Bendine negocia acordo com a CVM

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Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil (BB), negocia um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por violação do período de silêncio durante a oferta inicial de ações da BB Seguridade, no ano passado.

Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil (BB), negocia um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por violação do período de silêncio durante a oferta inicial de ações da BB Seguridade, no ano passado.

Bendine se propõe a pagar R$ 100 mil à CVM para encerrar o processo sem um julgamento, segundo informações publicadas no Diário Oficial da União.

O comitê de termo de compromisso e a procuradoria especializada da CVM consideraram a proposta adequada por representar "compromisso suficiente a desestimular a prática de condutas assemelhadas".

No entanto, quando a proposta foi submetida para a avaliação do colegiado da autarquia, os diretores da CVM solicitaram uma renegociação da oferta apresentada.

Entre outras declarações feitas à época, Bendine falou sobre o interesse de investidores internacionais e pessoas físicas na oferta, sobre a volatilidade dos papéis e sobre a precificação da operação. Entre elas, afirmou: "Decidimos manter os R$ 17 para que o banco e os investidores tivessem lucro. Procuramos um preço justo".

Em sua defesa, Bendine alegou que a reportagem foi veiculada depois que todos os pedidos de reserva do varejo já haviam sido concluídos.

A área técnica da CVM avaliou que "de modo geral, as declarações feitas à imprensa por Bendine cuidaram apenas de aspectos favoráveis ao investimento, criando, portanto, um contexto "simpático" à oferta, já que não havia nenhuma menção a aspectos menos favoráveis ou a fatores de risco incidentes sobre a emissora e seus negócio". E, uma vez que as declarações de Bendine foram publicadas em 30 de abril de 2013 e o anúncio de encerramento da oferta publicado em 15 de maio, "resta formalmente caracterizada a infração" à instrução CVM 400, que estabelece período de silêncio para as operações.

Procurada, a assessoria do BB respondeu que a proposta segue os parâmetros de muitos outros termos de compromisso do gênero, analisados pela CVM. "O Banco do Brasil não vai se posicionar, tendo em vista que as argumentações ainda estão sob análise do órgão regulador."

Fonte: Valor econômico

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