Rumo ao "dólar da Dilma"

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O dólar seguiu ontem em queda livre e nada sugere que há freio à vista. Nada indica também que o Banco Central (BC) terá que sacar dólares das reservas internacionais brasileiras para dar fôlego ao real. "É uma questão matemática e não de fé", diz um gestor de recursos institucionais estrangeiros no Brasil. Ele descreve a queda da moeda americana ante o real como resultado da combinação do desmonte de posições compradas de fundos de investimentos, de investidores estrangeiros, de alguns bancos mais o ingresso de divisas do caixa parrudo que uma estatal brasileira tem no exterior.

O dólar seguiu ontem em queda livre e nada sugere que há freio à vista. Nada indica também que o Banco Central (BC) terá que sacar dólares das reservas internacionais brasileiras para dar fôlego ao real. "É uma questão matemática e não de fé", diz um gestor de recursos institucionais estrangeiros no Brasil. Ele descreve a queda da moeda americana ante o real como resultado da combinação do desmonte de posições compradas de fundos de investimentos, de investidores estrangeiros, de alguns bancos mais o ingresso de divisas do caixa parrudo que uma estatal brasileira tem no exterior.

Exportadora e importadora, a estatal tem autorização para manter dólares lá fora e trazer para o país quando considerar conveniente. Neste momento, inclusive, trazer esses dólares é uma oportunidade única para que sua divisão financeira possa mitigar custos adicionais decorrentes de importações. No último balanço, o caixa que essa companhia tinha no exterior era equivalente a US$ 10 bilhões. Na terça-feira, a empresa controlada pelo governo brasileiro teria trazido para o país US$ 750 milhões. Ontem, algo semelhante via mercado à vista. "É uma operação 'chapa branca' para apressar a queda do dólar?," pergunta nosso interlocutor. "É. E não importa", ele mesmo responde.

"E, na calculadora, a perspectiva é de dólar mais baixo porque essa gigante estatal tem muito caixa para internalizar e os investidores estrangeiros têm elevada posição comprada no mercado futuro para desmontar", explica. Os investidores estrangeiros, que tradicionalmente mantêm posições vendidas no mercado futuro brasileiro, estão extraordinariamente na ponta contrária desta vez. Já chegaram a acumular o máximo de posições compradas de US$ 16,5 bilhões. Agora estão com US$ 10 bilhões. O mercado ainda conta com a oferta semanal de US$ 2 bilhões de colocação de contratos de swap cambial pelo BC - com efeito de venda de dólar futuro. Mais US$ 1 bilhão de venda de dólar à vista com data determinada para recompra.

Valor Econômico

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