Metade dos lares para idosos do DF são particulares e cobram altos preços

Enquanto o número de denúncias de violência contra o idoso cresce em ritmo acelerado, a rede pública de assistência às vítimas caminha a passos lentos. Das 14 instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), ou casa-lar, do Distrito Federal, sete são particulares e cobram uma quantia alta, inacessível para boa parte dos 197.613 habitantes com mais de 60 anos. O preço para abrigar pessoas nessa faixa etária pode chegar a R$ 8 mil por mês e varia de acordo com os serviços oferecidos.

Das sete entidades filantrópicas, apenas quatro têm convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest). Segundo o Estatuto do Idoso, nas instituições dessa natureza, é facultada a cobrança para os custeios. O valor não pode exceder 70% de qualquer benefício previdenciário ou de assistência social recebidos pelo atendido. A boa notícia é que a parceria com a rede pública tem ampliado, aos poucos, o número de vagas. Hoje, o DF tem 561 abrigados, 59% deles estão em ILPIs conveniadas. Mais 20 homens vivem na Casa Viva/Unidade de Acolhimento para idosos, única mantida pela pasta.

A urgência em ofertar mais postos acessíveis às classes baixas acompanha o crescimento das denúncias de violência contra o grupo. O Correio publicou, na edição de ontem, o aumento de 328%, entre 2011 e 2012, no número de notificações ao Disque 100, à Central Judicial do Idoso e ao Núcleo de Estudos e Programas na Atenção e Vigilância em Violência (Nepav). O número de vítimas subiu de 330 para 1.174 — em alguns casos, uma pessoa pode sofrer mais de um tipo de agressão.

Serviço do BC ajuda a economizar na compra de moeda

Disponível para consulta no site do Banco Central (BC) desde junho, o ranking mensal do Valor Efetivo Total (VET) fornece ao público condições de comparar os preços disponíveis no mercado para compra e venda de moeda estrangeira em instituições autorizadas a operar com câmbio. Com o novo serviço, quem vai comprar dólar, por exemplo, pode chegar a economizar cerca de 15%. Já para quem quer euros, a diferença é ainda maior: chega a 43% entre o primeiro e o último colocados no ranking atual.

O VET sintetiza, em um único valor, expresso em reais por unidade de moeda estrangeira, a taxa de câmbio, o tributo incidente e as tarifas eventualmente cobradas. “É uma forma da pessoa saber exatamente quanto está pagando por cada unidade da moeda estrangeira. As pessoas geralmente se guiam pela cotação, mas além dela há um imposto e também as tarifas. O VET permite que a pessoa veja quanto vai pagar considerando tudo isso”, explica Newton Machado, diretor da Mais Ativos Educação Financeira.

O VET apresentado no ranking é uma média das operações registradas no Banco Central pela instituição em meses anteriores e serve apenas como indicativo. De acordo com o BC, há diversos fatores que influenciam o VET praticado em determinado momento e que variam continuamente, tais como a taxa de câmbio, o valor da operação ou a tarifa praticada, não sendo possível garantir, no presente, as mesmas condições que vigoraram no passado.

Valor a mais pode chegar a R$ 1,27 por unidade
O ranking mensal disponível no site do BC traz dados referentes a maio de 2013. No mesmo mês, a cotação do dólar era de R$ 2,01, enquanto o VET variava de entre R$ 2,09 e R$ 2,41. Já para o euro, a cotação estava em R$ 2,61, enquanto o VET variava entre R$ 2,71 e R$ 3,88. Mesmo com o delay de dois meses, a informação ajuda a escolher qual a melhor instituição e opção de negócio: se uma taxa de câmbio atrativa com cobrança de tarifa ou se uma taxa de câmbio um pouco menos atrativa sem cobrança de tarifa.

Newton Machado recomenda o uso da iniciativa. “É um mecanismo de proteção ao consumidor bem interessante”, elogia. Segundo ele, é muito comum os bancos apresentarem uma cotação em um patamar mínimo, mas, ao fazer o câmbio, incluírem uma taxa alta. “O imposto é o mesmo para todos, mas a taxa varia de um lugar para outro. A cotação também tem uma margem de manobra”, diz. Por estas razões, o VET é a única forma que a pessoa tem de saber com clareza quanto vai realmente pagar por cada moeda. “Ele resguarda e protege o consumidor que vai comprar ou vender moeda estrangeira”, afirma.

