Morreu às 16h25 desta terça-feira o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Aos 58 anos, ele não resistiu ao câncer que lhe causou várias complicações nos últimos meses. O vice-presidente Nicolás Maduro anunciou o falecimento em pronunciamento na televisão.
Rede de saúde do DF tem carência de médicos do coração
Baixos salários e falta de atrativos na carreira pública resultam em deficit de cardiologistas. Estima-se que o setor precisa de reforço de 250 profissionais
Planos de saúde terão que justificar negativa de atendimento por escrito
A norma foi anunciada nesta terça-feira (5/3) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Ministério da Saúde
Depressão é doença com diversas feições que afeta 350 milhões de pessoas
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"Durante três anos, eu tomei duas pílulas (de clonazepam) todos os dias. Isso passou a não fazer efeito." Rinaldo José Cordeiro, comerciante |
Belo Horizonte — A angústia, a insônia e a tristeza podem ser incômodos momentâneos para grande parte das pessoas. Para outras, contudo, são estados frequentes que ajudam a formar um quadro de depressão, doença grave que precisa de cuidado, tendo como opção de tratamento medicações que buscam aliviar os sintomas e dar mais qualidade de vida aos pacientes. O que preocupa especialistas da área da saúde, contudo, é o uso indiscriminado desses remédios. O medo desses profissionais é que o diagnóstico errado leve muita gente a ingerir fármacos sem necessidade.
Números indicam que essa pode ser uma realidade preocupante no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só em 2011, foram vendidas, nas farmácias brasileiras, 18,45 milhões de caixas com 30 comprimidos (553 milhões de pílulas) de drogas que têm como princípio ativo o clonazepam, um ansiolítico. O número representa um aumento de 36% em relação a 2010.
Fonte: Correio Braziliense
Em reunião com o Sindicato, Fundação Banco do Brasil diz que reestruturação será apreciada pelo Conselho Curador
Em reunião com a Fundação Banco do Brasil (FBB) na manhã desta terça-feira (5), o Sindicato cobrou informações a respeito do processo de reestruturação.
“Há uma inquietação generalizada dos funcionários da FBB no que tange aos rumos da nova estrutura. A transparência na gestão é fator importantíssimo na relação com os trabalhadores”, destaca Rafael Zanon, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.
A diretoria da FBB afirmou que o processo de reestruturação da entidade foi apreciado e aprovado pela Direo neste dia 5 e segue para apreciação e voto no Conselho Curador no próximo dia 22 de março. Ainda, destacou que a lógica da reestruturação caminha para uma melhor distribuição das tarefas por funcionários, reduzindo sobremaneira as atividades operacionais nas divisões. Segundo a FBB, o orçamento de pessoal não terá diminuição com as mudanças.
O Sindicato acompanhará os desdobramentos da reestruturação e levará à Diges as questões conflitantes da reestruturação.
“O Sindicato reafirma a luta em prol dos bancários da FBB e de seus direitos como bancários, inclusive em relação à jornada de 6 horas”, frisa o diretor do Sindicato Kleytton Morais.
A direção da FBB comprometeu-se em marcar nova reunião nas próximas semanas.
O Sindicato iniciará campanha de mobilização juntamente com os bancários da FBB, com calendário de reuniões e plenárias.
Caixa e BB querem acessar fundo de infraestrutura
O BANCO DO BRASIL e a Caixa Econômica Federal são dois bancos muito interessados na criação de um mecanismo pelo qual o Tesouro repasse recursos diretamente para o sistema bancário público e privado financiar os projetos de infraestrutura que serão objeto de concessão.
A proposta que está em debate no governo é a de instituir um fundo para receber recursos públicos e repassá-los diretamente aos bancos, sem a intermediação que hoje ocorre pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Independentemente da criação de um fundo para financiar infraestrutura, os bancos federais já reservaram um orçamento de R$ 15 bilhões para financiar as concessões. Desses, R$ 8 bilhões são do BNDES, R$ 3,5 bilhões da Caixa e R$ 3,5 bilhões do BB.
O argumento para deixar os financiamentos de infraestrutura concentrados no BNDES é que essa instituição financeira, fundada há 60 anos, tem muita experiência em avaliar projetos de financiamento de longo prazo do país. A demora para aprovar pleitos de financiamento seria para garantir que a análise seja minuciosa o suficiente para minimizar os riscos de perdas que, ao fim das contas, recaem sobre o Tesouro. Os outros bancos que teriam acesso a recursos do fundo, segundo esse ponto de vista, não teriam os mesmos padrões de segurança na contratação. O BB, por exemplo, estaria criando apenas agora uma área com foco maior na aprovação de projetos de infraestrutura.
Os defensores do fundo afirmam que ele terá regras de governança. Sua instância máxima, segundo publicado pelo Valor, seria o conselho de administração, constituído por representantes do Tesouro, do Ministério da Fazenda e de bancos federais; abaixo do conselho de administração funcionaria um conselho consultivo, integrado por pessoas designadas por bancos privados e estatais; abaixo do comitê, atuaria uma espécie de central de risco, responsável pela classificação e análise dos projetos e pela liberação dos recursos, com uma equipe própria, recrutada no mercado.
O risco seria assumido integralmente pela instituição financeira, caso não vá adiante uma proposta de o Tesouro fornecer garantias aos empréstimos feitos pelos bancos às empresas de infraestrutura. Dirigentes de bancos públicos negam que falte experiência nessa instituições para avaliar riscos de projetos de financiamento de longo prazo.
A Caixa Econômica Federal, por exemplo, contratou US$ 30 bilhões em financiamento de infraestrutura no ano passado, além de outros US$ 4 bilhões em obras de saneamento, segundo balanço anual divulgado há duas semanas.
O BANCO DO BRASIL já vem atuando no financiamento de obras de infraestrutura. No ano passado, por exemplo, assinou um contrato de R$ 3,6 bilhões para financiar 14 projetos do Estado Rio de Janeiro, incluindo as linhas do metrô. Os recursos foram captados no exterior, e os financiamentos têm aval da União.
Os bancos públicos têm muito interesse em financiar infraestrutura porque esperam aumentar o seu volume de negócios com a cadeia de empresas que atuam nesses empreendimentos.
Uma das ideias discutidas no governo é fomentar a criação de consórcios que incluem bancos públicos e privados para emprestar para infraestrutura. Seria uma alternativa para diluir os riscos de grandes empréstimos entre diferentes casas bancárias. Os bancos também poderiam se beneficiar das avaliações de risco de crédito feitas pelas instituições concorrentes. Esse modelo já é usado nas linhas de financiamento a grandes empresas.
Mesmo que a ideia de criar um fundo para financiar investimentos não prospere, o modelo de sindicatos entre bancos públicos e privados pode ser usado com repasses de recursos feitos pelo BNDES. Segundo uma fonte de um banco oficial, já há conversas preliminares com algumas instituições financeiras privadas para formar consórcios para financiar quem ganhar leilões de concessão de rodovias. "Estamos falando de empresas de primeira linha, com risco baixíssimo. Os privados querem participar", diz a fonte.