Enxaqueca pode alterar o cérebro permanentemente, diz estudo

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A enxaqueca pode gerar modificações duradouras e permanentes nas estruturas cerebrais, como lesões, segundo uma análise de quase vinte capítulos publicada esta quarta-feira (28/8) na revista americana Neurology. "Tradicionalmente a enxaqueca é considerada um problema leve, sem efeitos duradouros no cérebro", revelou o doutor Messoud Ashina, da Universidade de Copenhague, principal autor desta pesquisa. "Nossa meta-análise nos leva a crer que a enxaqueca poderia, de fato, alterar de forma permanente as estruturas do cérebro de múltiplas formas", explicou.

A enxaqueca pode gerar modificações duradouras e permanentes nas estruturas cerebrais, como lesões, segundo uma análise de quase vinte capítulos publicada esta quarta-feira (28/8) na revista americana Neurology. "Tradicionalmente a enxaqueca é considerada um problema leve, sem efeitos duradouros no cérebro", revelou o doutor Messoud Ashina, da Universidade de Copenhague, principal autor desta pesquisa. "Nossa meta-análise nos leva a crer que a enxaqueca poderia, de fato, alterar de forma permanente as estruturas do cérebro de múltiplas formas", explicou.

Os cientistas constataram que a enxaqueca aumenta o risco de lesão cerebral, de anomalias na substância branca e alteração do volume do cérebro de forma comparativa às pessoas que sofrem de cefaleia. Além disso, este risco é maior nas pessoas que sofrem de enxaqueca com aura. Para esta pesquisa, os cientistas analisaram 19 estudos, 13 deles clínicos, onde os participantes se submeteram a uma prova de imagem de ressonância magnética do cérebro.

Os estudos mostraram um aumento de 68% do risco de lesões da substância branca do cérebro nas pessoas que sofrem de enxaqueca e 34% naquelas com enxaqueca sem aura com relação aos indivíduos que sofrem cefaleia. O risco de anomalias cerebrais aumenta 44% nos doentes que sofrem enxaqueca com aura comparativamente aos que sofrem da modalidade sem aura. Esta meta-análise mostra igualmente que a mudança no volume do cérebro é mais frequente nas pessoas com enxaqueca com ou sem aura que naquelas que não sofrem desta patologia. "A enxaqueca afeta de 10% a 15% da população geral e pode ser muito debilitante", afirmou Ashina. "Esperamos que outros cientistas poderão esclarecer o vínculo entre as mudanças estruturais do cérebro e a frequência e duração da enxaqueca assim como os efeitos destas lesões cerebrais nas funções mentais", acrescentou.

Fonte: Correio Braziliense

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