Representantes dos funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) foram recebidos, nesta terça-feira (8/10), na Câmara dos Deputados, em Brasília, por parlamentares do Fórum Parlamentar Catarinense para falar sobre a manutenção de agências remanescentes do Besc após a incorporação pelo Banco do Brasil. A ANABB acompanhou o encontro e tem estado presente em demais reuniões no Congresso Nacional sobre este e outros temas de interesse do funcionalismo do BB.
O contrato de incorporação previa a manutenção das agências Besc/BB em Santa Catarina por cinco anos em todas as localidades em que o Besc estivesse presente. O prazo se encerra agora, em outubro.
Representantes dos funcionários do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) foram recebidos, nesta terça-feira (8/10), na Câmara dos Deputados, em Brasília, por parlamentares do Fórum Parlamentar Catarinense para falar sobre a manutenção de agências remanescentes do Besc após a incorporação pelo Banco do Brasil. A ANABB acompanhou o encontro e tem estado presente em demais reuniões no Congresso Nacional sobre este e outros temas de interesse do funcionalismo do BB.
O contrato de incorporação previa a manutenção das agências Besc/BB em Santa Catarina por cinco anos em todas as localidades em que o Besc estivesse presente. O prazo se encerra agora, em outubro.
Na reunião, o coordenador de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Florianópolis, Milano Cavalcanti, que também é integrante do Grupo de Assessoramento Temático da ANABB (Novos Funcionários (pós-97) e Bancos Incorporados), falou sobre os problemas que os municípios de Santa Catarina terão caso fiquem sem agências bancárias e ressaltou a importância das agências para o desenvolvimento da região. “O Estado tem como característica a agricultura familiar, e segundo um dado divulgado recentemente pelo Plano Safra, 57% dos recursos disponibilizados pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) são distribuídos entre Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. A fatia de SC é quase 20% de todo o recurso nacional. O fato de ter o banco presente em seus municípios favorece que este recurso chegue à mão do pequeno agricultor”, ressalta Cavalcanti.
O sindicato alerta para a necessidade de renovação do contrato entre o Governo do Estado e o BB, garantindo o funcionamento das agências. O fechamento dos postos de atendimento acarretaria dificuldades aos clientes, perda de centenas de empregos diretos e indiretos, além da redução de recursos para os municípios.
O deputado federal Jorginho Mello (PR/SC) já enviou ofício ao presidente do BB, Aldemir Bendine, e ao governador de SC, Raimundo Colombo. O Fórum Parlamentar Catarinense também vai enviar um documento ao Banco do Brasil para reforçar a necessidade da manutenção das agências, principalmente em municípios que contam apenas com uma agência bancária. “Defendemos a manutenção da cláusula contratual e que mantenha nos municípios de Santa Catarina no mínimo uma agência. Onde estiver Besc e BB poderia até fechar uma, mas não pode ficar sem nenhuma”, conclui o deputado.
A ANABB aguarda uma resposta do Banco do Brasil sobre este assunto.
Fonte: Agência ANABB