Os bancos propõe pagar 7,1% de reajuste salarial para a categoria. O índice corresponde a 0,97% de aumento real para os salários e demais verbas, como vales e auxílios, e foi considerado insuficiente pelos bancários. Assim, a greve, que completou 16 dias na sexta 4, continua por tempo indeterminado.
BB Seguridade quer chegar a 30% dos clientes do BB
Entre as ações no topo das recomendações de analistas, a BB Seguridade tem atraído atenções pelo forte ritmo de vendas de seguros, entrega de resultados robustos, alta rentabilidade e farta distribuição de dividendos. E segundo Marcelo Labuto, presidente da BB Seguridade, esse é um cenário que será mantido pelos próximos anos apenas com o potencial que a companhia tem dentro de casa.
Os produtos de seguros da BB Seguridade atingem hoje 13% da base de correntistas do Banco do Brasil, o que equivale a cerca de 4 milhões de clientes. A meta é mais do que dobrar esse percentual e chegar a 30% da base de clientes em cinco anos, segundo Labuto. Só com os potenciais clientes dentro da base do banco tenho conforto para crescer com esse nível de rentabilidade pelos próximos três a quatro anos, afirma. Labuto também cita outros dois fatores macroeconômicos de crescimento: o bônus demográfico e o cenário de pleno emprego no país.
Com 30% dos clientes do banco, a BB Seguridade se equipararia ao nível de alcance que a concorrente Bradesco Seguros tem na base de clientes de seu banco controlador, hoje de 25%. O grupo segurador do Bradesco responde por 30% do lucro do banco. A BB Seguridade representa 20% dos ganhos do BB.
O atual patamar de 13% da base do BB representa a mesma fatia que o braço de seguros tinha em sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) em abril. De lá para cá, as companhias subsidiárias de seguros, previdência aberta e títulos de capitalização da BB Seguridade têm crescido acima da média do mercado, mas ainda assim o percentual continua o mesmo.
Isso acontece porque a base de clientes do banco cresce muito. São abertas entre 10 mil a 14 mil novas contas correntes por dia, diz Labuto, que antes de assumir a companhia era diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil. Daí a dificuldade de aumentar o alcance dentro da base de correntistas mesmo ganhando mercado. É um problema bom, brinca.
No segundo trimestre, a BB Seguridade apresentou faturamento de R$ 11,5 bilhões em prêmios de seguros, previdência aberta e capitalização, 36,7% maior sobre o mesmo período do ano passado. No período, o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio - considerando a distribuição de R$ 817,8 milhões em dividendos - foi de 42,2%.
O nível de distribuição de dividendos de 80% do lucro para os acionistas deve ser mantido, segundo Labuto. E não só para remunerar o Banco do Brasil. O negócio se dá na operação, não no ganho financeiro, afirma. Segundo ele, a companhia retém o mínimo necessário para questões de capital e possíveis oportunidades de investimento.
Para aumentar a distribuição de seguros dentro da base do BB, a companhia criou junto com o banco algumas ferramentas com base no perfil do cliente. Labuto explica que o BB mapeia o comportamento dos clientes, mas que até o ano passado essas informações eram usadas apenas no desenvolvimento de produtos. Agora, passamos a usar essas informações para auxiliar o processo de vendas, conta. Temos mapeados os clientes que queremos pescar, o que é mais eficiente do que tirar o pedido no meio da calçada.
ANABB acompanha reunião entre representantes do Besc e parlamentares sobre fechamento de agências
Representantes dos funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) foram recebidos, nesta terça-feira (8/10), na Câmara dos Deputados, em Brasília, por parlamentares do Fórum Parlamentar Catarinense para falar sobre a manutenção de agências remanescentes do Besc após a incorporação pelo Banco do Brasil. A ANABB acompanhou o encontro e tem estado presente em demais reuniões no Congresso Nacional sobre este e outros temas de interesse do funcionalismo do BB.
O contrato de incorporação previa a manutenção das agências Besc/BB em Santa Catarina por cinco anos em todas as localidades em que o Besc estivesse presente. O prazo se encerra agora, em outubro.
Relatório Anual: A PREVI quer ouvir você
Mais uma vez, o Relatório reunirá as informações financeiras e de sustentabilidade em um único documento, seguindo as diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative).
BB Seguridade quer chegar a 30% dos clientes do BB
Entre as ações no topo das recomendações de analistas, a BB Seguridade tem atraído atenções pelo forte ritmo de vendas de seguros, entrega de resultados robustos, alta rentabilidade e farta distribuição de dividendos. E segundo Marcelo Labuto, presidente da BB Seguridade, esse é um cenário que será mantido pelos próximos anos apenas com o potencial que a companhia tem dentro de casa.
