Em 2012, um terço dos acidentes fatais ocorreu por distração dos motoristas

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Uma família em choque, duas crianças órfãs e uma vida perdida abruptamente em um acidente de trânsito. Parentes da psicóloga Andréia Matos Lima, 33 anos, ainda estão estarrecidos com a morte dela, há exatos 15 dias. Para eles, ficou ainda mais difícil aceitar a tragédia quando descobriram a suposta causa do acidente: uma troca de mensagens por meio do aplicativo WhatsApp, enquanto ela voltava para casa. A jovem perdeu o controle do veículo, subiu no meio-fio, invadiu o canteiro central, bateu em três árvores e parou cerca de 500m depois. Os bombeiros tentaram reanimá-la por cerca de 10 minutos.

O caso reforça a tese de que o uso do celular ao volante é tida como a principal causa de distração no tráfego. Nos Estados Unidos, a infração tem tratamento de epidemia. No Brasil, no entanto, os estudos sobre o uso do aparelho pelo condutor com o carro em movimento ainda são pontuais. O primeiro levantamento do gênero no DF apontou que, dos 393 acidentes fatais ocorridos em 2012, 117 foram provocados por condutores distraídos, segundo o Departamento de Trânsito (Detran). O número de mortos pode ser maior porque um acidente pode ter mais de uma vítima.

O professor da Universidade de Brasília (UnB) Hartmut Gunther afirma que o brasileiro tem a necessidade de se comunicar o tempo todo e já sai da garagem falando ao celular. Especialista em comportamento no trânsito, ele defende que a multa para quem dirige e usa o telefone deve ser tão pesada quanto a aplicada para o motorista alcoolizado, além de haver mais fiscalização. “No caso dos jovens, a situação é pior. O sentimento de liberdade e de invulnerabilidade dos mais novos é um obstáculo para a conscientização. Pensam que nada vai acontecer com eles.”

O tio da psicóloga Andréia, o pastor da Igreja Batista Central Ricardo Espíndola, decidiu falar sobre a morte da sobrinha como forma de alertar a sociedade. Ele disse que a família soube que ela estava ao celular ainda no local do acidente, registrado na Avenida das Nações. Mais tarde, os familiares descobriram que ela tratava de assuntos relacionados ao caçula. “A gente nunca imagina que o risco é tão real. Cansei de usar o WhatsApp. Não vale a pena. Não mudamos o mundo mandando uma mensagem, mas podemos preservar a nossa vida e a de outros”, afirma.

Uma família em choque, duas crianças órfãs e uma vida perdida abruptamente em um acidente de trânsito. Parentes da psicóloga Andréia Matos Lima, 33 anos, ainda estão estarrecidos com a morte dela, há exatos 15 dias. Para eles, ficou ainda mais difícil aceitar a tragédia quando descobriram a suposta causa do acidente: uma troca de mensagens por meio do aplicativo WhatsApp, enquanto ela voltava para casa. A jovem perdeu o controle do veículo, subiu no meio-fio, invadiu o canteiro central, bateu em três árvores e parou cerca de 500m depois. Os bombeiros tentaram reanimá-la por cerca de 10 minutos.

O caso reforça a tese de que o uso do celular ao volante é tida como a principal causa de distração no tráfego. Nos Estados Unidos, a infração tem tratamento de epidemia. No Brasil, no entanto, os estudos sobre o uso do aparelho pelo condutor com o carro em movimento ainda são pontuais. O primeiro levantamento do gênero no DF apontou que, dos 393 acidentes fatais ocorridos em 2012, 117 foram provocados por condutores distraídos, segundo o Departamento de Trânsito (Detran). O número de mortos pode ser maior porque um acidente pode ter mais de uma vítima.

O professor da Universidade de Brasília (UnB) Hartmut Gunther afirma que o brasileiro tem a necessidade de se comunicar o tempo todo e já sai da garagem falando ao celular. Especialista em comportamento no trânsito, ele defende que a multa para quem dirige e usa o telefone deve ser tão pesada quanto a aplicada para o motorista alcoolizado, além de haver mais fiscalização. “No caso dos jovens, a situação é pior. O sentimento de liberdade e de invulnerabilidade dos mais novos é um obstáculo para a conscientização. Pensam que nada vai acontecer com eles.”

O tio da psicóloga Andréia, o pastor da Igreja Batista Central Ricardo Espíndola, decidiu falar sobre a morte da sobrinha como forma de alertar a sociedade. Ele disse que a família soube que ela estava ao celular ainda no local do acidente, registrado na Avenida das Nações. Mais tarde, os familiares descobriram que ela tratava de assuntos relacionados ao caçula. “A gente nunca imagina que o risco é tão real. Cansei de usar o WhatsApp. Não vale a pena. Não mudamos o mundo mandando uma mensagem, mas podemos preservar a nossa vida e a de outros”, afirma.

Fonte: Correio Braziliense

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