A doença, que afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS, exige cuidados. Mas médicos alertam que é importante diagnosticá-la corretamente. Apenas sintomas como tristeza e ansiedade não são suficientes para caracterizá-la
![]() |
|
"Durante três anos, eu tomei duas pílulas (de clonazepam) todos os dias. Isso passou a não fazer efeito." Rinaldo José Cordeiro, comerciante |
Belo Horizonte — A angústia, a insônia e a tristeza podem ser incômodos momentâneos para grande parte das pessoas. Para outras, contudo, são estados frequentes que ajudam a formar um quadro de depressão, doença grave que precisa de cuidado, tendo como opção de tratamento medicações que buscam aliviar os sintomas e dar mais qualidade de vida aos pacientes. O que preocupa especialistas da área da saúde, contudo, é o uso indiscriminado desses remédios. O medo desses profissionais é que o diagnóstico errado leve muita gente a ingerir fármacos sem necessidade.
Números indicam que essa pode ser uma realidade preocupante no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só em 2011, foram vendidas, nas farmácias brasileiras, 18,45 milhões de caixas com 30 comprimidos (553 milhões de pílulas) de drogas que têm como princípio ativo o clonazepam, um ansiolítico. O número representa um aumento de 36% em relação a 2010.
Fonte: Correio Braziliense
A doença, que afeta 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS, exige cuidados. Mas médicos alertam que é importante diagnosticá-la corretamente. Apenas sintomas como tristeza e ansiedade não são suficientes para caracterizá-la
![]() |
|
"Durante três anos, eu tomei duas pílulas (de clonazepam) todos os dias. Isso passou a não fazer efeito." Rinaldo José Cordeiro, comerciante |
Belo Horizonte — A angústia, a insônia e a tristeza podem ser incômodos momentâneos para grande parte das pessoas. Para outras, contudo, são estados frequentes que ajudam a formar um quadro de depressão, doença grave que precisa de cuidado, tendo como opção de tratamento medicações que buscam aliviar os sintomas e dar mais qualidade de vida aos pacientes. O que preocupa especialistas da área da saúde, contudo, é o uso indiscriminado desses remédios. O medo desses profissionais é que o diagnóstico errado leve muita gente a ingerir fármacos sem necessidade.
Números indicam que essa pode ser uma realidade preocupante no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só em 2011, foram vendidas, nas farmácias brasileiras, 18,45 milhões de caixas com 30 comprimidos (553 milhões de pílulas) de drogas que têm como princípio ativo o clonazepam, um ansiolítico. O número representa um aumento de 36% em relação a 2010.
Fonte: Correio Braziliense
Publicação: 06/03/2013 06:08 Atualização: