O Banco do Brasil encaminhou nessa terça-feira, 27/3, um comunicado a todos os primeiros gestores das dependências do Banco orientando que eles poderão ser solicitados a cadastrar senhas de acesso ao SisBB para que funcionários que se aposentaram após 1º de fevereiro e aqueles em licença regulamentar possam votar na Eleição da Cassi, que ocorrerá de 2 a 13 de abril. O grupo de funcionários em licença regular inclui quem está em licença interesse, licença-saúde (acima de 15 dias) e cedidos sem ônus. Quem se aposentou antes de fevereiro de 2012 votará pelos terminais de autoatendimento (TAA), com a senha do cartão. Os funcionários da ativa votam pelo SisBB. O processo elegerá os representantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal e o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi. Todas as informações sobre o processo eleitoral da Cassi estão disponíveis no site da Caixa de Assistência. Para acessar, clique aqui.
Na volta de Dilma, sai pacote de BB e Caixa
O Banco do Brasil e Caixa vão anunciar o corte nas taxas de juros de todas as suas linhas de financiamento após o retorno da presidente Dilma Rousseff da viagem à Índia. É com essa iniciativa que o governo pretende forçar uma redução dos spreads cobrados pelos bancos privados. Ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tiveram uma reunião de duas horas com dirigentes dos maiores bancos privados do país e com os presidentes do BB, Aldemir Bendini, e da Caixa, Jorge Hereda, para discutir as razões pelas quais os juros básicos (Selic) já caíram 275 pontos e os spreads - diferença entre as taxas de captação e de aplicação - cobrados pelos bancos seguem em direção oposta, em franca elevação. O encontro foi cercado de sigilo. Estavam presentes também os presidentes do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi; do Itaú, Roberto Setubal; do Santander, Marcial Portela; e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. Todos entraram e saíram pela garagem do ministério. O governo dispõe dos bancos públicos como instrumento de persuasão para convencer os bancos privados a reduzirem seus spreads sob o risco de perderem fatia do mercado, tal como ocorreu no pós-crise de 2008/2009. O sistema como um todo, porém, amarga uma taxa de inadimplência elevada, de 5,8% - a mais alta desde 2009, quando o país estava em recessão, e essa é uma das principais justificativas dos bancos privados para elevar o custo do dinheiro. Segundo dados do BC, em fevereiro a inadimplência (operações vencidas entre 15 e 90 dias) da pessoa física era de 7,6%, sendo 5,5% nos financiamentos para a compra de veículos, de 10,5% no cheque especial e de 5,6% no crédito pessoal. No crédito às empresas ela é menor, de 4,1%, sendo que as linhas onde a inadimplência é mais elevada são: desconto de duplicata (8,5%), desconto de promissória (6,8%) e operações de hot money (4,3%). Entre as sugestões dos bancos está uma melhoria do sistema de garantias. Nesse sentido, são várias as ideias, como a de o governo permitir ao tomador de um financiamento dar, por exemplo, seu PGBL (plano de previdência) como garantia.
