O sentimento de aversão ao risco que ganhou força no mercado nas últimas semanas pode prejudicar os fluxos de capital para os emergentes até o fim do ano, na opinião de especialistas. Apesar de as aplicações em portfólios desses países até o terceiro trimestre terem sido mais fortes que no ano passado, a expectativa é que desacelerem a partir de agora.
Disputa presidencial não via tanta incerteza desde 1989
Esta é uma eleição surpreendente. Quando tudo já parecia encaminhado, as pesquisas trouxeram novas surpresas. Marina perdeu forças e Aécio, dado como descartado, ganhou esperanças. Já não sabemos qual dos dois acompanhará Dilma no segundo turno. A candidatura oficial se revigorou e saltou à frente, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Neste cenário, com tanta flutuação, não é recomendável fazer prognósticos. Pesquisas estão sendo aguardadas com ansiedade, por candidatos e eleitores, sobretudo pelos que querem derrotar o PT.
Iluminação rosa de monumentos da capital chama atenção para câncer de mama
Os monumentos de Brasília anoiteceram cor de rosa nesta quarta-feira (1º/10). A campanha Outubro Rosa chama atenção para a importância do diagnóstico precoce no combate ao câncer de mama.
Aumento de prazos para empréstimo consignado agrada aposentados
A portaria que fixa em 72 o número máximo de prestações “mensais e sucessivas” para pagamento de empréstimo pessoal e cartão de crédito foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (1°/10). De acordo com levantamento do Ministério da Previdência Social, considerando os contratos ativos em agosto deste ano, 91% das dívidas contraídas por empréstimo consignado tinham prazo entre 49 e 60 meses para liquidação. Cerca de 61% estavam no limite máximo de 60 meses.
Um terço de 96 países pesquisados não oferece qualidade de vida aos idosos
O aumento de 60 para 72 do número de parcelas para pagamento de empréstimos consignados para aposentados foi bem recebido pela Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap). Segundo o diretor Financeiro da Cobap, Luiz Adalberto da Silva, com mais prazo, os idosos terão condições de planejar melhor o orçamento, além de uma “folga no bolso” que possibilitará, a muitos, a compra – e o uso – de medicamentos.
O mundo está maltratando os mais velhos. Na véspera do dia internacional do idoso, um levantamento feito em 96 países, inclusive o Brasil, mostra que um terço das nações não consegue oferecer qualidade de vida àqueles que passaram dos 60 anos, um contingente de quase 900 milhões e que deve dobrar até 2015. Governos e sociedade falham em oferecer renda, saúde, segurança e transporte adequado, conclui o relatório da Universidade de Southampton e da HelpAge International, uma ONG voltada à defesa dos direitos da população nessa faixa etária. O documento, produzido com a mesma metodologia aplicada pelas Nações Unidas para a construção do Índice de Desenvolvimento Humano, se propõe a nortear políticas públicas que atendam as necessidades dessa parcela da sociedade.
A partir de questionários aplicados na maior parte dos países investigados e da compilação de estatísticas nacionais e internacionais, o Centro de Pesquisa do Envelhecimento da Universidade de Southampton, na Inglaterra, calculou o Índice Global AgeWatch 2014, representando 91% dos idosos do mundo. No ranking do bem-estar social e econômico, a Noruega ocupa o topo e, no outro extremo, está o Afeganistão. O Brasil fica abaixo da média: 58º lugar, puxado para baixo pela sensação de insegurança e a insatisfação dos mais velhos com o transporte público.
Comparado à primeira edição do Index, de 2013, o Brasil despencou 27 posições. No ano passado, de 91 países pesquisados, ficou em 31º. Apesar de uma leve melhora nos quesitos seguridade social (12° no primeiro ranking contra 14°) e emprego/educação (66º contra 68º), caiu em saúde (43º contra 41º) e sofreu uma queda significativa no domínio ambiente social, que mede as conexões, a segurança física, a liberdade civil e o acesso ao sistema de transportes. No ano passado, estava no 40° lugar no ranking desse grupo e, agora, ocupa a 87ª posição, atrás da Cisjordânia/Faixa de Gaza (63ª), do Paquistão (81ª) e da Ucrânia (85ª), por exemplo.
De acordo com a gerontóloga Laura Mello Machado, integrante do conselho consultivo da HelpAid International, o que fez com que o índice despencasse foi a percepção de insegurança e a insatisfação com o transporte público. “Os dados quantitativos foram os mesmos, mas ocorre que, no ano passado, as entrevistas qualitativas foram realizadas com uma amostra menor e menos representativa, com pessoas acima de 50 anos, que nem são idosas assim”, explica. Para o índice de 2014, os entrevistadores buscaram uma população mais representativa da terceira idade.
Pesquisa mostra que idosos são maioria dos pacientes com câncer
Uma pesquisa inédita do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) mostrou que os idosos correspondem à metade dos atendimentos na unidade. A pesquisa foi feita para marcar o Dia Mundial do Idoso. De acordo com os dados apurados, os homens com mais de 60 anos representam 61% das pessoas em tratamento. Entre os tipos de tumores mais comuns estão os dos órgãos genitais (próstata, pênis e testículos), órgãos digestivos (estômago, esôfago, intestino, cólon e reto) e aparelho respiratório.