O sistema previdenciário brasileiro caminha na direção de um colapso. Dados elaborados pelo governo mostram que tanto no Regime Geral, aplicado aos trabalhadores da iniciativa privada, quanto na previdência de servidores públicos civis e miltares da União, o deficit entre arrecadação e despesa vai aumentar de forma assustadora nas próximas décadas. O progressivo envelhecimento da população e a falta de controle das despesas colocam em risco o pagamento de aposentadorias a milhões de brasileiros que, se nada for feito, podem ver simplesmente evaporar a perspectiva de amparo na velhice.
No caso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), projeções que acompanham a proposta orçamentária de 2015, encaminhada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, apontam que a despesa total da autarquia com o pagamento de aposentadoria, pensões e outros benefícios deve passar de 7,52% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 para 13,25% em 2050. Com isso, o rombo nas conta da autarquia saltará de 0,89% para 6,39% do PIB, ou, em valores correntes, de R$ 51,1 bilhões para R$ 3,1 trilhões.
Entretanto, esses percentuais poderão ser ainda maiores porque foram utilizadas nos cálculos projeções de crescimento da economia menores do que as estimativas mais recentes. Para 2015, por exemplo, a expansão prevista é 2,5%, enquanto a alta deve ser de apenas 0,5%. Isso significa que a tendência é de o percentual da despesa em relação ao PIB ser maior.
No Regime Próprio da União, mesmo com a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), o quadro também é dramático. A soma dos rombos nos sistemas previdenciários de servidores civis e militares em 2015 deve chegar a R$ 75,4 bilhões, ou 1,31% do PIB. Em 2050, o valor saltará para R$ 270,9 bilhões.
em demanda, recursos para crédito retidos no BC voltam para o governo
Apesar dos esforços do governo para ampliar a oferta de crédito, há quase R$ 750 bilhões –valor recorde– recolhidos pelo Banco Central em operações diárias com o mercado, o "overnight", para equilibrar a quantidade de dinheiro circulando.
Petrobras e Vale espelham euforia e desalento na bolsa
A meta de se ter 5 milhões de pessoas físicas como acionistas de empresas abertas no Brasil até o fim deste ano é lembrada hoje como algo totalmente fora de questão, tendo em conta que no fim de agosto havia 550 mil investidores na bolsa local, número praticamente idêntico ao que existia quando o desafio foi lançado, ainda no fim de 2009.
Banco do Brasil lança nova linha de crédito para operações de custeio
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira que lançou na Expointer, tradicional evento agropecuário realizado em Esteio (RS), uma nova linha de crédito que oferece ao produtor rural a possibilidade de renovação simplificada, por cinco anos, de crédito destinado ao financiamento de operações de custeio.
Bovespa fecha em queda após pesquisas indicarem reação de Dilma
O cenário eleitoral ditou novamente o rumo da Bovespa. Desta vez, para baixo. O mercado doméstico passou por uma correção mais acentuada nesta quinta-feira, com investidores reagindo às pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas ontem à noite. Ao contrário do que se especulava no início desta semana — de que Marina Silva (PSB) continuaria abrindo vantagem sobre Dilma Rousseff (PT) — as duas pesquisas mostraram que a candidata à reeleição conseguiu reagir.
Poupança tem menor captação para agosto desde 2006
Pelo quarto mês consecutivo, a caderneta de poupança mostrou captação líquida de recursos, mas no mês de agosto o montante foi pouco expressivo, ficando em apenas R$ 518,319 milhões. Foi a menor captação para um mês de agosto desde 2006, quando houve saída de recursos. Os dados foram apresentados pelo Banco Central (BC). O montante representa pouco mais de 10% dos R$ 4,646 bilhões vistos em igual mês do ano passado. Em julho a poupança tinha registrado o melhor mês do ano, ao levantar R$ 4,028 bilhões.