Os produtos de seguros da BB Seguridade atingem hoje 13% da base de correntistas do Banco do Brasil, o que equivale a cerca de 4 milhões de clientes. A meta é mais do que dobrar esse percentual e chegar a 30% da base de clientes em cinco anos, segundo Labuto. Só com os potenciais clientes dentro da base do banco tenho conforto para crescer com esse nível de rentabilidade pelos próximos três a quatro anos, afirma. Labuto também cita outros dois fatores macroeconômicos de crescimento: o bônus demográfico e o cenário de pleno emprego no país.
Com 30% dos clientes do banco, a BB Seguridade se equipararia ao nível de alcance que a concorrente Bradesco Seguros tem na base de clientes de seu banco controlador, hoje de 25%. O grupo segurador do Bradesco responde por 30% do lucro do banco. A BB Seguridade representa 20% dos ganhos do BB.
O atual patamar de 13% da base do BB representa a mesma fatia que o braço de seguros tinha em sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) em abril. De lá para cá, as companhias subsidiárias de seguros, previdência aberta e títulos de capitalização da BB Seguridade têm crescido acima da média do mercado, mas ainda assim o percentual continua o mesmo.
Isso acontece porque a base de clientes do banco cresce muito. São abertas entre 10 mil a 14 mil novas contas correntes por dia, diz Labuto, que antes de assumir a companhia era diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil. Daí a dificuldade de aumentar o alcance dentro da base de correntistas mesmo ganhando mercado. É um problema bom, brinca.
No segundo trimestre, a BB Seguridade apresentou faturamento de R$ 11,5 bilhões em prêmios de seguros, previdência aberta e capitalização, 36,7% maior sobre o mesmo período do ano passado. No período, o retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio - considerando a distribuição de R$ 817,8 milhões em dividendos - foi de 42,2%.
O nível de distribuição de dividendos de 80% do lucro para os acionistas deve ser mantido, segundo Labuto. E não só para remunerar o Banco do Brasil. O negócio se dá na operação, não no ganho financeiro, afirma. Segundo ele, a companhia retém o mínimo necessário para questões de capital e possíveis oportunidades de investimento.
Para aumentar a distribuição de seguros dentro da base do BB, a companhia criou junto com o banco algumas ferramentas com base no perfil do cliente. Labuto explica que o BB mapeia o comportamento dos clientes, mas que até o ano passado essas informações eram usadas apenas no desenvolvimento de produtos. Agora, passamos a usar essas informações para auxiliar o processo de vendas, conta. Temos mapeados os clientes que queremos pescar, o que é mais eficiente do que tirar o pedido no meio da calçada.
Comissões vão debater utilização de superávit de fundos de pensão
Requerimento apresentado pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) que propõe a realização de audiência pública para tratar da utilização de superávit dos fundos de pensão foi aprovado nesta terça-feira (1º) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O debate será realizado em conjunto com a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Por meio da Resolução 26/2008, o Conselho de Gestão da Previdência Complementar abriu a possibilidade de devolução de parte do superávit dos fundos de pensão às empresas patrocinadoras. No caso do Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), por exemplo, o superávit retornaria ao banco.
A medida é contestada pelas entidades de trabalhadores. Elas consideram que a resolução vai além do previsto nas Leis Complementares 108 e 109/2001. De acordo com essa legislação, o superávit deve formar reserva de contingência e reserva especial para revisão do plano de previdência complementar. Caso essa revisão implique redução de contribuições, esse procedimento deve obedecer a mesma proporção das contribuições de participantes (funcionários) e patrocinadoras (empresas).
Mesmo antes da resolução, a ex-senadora Heloísa Helena pediu a investigação da prática, por meio da Proposta de Fiscalização (PFS) 1/2005, que tramita na CMA e tem como relator o senador Flexa Ribeiro.
No ano passado, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) apresentou projeto (PDS 275/2012) para suspender a possibilidade de devolução de superávit, prevista na resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar. Essa matéria tramita na CAE.
Para discutir o assunto, serão convidados Jaime Mariz de Faria Júnior, secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social; Isa Musa de Noronha, presidente da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil e conselheira deliberativa da ANABB; Ruy Brito Pedrosa, assessor previdenciário da Associação dos Funcionários Aposentados do Banestado; José Maria Rabelo, diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc); além de representantes da Advocacia- Geral da União e da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.