Votação CASSI
A votação que elegerá os representantes dos associados ocorre das 8h do dia 2 às 18h do dia 13 de abril de 2012. Os titulares do Plano de Associados (funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil) escolherão dois membros titulares e dois suplentes para os conselhos Deliberativo e Fiscal e o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Funcionários da ativa votam pelo SisBB e aposentados, nos terminais de autoatendimento (TAA) do BB. Veja os detalhes de como votar. Aposentados votam pelo terminal de autoatendimento O cartão de movimentação da conta corrente é o documento válido de identificação e acesso à votação Para votar na chapa escolhida, o aposentado deve procurar um terminal de autoatendimento (TAA) com o cartão do Banco do Brasil e a senha alfabética (código de acesso), usados nas operações feitas pelo TAA. As telas a seguir apresentam os passos necessários para concluir a votação. Quem se aposentou a partir de 1º de fevereiro de 2012 votará pelo SisBB, mediante chave e senha a ser fornecido por qualquer agência do Banco. Veja o passo a passo da votação clicando aqui. FONTE: Cassi
SENADO DÁ PASSO PARA ACABAR COM O PRIVILÉGIO
Pouca gente acreditava, mas o projeto que extingue os salários extras foi aprovado por unanimidade, ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Os senadores estão sob forte pressão popular desde que o Correio trouxe à tona a informação de que a benesse continuava intocada, apesar de o país viver dias de austeridade, desde a Constituição de 1946. Agora, eles prometem levar a proposta ao plenário da Casa o mais rápido possível. A expectativa é de que a votação ocorra em até duas semanas. Depois disso, o
BANCOS PÚBLICOS E EXTERNOS PERDEM PESO NO MERCADO
O grande avanço dos bancos públicos no crédito obscureceu sua perda geral de peso no sistema financeiro. Eles alcançaram 43% dos empréstimos bancários em 2011, mas em ativos, patrimônio líquido e depósitos cederam espaço aos grandes bancos privados nacionais. Já os bancos estrangeiros voltaram no tempo e retrocederam quase uma década e meia em participação de mercado, retornando à situação existente após o desembarque do HSBC, que adquiriu o Bamerindus em 1996. A crise nos EUA e na Europa acelerou essa perda de fôlego diante dos grandes concorrentes locais Os bancos estrangeiros voltaram no tempo no Brasil. Retrocederam quase uma década e meia em termos de participação de mercado, retomando patamares vistos logo após o desembarque do HSBC, que adquiriu o finado Bamerindus em 1996, segundo dados do Banco Central. A ignição dessa máquina do tempo são os desdobramentos da crise que Estados Unidos e Europa atravessam desde o colapso do banco de investimento Lehman Brothers, em 2008. Os bancos estrangeiros perderam espaço para os locais nos principais indicadores da força de uma instituição financeira. "As matrizes, principalmente na Europa, passam por processos de desalavancagem. É natural que os bancos estrangeiros reduzam ou vendam operações em alguns países", diz Alexandre Albuquerque, analista de bancos da agência de classificação de risco Moody"s. Se considerado o patrimônio líquido, a fatia dos estrangeiros na soma total das instituições que estão no Brasil caiu de 33,62% para 19,17% nos últimos dez anos. Foi a maior redução entre os itens analisados pelo Banco Central: patrimônio, operações de crédito, ativos e depósitos. Nos empréstimos, a perda foi de 12,9 pontos percentuais, encerrando 2011 em 17,58%. (ver gráfico acima) Não foram poucos os casos de debandada do Brasil. Com problemas na Escócia, o Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou sua saída do país em outubro do ano passado. A notícia veio apenas quatro meses depois de o banco receber a licença para operar no país. O RBS avaliou que não seria prudente se comprometer com um novo investimento, em um momento em que a matriz precisava de uma injeção de capital. O WestLB