 

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