Mercado imobiliário em pauta

Dois eventos realizados pela PREVI reuniram executivos, profissionais do mercado, síndicos de investimentos imobiliários da entidade, parceiros negociais e institucionais para debaterem temas relevantes para o setor.

A última semana foi marcada por dois encontros promovidos pela PREVI destinados a debater temas importantes para o setor imobiliário. Na quarta-feira, 5/11, foi realizado pela primeira vez o Fórum PREVI de Investimentos Imobiliários, com o objetivo de discutir ideias e projetos, estudar cenários e debater os potenciais acontecimentos capazes de influenciar o setor de imóveis no Brasil. O evento reuniu na sede da PREVI executivos, profissionais do mercado, síndicos de investimentos imobiliários da entidade, parceiros negociais e institucionais, gestores de fundos, consultorias e outros fundos de pensão. 

Em 2012, um terço dos acidentes fatais ocorreu por distração dos motoristas

Uma família em choque, duas crianças órfãs e uma vida perdida abruptamente em um acidente de trânsito. Parentes da psicóloga Andréia Matos Lima, 33 anos, ainda estão estarrecidos com a morte dela, há exatos 15 dias. Para eles, ficou ainda mais difícil aceitar a tragédia quando descobriram a suposta causa do acidente: uma troca de mensagens por meio do aplicativo WhatsApp, enquanto ela voltava para casa. A jovem perdeu o controle do veículo, subiu no meio-fio, invadiu o canteiro central, bateu em três árvores e parou cerca de 500m depois. Os bombeiros tentaram reanimá-la por cerca de 10 minutos.

O caso reforça a tese de que o uso do celular ao volante é tida como a principal causa de distração no tráfego. Nos Estados Unidos, a infração tem tratamento de epidemia. No Brasil, no entanto, os estudos sobre o uso do aparelho pelo condutor com o carro em movimento ainda são pontuais. O primeiro levantamento do gênero no DF apontou que, dos 393 acidentes fatais ocorridos em 2012, 117 foram provocados por condutores distraídos, segundo o Departamento de Trânsito (Detran). O número de mortos pode ser maior porque um acidente pode ter mais de uma vítima.

O professor da Universidade de Brasília (UnB) Hartmut Gunther afirma que o brasileiro tem a necessidade de se comunicar o tempo todo e já sai da garagem falando ao celular. Especialista em comportamento no trânsito, ele defende que a multa para quem dirige e usa o telefone deve ser tão pesada quanto a aplicada para o motorista alcoolizado, além de haver mais fiscalização. “No caso dos jovens, a situação é pior. O sentimento de liberdade e de invulnerabilidade dos mais novos é um obstáculo para a conscientização. Pensam que nada vai acontecer com eles.”

O tio da psicóloga Andréia, o pastor da Igreja Batista Central Ricardo Espíndola, decidiu falar sobre a morte da sobrinha como forma de alertar a sociedade. Ele disse que a família soube que ela estava ao celular ainda no local do acidente, registrado na Avenida das Nações. Mais tarde, os familiares descobriram que ela tratava de assuntos relacionados ao caçula. “A gente nunca imagina que o risco é tão real. Cansei de usar o WhatsApp. Não vale a pena. Não mudamos o mundo mandando uma mensagem, mas podemos preservar a nossa vida e a de outros”, afirma.

Táxi pré-pago ainda é motivo de briga entre concessionária e sindicato

O Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas (Sinpetáxi) conseguiu, por meio de uma liminar publicada no último sábado, derrubar o funcionamento do único ponto de táxi-conveniência no terminal. No entanto, a Inframerica, administradora do aeroporto, não abre mão de oferecer o serviço aos passageiros. Ontem, taxistas da empresa contratada pela concessionária foram autuados pela Secretaria de Transporte sob o argumento de que não poderiam trabalhar no local, mas a Inframerica argumenta que é de sua competência a logística (a assessoria frisou que o termo é este) sobre os serviços oferecidos na área sob sua concessão.

