As manifestações dos últimos dois meses pelo Brasil fizeram com que o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa mudassem o roteiro tradicional do desfile do Sete de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Membros dos dois órgãos se reúnem, hoje, para decidir detalhes de segurança e infraestrutura do evento. O tempo da apresentação será reduzido em pelo menos 15 minutos para evitar a exposição de autoridades políticas, principalmente a presidente da República, Dilma Rousseff, além de civis e militares que participarão da parada. As alterações são preventivas, diante de publicações nas redes sociais que convidam a população para protestar contra causas diversas, na data de comemoração da independência do Brasil.
No mesmo dia do desfile, previsto para começar às 8h45 e terminar às 10h30, ocorre o jogo de futebol entre as seleções do Brasil e Austrália, às 16h15. Para integrantes do setor de segurança responsável pelos eventos da data, o momento cívico é mais preocupante do que a partida de futebol. Nas redes sociais, manifestantes convocam os torcedores que compraram ingressos a ocupar o Estádio Mané Garrincha, assim que a disputa em campo terminar. No entanto, a equipe duvida que ocorrerá um protesto vindo das pessoas que pagaram ingresso para assistir ao jogo de futebol. Membros do grupo afirmam que não haverá problemas na segurança dos torcedores, e que a partida será a chance de mostrar à Fifa que Brasília tem condições de receber os jogos da Copa do Mundo de 2014.
A preocupação da segurança do evento está fora do estádio e principalmente na Esplanada dos Ministérios. Um dos principais motivos é que Brasília foi uma das primeiras capitais a enfrentar manifestações com queima de pneus, em junho, na véspera do jogo da Copa das Confederações, entre o Brasil e o Japão. Depois disso, os protestos se voltaram para a região da Praça dos Três Poderes. Em uma ocasião, centenas de pessoas chegaram a subir no teto do Congresso Nacional, além de tentar invadir o Palácio Itamaraty. As ações ficaram marcadas pelos confrontos entre policiais e manifestantes e resultaram em dezenas de feridos.
Enxaqueca pode alterar o cérebro permanentemente, diz estudo
A enxaqueca pode gerar modificações duradouras e permanentes nas estruturas cerebrais, como lesões, segundo uma análise de quase vinte capítulos publicada esta quarta-feira (28/8) na revista americana Neurology. "Tradicionalmente a enxaqueca é considerada um problema leve, sem efeitos duradouros no cérebro", revelou o doutor Messoud Ashina, da Universidade de Copenhague, principal autor desta pesquisa. "Nossa meta-análise nos leva a crer que a enxaqueca poderia, de fato, alterar de forma permanente as estruturas do cérebro de múltiplas formas", explicou.
Quinta Jazz no Lago Norte
Um sexteto inesperado de jovens candangos traz um novo jeito de tocar jazz. Filipe Togawa - teclado, Igor Schmidt - bateria, João F. Oswald - sax tenor, Matheus Lacerda - bandolim, Rudá Lobão - guitarra e Vinícius Corbucci - contrabaixo acústico, apresentam standards (Coltrane, Mingus, Hancock) e jazz contemporâneo.
Horário: quinta, às 20h30
Classificação indicativa: 18 anos
Câmara ratifica projeto sobre emendas parlamentares; texto vai ao Senado
A Câmara dos Deputados confirmou na noite desta terça-feira (27) a aprovação de um projeto que torna constitucionalmente obrigatória a execução, pelo governo federal, de obras e investimentos indicados por deputados federais e senadores ao Orçamento da União.
Mantega discute criação de sindicato de bancos para concessões
O secretário de acompanhamento econômico do Ministério da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, Antonio Henrique Silveira, disse nesta terça-feira que foi discutida hoje, na reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega com os presidentes de bancos privados e públicos em São Paulo, a criação de um sindicato de bancos, que funcionaria como um consórcio e poderia participar como financiador nas concessões. De acordo com Silveira, que falou com jornalistas após o fim da reunião, a expectativa é que daqui a 15 dias haja uma proposta mais estruturada de formulação do grupo, que poderia atuar, de forma separada ou conjunta, em todas as concessões de projetos de logística, e não só de ferrovias. “Pode ter um projeto que só um banco financie”, explicou Silveira.
Crédito e tesouraria derrubam resultado de bancos médios
Está mais difícil para os bancos médios incrementarem seus resultados. Expansão limitada do crédito, spreads menores e perdas na tesouraria foram a combinação que apertou a margem financeira das instituições financeiras no segundo trimestre. São fatores que, em geral, afetaram bancos de todos os tamanhos, mas foram mais nocivos para os menores que têm diversificação limitada das fontes de receita e atuam em poucos segmentos de crédito. Para o resto do ano, os prognósticos apontam para um quadro ainda nebuloso para o segmento.