A utilidade do ranking vale tanto para investidores como para turistas. “Se a pessoa fosse comprar mil dólares hoje, em espécie, de acordo com o ranking do BC, ela pagaria de R$ 2.037,00 até R$ 2.206,00. É uma diferença de quase R$ 200 entre o local mais barato e o mais caro. E esse valor faz diferença para quem vai viajar”, exemplifica. Além das moedas em espécie, é possível consultar os valores para os cartões pré-pagos.

O ranking permite consultar os meses anteriores e pode ser acessado no site do BC. Para comparar os valores, é preciso informar se a operação será de compra ou venda, qual moeda se pretende pesquisar, a finalidade, se a moeda é em espécie ou cartão pré-pago e a quantidade desejada. Estão disponíveis dados sobre operações de câmbio relativas a viagens internacionais e, nos próximos meses, serão agregados dados de outras naturezas de operações de câmbio.

Crédito e spread devem limitar alta de lucro dos bancos

Juntos, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil (BB) devem apresentar no segundo trimestre deste ano um lucro líquido de R$ 10,564 bilhões, segundo estimativas de analistas compiladas pelo Valor. É uma cifra bastante similar àquela registrada em igual período do ano passado, de R$ 10,748 bilhões. Os números consideram apenas itens recorrentes aos balanços dos bancos, por isso podem se mostrar diferente do lucro contábil, que serve de base para a distribuição de dividendos aos acionistas.

Denúncias de violência contra idosos aumentam no Distrito Federal

Se 2013 seguir a tendência dos últimos anos, o número de denúncias de violência contra o idoso baterá novo recorde no Distrito Federal. Entre 2011 e 2012, a quantidade de notificações saltou de 487 para 2.089 — um aumento de 328%. Foram 330 vítimas no primeiro ano e 1.174, no segundo — algumas sofreram mais de um tipo de agressão. A violência psicológica, que envolve desde xingamentos a ameaças, aparece como a mais comum, seguida pela negligência.

Os alvos, na maioria dos casos, são mulheres com mais de 70 anos. Filhos, netos e outros parentes figuram como autores em 85% dos registros. Uma constatação alarmante, que demonstra uma face perversa do problema. O levantamento feito pela Central Judicial do Idoso (CJI), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, considerou as denúncias recebidas entre 2008 e 2012 pelo órgão, pelo Disque-100 e pelo Núcleo de Estudos e Programas na Atenção e Vigilância em Violência. O resultado está no Mapa da violência contra a pessoa idosa no DF.

Dificuldade para enxergar pode não estar relacionada a problemas de vista

Estudar era um sacrifício para Luiz Carlos Madureira Martins, 54 anos. O diretor de escola tinha dificuldade de concentração, sentia dor de cabeça diariamente, não suportava a claridade e ainda enxergava as letras em movimento. “Apresentação de trabalho e prova oral tudo bem, mas escrever me matava. Também não conseguia interpretar texto, a não ser que alguém lesse para mim, mas achava que isso era normal”, relembra. Tachado de preguiçoso, ele provou que não era falta de vontade: apesar do desgaste, formou-se na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e passou em dois concursos públicos. A vida de Luiz Carlos só mudou depois do tratamento para dislexia visual, um dos problemas de visão ligados ao cérebro. Ainda pouco explorado, o tema será discutido no primeiro Congresso Brasileiro de Neurovisão, ocorrido em Belo Horizonte.

“Achávamos que a visão só se relacionava com o olho, mas a neurovisão nos mostra que o ato de enxergar também está no processamento cerebral”, esclarece o oftalmologista Ricardo Guimarães, do Hospital de Olhos, um dos idealizadores do evento. Cerca de 90% do nosso cérebro processa informação visual, ou seja, não dá para dizer que um paciente tem visão normal apenas com o teste positivo das letrinhas. Comparando com uma máquina fotográfica, o especialista detalha que os olhos são as lentes. As células que processam as imagens estão no cérebro. Estima-se que de 15% a 20% da população mundial tenha algum tipo de problema neurovisual.

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