também já noticiou que, como parte de uma reestruturação dos bancos estatais da Alemanha, está colocando todos os seus ativos à venda, o que inclui a unidade brasileira. Em recente entrevista ao Valor, Louis Bazire, presidente do BNP Paribas na América Latina, afirmou que daqui para frente o banco francês deve colocar mais ênfase nas operações que consumam menos capital no Brasil. "Estamos mais focados na desintermediação bancária. Para o cliente, tanto faz o meio como conseguirá o dinheiro." O executivo do BNP não descarta a venda de participação em alguns negócios que o banco tem no país, que incluem banco, financeira, distribuidora de seguros e até uma empresa de gestão de frotas. O português Banco Espírito Santo (BES) vai na mesma linha de direcionar sua atividade para operações que não demandem capital, como gestão de recursos. Mesmo Santander e HSBC, os dois principais bancos europeus de varejo com presença no Brasil, foram afetados pelos problemas da matriz. Apesar de bastante capitalizado no país, o Santander desacelerou nos últimos dois anos a expansão da carteira de crédito. Isso desagradou os investidores do banco, já que a instituição levantou R$ 13,2 bilhões em uma oferta de ações em 2009 com o objetivo de ganhar mercado no Brasil. O banco espanhol também vendeu uma fatia da subsidiária brasileira com o objetivo de fortalecer sua estrutura de capital na Espanha. O HSBC, por sua vez, já tentou se desfazer de alguns ativos, como da financeira Losango e das carteiras de financiamento a veículos e de crédito consignado para não correntistas. Por enquanto, o banco ainda não teve êxito nessa estratégia, mas em diversos países como Estados Unidos e Polônia, o HSBC já vendeu operações. Apesar dessa coleção de casos, a redução da presença dos estrangeiros no país não é um tema que tem preocupado o governo brasileiro até agora. O Valor apurou que a interpretação da equipe econômica é que, de forma geral, apesar de estarem encolhendo, os bancos estrangeiros estão saudáveis no país, sem impor riscos ao sistema. Isso porque, ao mesmo tempo em que o patrimônio deles está se reduzindo, as operações de crédito também vêm perdendo espaço recentemente, sem criar um descompasso. Um eventual problema poderia ser a concentração do crédito entre poucos bancos num mercado já bastante concentrado. Os quatro maiores bancos do país detêm 69,2% do mercado, e os dez maiores, 90%. A avaliação, entretanto, é que a demanda por licenças de bancos asiáticos e americanos para operar no país possa compensar essa atual debandada. Novos bancos nacionais também podem abocanhar esse espaço deixado para trás. O BTG Pactual, por exemplo, já afirmou que pretende ter uma atuação mais forte nas operações de crédito depois que levantar recursos com sua oferta iniciais de ações, prevista para acontecer ainda neste semestre do ano.O grande avanço dos bancos públicos no crédito obscureceu sua perda geral de peso no sistema financeiro. Eles alcançaram 43% dos empréstimos bancários em 2011, mas em ativos, patrimônio líquido e depósitos cederam espaço aos grandes bancos privados nacionais. Já os bancos estrangeiros voltaram no tempo e retrocederam quase uma década e meia em participação de mercado, retornando à situação existente após o desembarque do HSBC, que adquiriu o Bamerindus em 1996. A crise nos EUA e na Europa acelerou essa perda de fôlego diante dos grandes concorrentes locais Os bancos estrangeiros voltaram no tempo no Brasil. Retrocederam quase uma década e meia em termos de participação de mercado, retomando patamares vistos logo após o desembarque do HSBC, que adquiriu o finado Bamerindus em 1996, segundo dados do Banco Central. A ignição dessa máquina do tempo são os desdobramentos da crise que Estados Unidos e Europa atravessam desde o colapso do banco de investimento Lehman Brothers, em 2008. Os bancos estrangeiros perderam espaço para os locais nos principais indicadores da força