Rápida e segura, opção de inibição da remessa de comprovantes eletrônicos pode ser solicitada pelos aposentados no autoatendimento do portal.
Infarto do miocárdio mata 80 mil pessoas por ano no Brasil, indica pesquisa
O infarto do miocárdio ou doença isquêmica do coração é um problema recorrente no país. Anualmente, são registrados 300 mil casos, que provocam cerca de 80 mil mortes. O infarto não escolhe sexo, raça ou idade, porém existem alguns fatores de risco que tornam a pessoa mais vulnerável, como estresse emocional, tabagismo, diabetes, sedentarismo, hipertensão arterial, histórico familiar de problemas coronarianos, alto índice de colesterol, sedentarismo, obesidade e ansiedade. “Podemos reduzir muito o risco de infarto, identificando e tratando os fatores de risco, deixando de fumar e não usando drogas”, destaca o cardiologista Marcelo Cantarelli, coordenador da campanha Coração Alerta.
A rapidez no atendimento é um dos fatores fundamentais para salvar vidas. Muitos óbitos poderiam ser evitados se os pacientes recebessem os primeiros socorros o mais rápido possível. Segundo os especialistas, a cada meia hora de demora no atendimento à vítima, o índice de mortalidade aumenta em 7%. Mas você saberia reconhecer os sintomas do infarto? Saberia o que fazer? A primeira pista de que está havendo o problema é uma dor intensa no centro do peito, irradiando para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo. Mas há outros (ver infografia), que, inclusive, podem ser confundidos com diferentes problemas. E esse é o grande perigo.
“Estava dormindo e acordei passando mal do estômago, com azia e dores. Me levantei e acabei vomitando. Voltei para a cama, e minha mulher, que é muito preocupada, disse que ia me levar ao hospital. Falei que estava tudo bem, que as dores e o mal-estar já estavam passando. Ela insistiu e, para evitar confusão, fui. Chegando lá, o médico disse que eu estava tendo um infarto”, conta o administrador de empresas Francisco Norberto Resende Moreira, 64 anos, de Belo Horizonte. “Correram comigo para a sala de operação e, quando acordei, horas mais tarde, já tinham feito todo o processo e colocado um stent. Ainda bem que não precisei de ponte de safena”, destaca Moreira, que teve o problema há cerca de 10 anos.
“Quando o corpo ‘falar’ é sinal de que o coração está em alerta. Por isso, procure socorro imediatamente”, alerta o cardiologista Marcelo Cantarelli. O coordenador da campanha Coração Alerta explica que o infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura. Isso impossibilita que uma quantidade suficiente de sangue chegue até a área do músculo cardíaco, que sofre um processo de aniquilamento celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca.
Eleição afeta Tesouro Direto e renda fixa
Muito se fala do impacto das pesquisas eleitorais na Bolsa, especialmente nas ações da Petrobras, mas o estrago do sobe e desce da corrida eleitoral é também elevado nos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, consequentemente, na maioria dos fundos de renda fixa disponíveis para aplicação.
Liberação de compulsório teve efeito desprezível sobre crédito
A liberação de compulsórios sobre depósitos a prazo feita pelo Banco Central entre julho e agosto teve até agora efeitos desprezíveis para aumentar o volume de crédito na economia. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, os recolhimentos compulsórios em dinheiro sobre depósitos a prazo feitos pelo conjunto de bancos caíram R$ 24 bilhões em agosto, ante julho.
Venda de títulos públicos pela internet bate recorde em 2014
Atraídos pela segurança e pela rentabilidade, cada vez mais investidores têm comprado papéis do governo. A venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somou R$ 3,39 bilhões em 2014. Segundo dados divulgados na última semana pelo Tesouro Nacional, as vendas de papéis por meio do Programa Tesouro Direto aumentaram 37,4% em relação aos oito primeiros meses do ano passado.
O montante é o maior registrado desde o início do programa, em 2002. A composição das vendas mostra que a maioria dos aplicadores quer se proteger da inflação. No ano, os títulos mais demandados foram os corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), responsáveis por 49,94% das vendas de janeiro a agosto.
Os investimentos de menor valor continuaram a liderar a preferência dos aplicadores. As vendas abaixo de R$ 5 mil concentraram 63,4% das operações no ano. “O Tesouro Direto foi criado justamente para atrair o pequeno investidor, que pode descobrir outros tipos de aplicações no sistema financeiro”, declara Fernando Garrido, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública.
Em segundo lugar, vieram os papéis prefixados (com juros definidos antecipadamente), que responderam por 29,41% das vendas. Em terceiro, ficaram os títulos vinculados à taxa Selic (juros básicos da economia), com participação de 20,64% no ano.
O número total de investidores cadastrados no programa alcançou 419.037, o que representa aumento de 15,7% nos últimos 12 meses. Somente em agosto, 6.221 participantes aderiram ao Tesouro Direto, o segundo maior volume mensal de ingressos, perdendo somente para julho, quando 6.333 pessoas passaram a fazer parte do programa.
Para Fernando Garrido, as taxas dos títulos públicos e o maior conhecimento da população contribuíram para a disseminação do Tesouro Direto. “Os títulos públicos estão rendendo em torno de 12,3% ao ano. É uma aplicação de retorno garantido. Isso atrai os investidores que buscam segurança”, diz.
A adesão crescente tem ampliado o volume de papéis aplicados por intermédio do programa. Atualmente, o estoque de títulos públicos aplicados no Tesouro Direto está em R$ 13,968 bilhões, alta de 22,63% em relação ao fim do ano passado. Desse total, 64% correspondem a títulos corrigidos pela inflação, 24% a papéis prefixados e 11,5% a títulos vinculados à Selic. Existe um resíduo de 0,6% de títulos atrelados ao dólar, tipo de papel não mais vendido no programa.
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.
A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional, que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente.
Ministro Guido Mantega: Ajuste fiscal ficará para próximo governo
Ministro da Fazenda afirma que consumidores ainda arcarão com reajustes na conta de luz neste ano, resultado da seca que aflige o país. Ele garante que os aumentos ficarão menores a partir de 2015, com a oferta maior de eletricidade. Analistas falam em alta média de 25%