Crédito e tesouraria derrubam resultado de bancos médios

Está mais difícil para os bancos médios incrementarem seus resultados. Expansão limitada do crédito, spreads menores e perdas na tesouraria foram a combinação que apertou a margem financeira das instituições financeiras no segundo trimestre. São fatores que, em geral, afetaram bancos de todos os tamanhos, mas foram mais nocivos para os menores que têm diversificação limitada das fontes de receita e atuam em poucos segmentos de crédito. Para o resto do ano, os prognósticos apontam para um quadro ainda nebuloso para o segmento.

Brasileiros se preocupam com dados mas compartilham demais na internet

Descrito no relato de Edward Snowden, analista de TI e ex-técnico da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), o X-Keyscore, principal mecanismo usado para a análise de dados privados, é capaz também de examinar informações em Big Data. De acordo com Snowden, esse instrumento pode rastrear “tudo que o usuário faz na internet”. O acesso a esse tipo de informação, consequência de uma evolução no desenvolvimento tecnológico, faz com que as pessoas que sintam receio ao compartilhar registros pessoais na rede, fiquem mais preocupadas ainda.

Uma pesquisa realizada pela Symantec apontou que 90% dos brasileiros se preocupam em proteger a privacidade on-line, no entanto, esse é o mesmo percentual de quem diz não saber se as informações presentes nos dispositivos móveis estão seguras. A pesquisa indica que, mesmo desconhecendo sobre a segurança em seus aparelhos, ainda há quem compartilhe dados privativos: 25% dividem a localização física e 35%, o número de telefone. Além disso, 52% partilham a data de aniversário; 61%, o nome; e 70%, o endereço de e-mail.

Mulheres terão limites mais rígidos para controle do colesterol "ruim"

As metas para os valores máximos de colesterol LDL, o famoso colesterol "ruim", vão ficar mais rígidas para boa parte dos brasileiros, em especial para as mulheres.

As novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o controle dos níveis de colesterol e a prevenção das doenças cardiovasculares vão encaixar mais delas no perfil de alto risco para problemas cardíacos.

Hoje, de acordo com as orientações da entidade, as mulheres são classificadas dessa forma quando têm uma probabilidade de mais de 20% de sofrer algum evento cardiovascular, como infarto, derrame e insuficiência cardíaca, nos dez anos seguintes. Agora, uma chance maior do que 10% de problemas vai acender o sinal amarelo no consultório médico.

Essa probabilidade de risco é calculada de acordo com fatores como idade, tabagismo, histórico de doenças cardíacas e histórico familiar, diabetes, entre outros.

"O maior impacto da mudança será entre as mulheres com mais de 45 anos. O risco das mulheres a partir da menopausa está aumentando. Elas estão chegando nesse patamar mais gordas e com um estilo de vida complicado. Nas capitais, já estão quase empatando com os homens em número de infartos", afirma o cardiologista Hermes Toros Xavier, editor da 5ª Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que serão publicadas em setembro no periódico "Arquivos Brasileiros de Cardiologia".

Além de mais mulheres entrarem no perfil de alto risco, as metas máximas de colesterol LDL para quem está nesse patamar ou no intermediário (a partir de 5% de risco de evento cardiovascular em dez anos) vão mudar. Antes, alguém classificado como de alto risco podia ter como meta um LDL de até 100 mg/dl. Agora, o limite recomendado será de 70 mg/dl.

Já quem está no perfil intermediário passa a ter como meta 100 mg/dl de LDL em vez de 130 mg/dl, como previam as diretrizes anteriores, publicadas em 2007. A consequência é clara: mais pessoas devem receber a indicação de tomar remédios para baixar o colesterol, as estatinas.

"Até 2020, podemos ter um boom de mortes cardiovasculares. Precisamos ter uma atividade preventiva mais proativa", afirma Xavier. O uso das estatinas em pessoas que já sofreram infartos já se provou eficaz em muitos estudos, reduzindo o risco de novos eventos cardiovasculares e mortes.

O emprego desses remédios para evitar um primeiro infarto ou derrame continua a ser tema de estudos. Uma recente revisão de 18 pesquisas envolvendo 57 mil pessoas conduzida pela rede Cochrane, no entanto, mostrou que o uso de estatinas raramente causa efeitos colaterais graves e reduz em 14% o risco de morte por todas as causas. Alguns dos efeitos colaterais associados com o remédio são dores musculares e problemas no fígado.

"Alguns dizem que a gente já prescreve estatina demais, mas no Brasil a maioria dos que precisam não toma, e a maior parte dos infartados não tem o colesterol controlado", afirma Raul Santos Filho, diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose.

Segundo Xavier, o objetivo da publicação das novas diretrizes é fazer os médicos correrem atrás das metas e saírem da chamada "inércia terapêutica". "Não adianta só dar o remédio. Precisa atingir a meta. Hoje a maioria dos que tomam estatina tem uma redução pequena no LDL."

Mortalidade por aids diminui 12% em 10 anos

A mortalidade por aids no Brasil e no México está em tendência de queda, aponta estudo feito pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e publicado ontem na revista Aids, com dados de países de todo o mundo. Os dois países oferecem acesso universal aos antirretrovirais.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a aids é a 13.ª causa de morte no País, que registra 38 mil novos casos e cerca de 12 mil mortes ao ano por causa da doença. Em dez anos, a mortalidade caiu 12,7%.

Para chegar aos resultados, a pesquisa analisou o "peso" da doença nos países, levando em consideração um indicador chamado Dalys, que avalia não apenas os casos de morte, mas também os anos de vida perdidos por incapacidade prematura.

Considerando apenas a América Latina, o estudo aponta que o HIV ainda está entre os dez principais motivos da perda de anos de vida em 4 dos 17 países - Colômbia, Honduras, Panamá e Venezuela, enquanto no Brasil ele aparece entre uma das 25 mais importantes causas.

Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, diz que a queda de mortalidade é uma tendência que vem sendo observada nos últimos anos, já que desde 1997 o Brasil oferece o tratamento com antirretrovirais. "Em 2000, a mortalidade era 6,3 por 100 mil habitantes e, em 2011, caiu para 5,6."

Dólar tem maior queda em quase dois anos após ação do BC

Uma onda de venda de dólares dominou o mercado de câmbio brasileiro nesta sexta-feira, levando a moeda americana à maior queda percentual diária em quase dois anos, de mais de 3%, para o menor nível em mais de uma semana. O mercado reagiu ao anúncio ontem do programa de leilões de câmbio anunciado pelo Banco Central, que amenizou preocupações com a estratégia de atuação da autoridade monetária e a oferta de liquidez e “hedge” ao mercado.

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