de uma instituição financeira. "As matrizes, principalmente na Europa, passam por processos de desalavancagem. É natural que os bancos estrangeiros reduzam ou vendam operações em alguns países", diz Alexandre Albuquerque, analista de bancos da agência de classificação de risco Moody"s. Se considerado o patrimônio líquido, a fatia dos estrangeiros na soma total das instituições que estão no Brasil caiu de 33,62% para 19,17% nos últimos dez anos. Foi a maior redução entre os itens analisados pelo Banco Central: patrimônio, operações de crédito, ativos e depósitos. Nos empréstimos, a perda foi de 12,9 pontos percentuais, encerrando 2011 em 17,58%. (ver gráfico acima) Não foram poucos os casos de debandada do Brasil. Com problemas na Escócia, o Royal Bank of Scotland (RBS) anunciou sua saída do país em outubro do ano passado. A notícia veio apenas quatro meses depois de o banco receber a licença para operar no país. O RBS avaliou que não seria prudente se comprometer com um novo investimento, em um momento em que a matriz precisava de uma injeção de capital. O WestLB também já noticiou que, como parte de uma reestruturação dos bancos estatais da Alemanha, está colocando todos os seus ativos à venda, o que inclui a unidade brasileira. Em recente entrevista ao Valor, Louis Bazire, presidente do BNP Paribas na América Latina, afirmou que daqui para frente o banco francês deve colocar mais ênfase nas operações que consumam menos capital no Brasil. "Estamos mais focados na desintermediação bancária. Para o cliente, tanto faz o meio como conseguirá o dinheiro." O executivo do BNP não descarta a venda de participação em alguns negócios que o banco tem no país, que incluem banco, financeira, distribuidora de seguros e até uma empresa de gestão de frotas. O português Banco Espírito Santo (BES) vai na mesma linha de direcionar sua atividade para operações que não demandem capital, como gestão de recursos. Mesmo Santander e HSBC, os dois principais bancos europeus de varejo com presença no Brasil, foram afetados pelos problemas da matriz. Apesar de bastante capitalizado no país, o Santander desacelerou nos últimos dois anos a expansão da carteira de crédito. Isso desagradou os investidores do banco, já que a instituição levantou R$ 13,2 bilhões em uma oferta de ações em 2009 com o objetivo de ganhar mercado no Brasil. O banco espanhol também vendeu uma fatia da subsidiária brasileira com o objetivo de fortalecer sua estrutura de capital na Espanha. O HSBC, por sua vez, já tentou se desfazer de alguns ativos, como da financeira Losango e das carteiras de financiamento a veículos e de crédito consignado para não correntistas. Por enquanto, o banco ainda não teve êxito nessa estratégia, mas em diversos países como Estados Unidos e Polônia, o HSBC já vendeu operações. Apesar dessa coleção de casos, a redução da presença dos estrangeiros no país não é um tema que tem preocupado o governo brasileiro até agora. O Valor apurou que a interpretação da equipe econômica é que, de forma geral, apesar de estarem encolhendo, os bancos estrangeiros estão saudáveis no país, sem impor riscos ao sistema. Isso porque, ao mesmo tempo em que o patrimônio deles está se reduzindo, as operações de crédito também vêm perdendo espaço recentemente, sem criar um descompasso. Um eventual problema poderia ser a concentração do crédito entre poucos bancos num mercado já bastante concentrado. Os quatro maiores bancos do país detêm 69,2% do mercado, e os dez maiores, 90%. A avaliação, entretanto, é que a demanda por licenças de bancos asiáticos e americanos para operar no país possa compensar essa atual debandada. Novos bancos nacionais também podem abocanhar esse espaço deixado para trás. O BTG Pactual, por exemplo, já afirmou que pretende ter uma atuação mais forte nas operações de crédito depois que levantar recursos com sua oferta iniciais de ações, prevista para acontecer ainda neste semestre do ano.