O imbróglio se arrasta há mais de dois anos, quando a Inframerica convocou sindicatos, cooperativas, governo e empresas de táxi para tratar da implementação do serviço pré-pago de transporte no aeroporto. Segundo a concessionária, Brasília é a única cidade com mais de 8 milhões de passageiros anuais que ainda não conta com o serviço. Nele, cada trecho possui um valor tabelado, 25% mais caro do que o convencional, pago pelo cliente antes da corrida. Se o valor pago no voucher for menor do que o auferido no taxímetro, o prejuízo fica com a empresa. Caso contrário, a diferença é devolvida. Além de atendentes bilíngues, há atrativos, como carros acessíveis, serviço de recepção e pagamento por cartão de crédito, por exemplo.

Para a Inframerica, o uso do sistema pré-pago é uma opção demandada pelos usuários. “Brasília é uma das poucas cidades do país e do mundo que não possui essa alternativa, que dá mais conforto ao usuário. Defendemos a democratização das oportunidades de oferta de serviço e trabalhamos pelo interesse público com a garantia da ampla e livre concorrência. Por isso, a Inframerica está em tratativas com outras cinco empresas de táxi da capital federal para ofertar novas opções aos passageiros”, explica a Inframerica em nota.

Na semana passada, o sindicato concordou com a regulamentação do serviço pré-pago, mas voltou atrás no acordo. Segundo a presidente da entidade, Maria do Bonfim, é preciso garantir que qualquer taxista poderá atuar no sistema pré-pago. “Com isso, passamos a funcionar cobrando a mesma tarifa dos demais táxis, mas o desembargador Sérgio Rocha, do TJDFT, entendeu que estávamos funcionando como táxi pré-pago, onde há preços tabelados, e isso não ocorreu”, defende o advogado Walter Moura, que patrocina a causa da Táxi na Mão.

Reajuste de até 6% no preço da gasolina chega aos postos do DF

O reajuste do preço da gasolina na refinaria chegou às bombas. Nos postos da Gasol, rede líder no Distrito Federal e no Entorno, os aumentos verificados ontem variavam de 3% a 6%. Em Águas Claras e em Brasília, o litro da versão aditivada subiu de R$ 3,15 e R$ 3,25, respectivamente, para R$ 3,35. A comum, por sua vez, passou a custar R$ 3,19. Na sexta-feira, a Petrobras reajustou suas tabelas no atacado em 3% para a gasolina e 5% para o diesel. A expectativa era de que a mudança fosse repassada integralmente ao bolso do consumidor.

O supervisor de academia Lucas Rocha ficou surpreso ao saber que seria o último cliente de um posto no Cruzeiro Novo a pagar no preço antigo. “Dei sorte. Mas ela vai durar pouco tempo”, disse. Ele colocou R$ 50 no tanque e lamenta que passará a gastar até R$ 250 por mês com combustível. Mas alguns postos do Plano Piloto vão esperar até sexta-feira para reajustar. É o caso da rede Jarjour, nos eixinhos Norte e Sul, buscando tirar clientes da concorrência com gasolina comum e aditivada a R$ 3,12.

No posto Porto Belo, vizinho ao Jarjour, no eixinho Sul, os preços são os mesmos do vizinho. O trocador de óleo do Porto Belo, Gilvani Pereira, garante que eles serão os últimos a aumentar. O gerente de pista, Tiago Cerqueira, do Posto da Torre, no Setor Hoteleiro Sul, avisou que mandaria alguém fazer uma ronda na região para decidir o valor que passará a cobrar. “Costumamos cobrar sempre três centavos a menos que a concorrência”, explicou.

Efeito no etanol

Por enquanto, o impacto do reajuste da gasolina sobre o etanol é nulo. Mas a expectativa é que o aumento vai chegar. Se depender dos usineiros de São Paulo, a mudança no preço do combustível verde ocorrerá tão logo seja possível. Naquele estado, o álcool hidratado já custa quase 5% mais desde a semana passada, bem mais que a implementada nas refinarias da Petrobras.

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