Um terço de 96 países pesquisados não oferece qualidade de vida aos idosos

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O aumento de 60 para 72 do número de parcelas para pagamento de empréstimos consignados para aposentados foi bem recebido pela Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap). Segundo o diretor Financeiro da Cobap, Luiz Adalberto da Silva, com mais prazo, os idosos terão condições de planejar melhor o orçamento, além de uma “folga no bolso” que possibilitará, a muitos, a compra – e o uso – de medicamentos.

O mundo está maltratando os mais velhos. Na véspera do dia internacional do idoso, um levantamento feito em 96 países, inclusive o Brasil, mostra que um terço das nações não consegue oferecer qualidade de vida àqueles que passaram dos 60 anos, um contingente de quase 900 milhões e que deve dobrar até 2015. Governos e sociedade falham em oferecer renda, saúde, segurança e transporte adequado, conclui o relatório da Universidade de Southampton e da HelpAge International, uma ONG voltada à defesa dos direitos da população nessa faixa etária. O documento, produzido com a mesma metodologia aplicada pelas Nações Unidas para a construção do Índice de Desenvolvimento Humano, se propõe a nortear políticas públicas que atendam as necessidades dessa parcela da sociedade.

A partir de questionários aplicados na maior parte dos países investigados e da compilação de estatísticas nacionais e internacionais, o Centro de Pesquisa do Envelhecimento da Universidade de Southampton, na Inglaterra, calculou o Índice Global AgeWatch 2014, representando 91% dos idosos do mundo. No ranking do bem-estar social e econômico, a Noruega ocupa o topo e, no outro extremo, está o Afeganistão. O Brasil fica abaixo da média: 58º lugar, puxado para baixo pela sensação de insegurança e a insatisfação dos mais velhos com o transporte público.

Comparado à primeira edição do Index, de 2013, o Brasil despencou 27 posições. No ano passado, de 91 países pesquisados, ficou em 31º. Apesar de uma leve melhora nos quesitos seguridade social (12° no primeiro ranking contra 14°) e emprego/educação (66º contra 68º), caiu em saúde (43º contra 41º) e sofreu uma queda significativa no domínio ambiente social, que mede as conexões, a segurança física, a liberdade civil e o acesso ao sistema de transportes. No ano passado, estava no 40° lugar no ranking desse grupo e, agora, ocupa a 87ª posição, atrás da Cisjordânia/Faixa de Gaza (63ª), do Paquistão (81ª) e da Ucrânia (85ª), por exemplo.

De acordo com a gerontóloga Laura Mello Machado, integrante do conselho consultivo da HelpAid International, o que fez com que o índice despencasse foi a percepção de insegurança e a insatisfação com o transporte público. “Os dados quantitativos foram os mesmos, mas ocorre que, no ano passado, as entrevistas qualitativas foram realizadas com uma amostra menor e menos representativa, com pessoas acima de 50 anos, que nem são idosas assim”, explica. Para o índice de 2014, os entrevistadores buscaram uma população mais representativa da terceira idade. 

O aumento de 60 para 72 do número de parcelas para pagamento de empréstimos consignados para aposentados foi bem recebido pela Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap). Segundo o diretor Financeiro da Cobap, Luiz Adalberto da Silva, com mais prazo, os idosos terão condições de planejar melhor o orçamento, além de uma “folga no bolso” que possibilitará, a muitos, a compra – e o uso – de medicamentos.

O mundo está maltratando os mais velhos. Na véspera do dia internacional do idoso, um levantamento feito em 96 países, inclusive o Brasil, mostra que um terço das nações não consegue oferecer qualidade de vida àqueles que passaram dos 60 anos, um contingente de quase 900 milhões e que deve dobrar até 2015. Governos e sociedade falham em oferecer renda, saúde, segurança e transporte adequado, conclui o relatório da Universidade de Southampton e da HelpAge International, uma ONG voltada à defesa dos direitos da população nessa faixa etária. O documento, produzido com a mesma metodologia aplicada pelas Nações Unidas para a construção do Índice de Desenvolvimento Humano, se propõe a nortear políticas públicas que atendam as necessidades dessa parcela da sociedade.

A partir de questionários aplicados na maior parte dos países investigados e da compilação de estatísticas nacionais e internacionais, o Centro de Pesquisa do Envelhecimento da Universidade de Southampton, na Inglaterra, calculou o Índice Global AgeWatch 2014, representando 91% dos idosos do mundo. No ranking do bem-estar social e econômico, a Noruega ocupa o topo e, no outro extremo, está o Afeganistão. O Brasil fica abaixo da média: 58º lugar, puxado para baixo pela sensação de insegurança e a insatisfação dos mais velhos com o transporte público.

Comparado à primeira edição do Index, de 2013, o Brasil despencou 27 posições. No ano passado, de 91 países pesquisados, ficou em 31º. Apesar de uma leve melhora nos quesitos seguridade social (12° no primeiro ranking contra 14°) e emprego/educação (66º contra 68º), caiu em saúde (43º contra 41º) e sofreu uma queda significativa no domínio ambiente social, que mede as conexões, a segurança física, a liberdade civil e o acesso ao sistema de transportes. No ano passado, estava no 40° lugar no ranking desse grupo e, agora, ocupa a 87ª posição, atrás da Cisjordânia/Faixa de Gaza (63ª), do Paquistão (81ª) e da Ucrânia (85ª), por exemplo.

De acordo com a gerontóloga Laura Mello Machado, integrante do conselho consultivo da HelpAid International, o que fez com que o índice despencasse foi a percepção de insegurança e a insatisfação com o transporte público. “Os dados quantitativos foram os mesmos, mas ocorre que, no ano passado, as entrevistas qualitativas foram realizadas com uma amostra menor e menos representativa, com pessoas acima de 50 anos, que nem são idosas assim”, explica. Para o índice de 2014, os entrevistadores buscaram uma população mais representativa da terceira idade. 

Fonte: Correio Braziliense

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