Com prejuízo de R$ 710 milhões, Gol vai demitir e reduzir voos e frota
A companhia aérea Gol não conseguiu repassar o aumento de custos nos preços das passagens em 2011 e fechou o ano com prejuízo líquido de R$ 710 milhões. Para reverter as perdas, a empresa prevê redução de frequências, de frota e demissões este ano, segundo informações divulgadas ontem pelo presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior, em teleconferência. A guerra de tarifas no setor aéreo custou caro à empresa. Em um ano em que os custos aumentaram 23%, a Gol reduziu preços em 4,8% e a conta não fechou. Os vilões foram, principalmente, as variações do câmbio e do preço do combustível - que subiu 33%, em média. Com tudo isso, a empresa faturou R$ 7,5 bilhões, 8% a mais que em 2010, mas perdeu dinheiro. "A demanda foi artificialmente estimulada por baixas tarifas em 2011", disse Constantino Júnior. Neste ano, a empresa aérea quer virar o jogo. Ela abriu mão do crescimento para focar na rentabilidade. "À medida que sofremos uma pressão de custos, revisamos nosso plano de malha e enxergamos a necessidade de reduzir de 80 a 100 voos diários da companhia, 80% deles na Gol e 20% na Webjet", disse Constantino. Esse corte representa um ajuste médio de 8% nos 1.100 a 1.150 voos diários operados no primeiro bimestre de 2012 pela Gol e pela Webjet, companhia adquirida em 2011. Segundo Constantino, a empresa não deixará de operar nenhum destino. Os voos cortados são os menos rentáveis, a maioria deles noturnos, e para cidades onde a empresa já opera em outros horários. "Seria um erro permanecer com voos que dão prejuízo e talvez comprometam a sobrevivência da empresa", disse o presidente da Gol. Preços. Com menos voos, a expectativa da Gol é que os preços subam. Em 2012, o passageiro que quer viajar de avião, mas só se pagar pouco, terá mais dificuldade que no ano passado em encontrar passagens baratas. Além disso, para voar com aeronaves mais cheias, a Gol está revisando seu plano para a frota em 2012. A projeção ainda não está fechada, mas a empresa pretende reduzir o número de aviões em operação por meio de transferência de modelos para a Webjet, que opera aviões mais antigos e menores. Inicialmente, a empresa definiu que adicionará quatro aviões novos à frota da Gol e vai transferir dez aviões para a Webjet. Os modelos Boeing 737-300, em operação na Webjet, serão desativados. Com essa estratégia, a oferta de assentos de Gol e Webjet terá crescimento zero em 2012. No fim de 2011, Gol e Webjet voavam com 145 aviões. A taxa de ocupação da Gol no ano passado foi de 68,8%, abaixo da média do mercado. "Na ânsia de crescer, a Gol saiu comprando aviões nos últimos dois anos e acabou voando para rotas pouco rentáveis. Não conseguiu encher o avião e agora decidiu reduzir frequência e demitir", disse o consultor de aviação, Nelson Riet. A necessidade de cortar pilotos e comissários, revelada pelo Estado no dia 15 de março, é consequência desse processo de redução de voos. "Todo esse movimento de abertura de um programa de licenças não remuneradas e demissão voluntária para pilotos tem sido feito para se adequar à nova realidade da companhia", admitiu Constantino. "Estamos fazendo o possível para evitar demissões", completou. Na metade do mês, o Estado questionou a companhia sobre a intenção de cortar trabalhadores e frequências. A empresa respondeu, em comunicado ao jornal, que "não havia reestruturação em curso" e que as reduções de voos eram efeitos "sazonais", normais para períodos de baixa temporada. No dia 6 de março a Gol abriu um programa de licenças não remuneradas para pilotos e comissários. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a Gol informou que pretendia atingir 220 trabalhadores no programa de licenças, divididos entre pilotos e comissários. Questionado ontem, Constantino não quis informar sua meta de redução no número de tripulantes. Concorrência. A Gol não foi a única companhia brasileira a fechar no vermelho em 2011. A TAM registrou um prejuízo líquido de R$ 335,1 milhões no ano passado. As perdas menores da TAM são resultado, em parte, da atuação da empresa no mercado internacional. "A operação internacional está mais rentável que a doméstica. A oferta está mais equilibrada e o câmbio está favorecendo as viagens de brasileiros ao exterior", disse o consultor em aviação da Bain & Company, André Castellini. A Gol não quer perder esse filão e, apesar de afirmar diversas vezes que seu foco é o mercado doméstico, começará a voar para Miami até o dia 1.º de julho. "Mantemos o foco no mercado doméstico. No internacional, estamos explorando uma oportunidade. Mas o que não estamos dispostos a mudar é o conceito da empresa, que continuará a ser de baixo custo e com frota padronizada", disse Constantino.