Petrobras cita investigação e adia balanço em um mês

A Petrobras confirmou ontem à noite que não vai divulgar hoje o resultado do terceiro trimestre do ano junto com o relatório de revisão da PwC, sua auditoria externa. Termina nesta sexta o prazo oficial dado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a apresentação das demonstrações contábeis do período. A companhia informou que estima que conseguirá publicar o balanço apenas em 12 de dezembro, e mesmo assim sem o parecer de revisão da PwC.

Bendine negocia acordo com a CVM

Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil (BB), negocia um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por violação do período de silêncio durante a oferta inicial de ações da BB Seguridade, no ano passado.

Meta de fundo de pensão muda e se torna variável

O governo prepara um pacote de medidas para adaptar os fundos de pensão à nova realidade econômica. Uma das primeiras iniciativas será reduzir a meta de rentabilidade deste ano e estabelecer que, a partir de 2015, ela passe a ser variável, oscilando de acordo com as taxas de juros dos títulos públicos de longo prazo indexados à inflação (NTN-B).

Patrimônio de fundos de pensão deve atingir R$ 3,4 tri em 2035

O patrimônio dos fundos de pensão brasileiros pode chegar a R$ 3,4 trilhões em 2035, projeta a Abrapp, associação que reúne os fundos de pensão, aumentando a participação do setor em relação ao PIB do país dos atuais 13,8% para 40%. A ousada projeção calcula um crescimento real do atual patrimônio de R$ 670 bilhões do sistema de 7,7% ao ano.

BC volta a registrar perdas com swaps

O Banco Central voltou a registrar prejuízo contábil nas suas operações de swap cambial. A forte alta da cotação da moeda americana neste mês, que ontem chegou a R$ 2,56, fez com que o balanço de ganhos e perdas desde o início da oferta de instrumentos cambiais, em meados de 2013, entrasse na terça-feira no negativo, em R$ 6,6 bilhões.

Efeito limitado da política monetária

O Banco Central Europeu vai manter as taxas baixas e está pronto para tomar medidas adicionais se as expectativas de inflação não melhorarem, disse o presidente da instituição, Mario Draghi. Em conferência em Roma, Draghi afirmou que a combinação do BCE de juros muito baixos e expansão de balanço criou "um grau sem precedentes de acomodação monetária". No entanto, ele disse que a política monetária sozinha tem efeito limitado e, para que os efeitos sejam sentidos na economia real, bancos precisam fazer mais para ajudar os empréstimos.

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