Além de ter o desfile militar reduzido em quase meia hora por conta de prováveis manifestações, as comemorações do Dia da Independência, em Brasília, não contarão com a tradicional apresentação da Esquadrilha da Fumaça. O Palácio do Planalto informou que o motivo é a troca de aeronaves. Os antigos T27, conhecidos como Tucanos, foram substituídos por um modelo mais moderno e pesado, os Super Tucanos. Dessa forma, os pilotos deverão passar por um período de treinamento. No último dia 12, um piloto e um copiloto da Força Aérea Brasileira (FAB) morreram durante uma missão a bordo de um Super Tucano A-29. O acidente aconteceu em Pirassununga, em São Paulo.
Como mostrou o Correio na edição de ontem, a preocupação com os protestos programados para o Sete de Setembro acabou por encolher a duração da parada militar para reduzir o tempo de exposição pública da presidente Dilma Rousseff e das autoridades convidadas para o evento. A decisão da Câmara Federal em absolver o deputado Natan Donadon (Sem partido-RO) do processo de cassação de mandato é considerada tanto pelo governo federal quanto pelo GDF — responsável pela segurança da cerimônia — como um motivo a mais para aumentar o clima de tensão que ronda a realização do desfile.
Sobre corpos e espelhos
A exposição Sobre corpos e espelhos tem curadoria do Prof. Marco Antonio Vieira e propõe uma reflexão em torno do corpo a um só tempo visível e conceitual. O corpo como objeto da Arte torna-se, então, signo ao redor do qual se tramam sentidos, reconfigurando-o incessantemente.
O espaço reunirá obras coletivas de Vik Muniz, Valéria Pena-Costa, Shirley Paes Leme, Raul Mourão, Elyeser Szturm, Jean Matos, Christus Nóbrega e Vitor Mizael.
Horário: Segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 14h às 20h
Mercado cogita Selic a 10% até dezembro
Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem, de elevar a Selic em 0,5 ponto porcentual, a 9% ao ano, começa a se formar no mercado um consenso em torno de mais uma alta de 0,5 ponto percentual em outubro. Em seguida, espera-se outra elevação, de 0,5 ponto percentual ou de 0,25 ponto percentual, em novembro. Tal movimento levaria a taxa básica de juros a terminar o ano entre 9,75% ao ano e 10% ao ano.
Proposta é que BNDES dê funding a bancos
Os maiores bancos do país se reúnem hoje à tarde, em São Paulo, sob a coordenação do Banco do Brasil (BB), para detalhar a proposta discutida no encontro de terça-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que pediu a participação das instituições financeiras privadas e públicas no financiamento ao programa de concessões públicas. Estão na agenda do governo leilões de rodovias, aeroportos, ferrovias e portos.
Convênio para importar cubanos foi firmado antes do Mais Médicos
Mais de dois meses antes do lançamento oficial do programa Mais Médicos, o governo brasileiro já tinha assinado com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde, braço da OMS) o contrato que abriu caminho para importar 4.000 médicos cubanos.
Rumo ao "dólar da Dilma"
O dólar seguiu ontem em queda livre e nada sugere que há freio à vista. Nada indica também que o Banco Central (BC) terá que sacar dólares das reservas internacionais brasileiras para dar fôlego ao real. "É uma questão matemática e não de fé", diz um gestor de recursos institucionais estrangeiros no Brasil. Ele descreve a queda da moeda americana ante o real como resultado da combinação do desmonte de posições compradas de fundos de investimentos, de investidores estrangeiros, de alguns bancos mais o ingresso de divisas do caixa parrudo que uma estatal brasileira tem no exterior.