Os bancos propõe pagar 7,1% de reajuste salarial para a categoria. O índice corresponde a 0,97% de aumento real para os salários e demais verbas, como vales e auxílios, e foi considerado insuficiente pelos bancários. Assim, a greve, que completou 16 dias na sexta 4, continua por tempo indeterminado.
Os bancos propõe pagar 7,1% de reajuste salarial para a categoria. O índice corresponde a 0,97% de aumento real para os salários e demais verbas, como vales e auxílios, e foi considerado insuficiente pelos bancários. Assim, a greve, que completou 16 dias na sexta 4, continua por tempo indeterminado.
Em negociação na tarde de sexta 4, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou proposta que prevê, ainda, 7,5% de reajuste para o piso (1,35% de aumento real) e não altera o modelo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados de 90% do salário-base mais valor fixo e valor adicional de 2% do lucro líquido distribuído linearmente entre os funcionários). Apenas reajusta em 10% a parte fixa e o teto da parcela adicional, sem alteração nos percentuais do lucro líquido distribuído. A maioria dos trabalhadores não seria beneficiada com a mudança.
Quanto às cotas sociais, a proposta apresentada nessa sexta também não dialoga com um dos principais problemas da categoria que é a pressão por metas. Nem atende a reivindicação por novas conquistas.
Em relação às demais cláusulas, permanece o que foi apresentado no dia 5, quando os bancos aceitaram reduzir o prazo de apuração do instrumento de combate ao assédio moral de até 60 para até 45 dias, além de criar um grupo de trabalho para análise das causas dos afastamentos por doença ocupacional no setor.
Na ocasião, também foi debatida a realização de um seminário para discutir as mudanças tecnológicas nos bancos com o objetivo de debater o impacto da tecnologia sobre o trabalho do bancário.
Também foi proposta a não devolução do adiantamento emergencial de salário dos afastados por doença ocupacional que o INSS considera apto e o banco inapto ao trabalho. Trata-se da cláusula 59, parágrafo 1º, alínea b, que hoje prevê a devolução desse adiantamento com limite mensal de 30% da remuneração líquida. De acordo com o proposto, os bancários não terão mais de devolver esse adiantamento.
A próxima assembleia está prevista para o dia 7 de outubro.
Fonte: Agência ANABB