Desonerações provocam a queda de arrecadação

A Receita Federal atribuiu a queda real na arrecadação de junho deste ano às desonerações tributárias e ao recuo na arrecadação do Imposto de Renda sobre rendimentos de capital. Segundo o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Eloi de Carvalho, houve queda de R$ 2,3 bilhões, em junho, no recolhimento de aplicações financeiras.

“Isso aconteceu por conta da redução dos rendimentos em função da queda dos juros. [A redução] tem um peso significativo. As desonerações também foram um fator preponderante”, disse. Segundo o Fisco, as desonerações de tributos somam R$ 35,1 bilhões no semestre. Os dados foram divulgados hoje (22) pela Receita Federal.

Os números indicam que o baixo crescimento da economia - juntamente com as desonerações tributárias e a baixa lucratividade das empresas - continuam afetando o recolhimento de tributos. O baixo crescimento da produção industrial e das vendas de bens e serviços, que se refletiram na baixa expansão da atividade também influenciaram o resultado negativo.

Nos primeiros seis meses deste ano, a Receita arrecadou R$ 149,5 bilhões. O montante representa queda real de 0,01% em relação ao mesmo período do ano passado. O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) somou cerca de R$ 66 bilhões. O Imposto de Renda sobre Pessoa Física (IRPF) totalizou R$ 14,84 bilhões. O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) arrecadou R$ 71 bilhões, utilizando a mesma base de comparação.

A arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em junho totalizou R$ 3,893 bilhões. O montante representou alta de 7,46%, corrigido pelo IPCA, ante junho do ano passado quando somou R$ 3,395 bilhões.

Governo corta R$ 10 bilhões adicionais do Orçamento

 O governo federal fez um corte adicional de R$ 10 bilhões no Orçamento deste ano para tentar assegurar o cumprimento da meta de superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse ajuste, segundo números divulgados pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, deve-se se à redução na projeção das despesas primárias que passaram de R$ 937,9 bilhões para R$ 927,9 bilhões.

Saúde Financeira: jogos e brincadeiras são úteis no aprendizado

A educação financeira para crianças é um desafio que pode ser superado brincando. Ao invés de apresentar informações de forma pouco atrativa, é possível dar asas à imaginação e à criatividade por meio de jogos, brincadeiras e atividades pouco convencionais. É essa a premissa de vários educadores por todo o mundo.

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