Alta nos preços de serviços estrangulam renda da classe média

Não são só os alimentos que têm tirado o sono do brasileiro. Principalmente entre as famílias da classe média, em que a alimentação dentro de casa representa apenas 30% do orçamento doméstico, são os preços mais salgados dos serviços que têm pesado no bolso. Em um ano, despesas com o salão de beleza, com o colégio das crianças, com o estacionamento do shopping ou o curso de idiomas ficaram, em média, 10% mais altas.

Em diversos itens, os reajustes foram bem mais pesados. É o caso das passagens aéreas, 24% mais caras, e dos ingressos para jogos, cujo valor médio aumentou quase 12% nos últimos 12 meses até abril, refletindo, não por acaso, a venda antecipada de tíquetes para jogos da Copa do Mundo. Os números constam de levantamento feito a pedido do Correio pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), e refletem uma situação que tem incomodado muito as famílias de classe média.

Por mais que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o parâmetro oficial da inflação no país, tente medir o padrão de consumo de famílias com renda mensal entre um e 40 salários mínimos, para diversos especialistas, o indicador não consegue retratar, com exatidão, de que forma os preços afetam a vida de quem está no estrato médio da população.

Déficit de R$ 22 bilhões não preocupa xerife dos fundos de pensão

Xerife dos fundos de pensão, José Maria Rabelo, à frente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), diz não estar preocupado com o déficit recorde de R$ 22 bilhões registrados em 2013 pelos planos de previdência privada. Ele é um dos alvos da pressão do segmento para que o governo estenda a folga para os planos com saldo em vermelho neste ano, como o 'Estado' revelou ontem, dada a falta de perspectivas de melhora da economia.

Petros `engorda´ resultado com Belo Monte

Uma mudança na forma de contabilizar a participação na usina hidrelétrica de Belo Monte melhorou a performance do fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás (Petros) em 2013. Bombardeado pelo conselho fiscal, que não aprovou as contas do ano passado, e com um déficit de R$ 2,8 bilhões, o fundo fechou com uma rentabilidade negativa, longe dos 11,74% que tinha por meta render.

Ellen Oléria e Paulinho Moska apresentam show em homenagem a Vinicius de Moraes

Ellen Oléria e Paulinho Moska juntam as vozes no show Canta Vinicius, no próximo dia 14, às 20h, no Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O espetáculo integra a programação do festival comemorativo do centenário do Poetinha, do qual fazem parte, também, peça teatral e debates sobre a obra do homenageado.

No Canta Vinicius, Ellen e Moska — dirigidos por Pedro Martins — vão interpretar clássicos, comoArrastão, Berimbau, Canto de Ossanha, Chega de saudade, Insensatez, Minha namorada e Samba da bênção. Não recomendado para menores de 14 anos.

Chico e Sampaio

Cordelista e forrozeiro, Chico Salles botou o pé no samba. No recém-lançado CD, Sérgio Samba Sampaio, o paraibano, radicado no Rio de Janeiro desde os anos 1970, revela uma das facetas da obra do cantor e compositor capixaba, autor de sambas-canções com letras bem-humoradas, inteligentes e ainda atuais.

Hoje, Chico canta o repertório do disco — que teve a participação de Raimundo Fagner, Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho — em que são destaques Cada lugar na sua coisa, O que pintar, pintou e História do boêmio (Um abraço em Nelson Gonçalves), em show no Feitiço Mineiro. Antes, Edmar Oliveira, que escreveu o texto de apresentação do álbum, autografa o livro Terra do fogo. Não recomendado para menores de 18 anos.

Na estrada

Em comemoração aos 30 anos de carreira, Zeca Pagodinho está na estrada com o a turnê Vida que segue, nome também do DVD lançado em 2013. No próximo dia 24, o sambista chega à cidade para apresentação na Villa Mix (Vila Planalto). No show, ele canta clássicos como o autoral Camarão que dorme a onda leva, Aquarela brasileira (Silas de Oliveira), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros) e sucessos que marcaram sua trajetória, entre os quais Brincadeira tem hora, Judia de mim, Samba pras moças e, claro, Deixa a vida me levar. Não recomendado para menores de 18 anos.

Rock clássico

A banda inglesa Uriah Heep, destaque do rock setentista, ao lado de Led Zeppelin e Black Sabbath, está sendo anunciada como a grande atração da 29ª edição do Ferrock, que vai ocorrer de 23 a 25 próximos, na Praça da Administração, em Ceilândia. De acordo com a produção, outros destaques do festival são as paulistas Made in Brazil e Patrulha do Espaço e a capixaba Mukeka di Rato. Classificação indicativa livre.

Temática popular

A Feira de Caruaru e de São Cristovão (Rio de Janeiro) e o mercado Ver o Peso (Belém) serão temas da próxima Mimosa Noite, em 17 próximo, no Arena Futebol Clube. A balada, conhecida dos descolados brasilienses, terá no comando das picapes os DJs Biondo e Daniel Black e a participação de convidados.

Em homenagem

O cantor, compositor e violonista Sérgio Duboc será homenageado por músicos da cidade na quarta-feira próxima, no Teatro dos Bancários (314/315 Sul). No show, sob a coordenação do pianista e maestro Rênio Quintas, já estão confirmadas as participações de Eduardo Rangel, Célia Porto, Aloísio Brandão, Flávio Fonseca e dos grupos Liga Tripa e Mambembrincantes. Classificação indicativa livre.

Música incidental

O tecladista Mú Carvalho, do A Cor do Som, grupo que se reúne eventualmente para apresentações, assina a trilha sonora da peça Enfim, nós, com Maria Clara Gueiros e Ricardo Tozzi, em cartaz de hoje a domingo, às 21h, no Teatro da Unip (913 Sul). Ele utilizou músicas incidentais e efeitos sonoros na produção. Não recomendado para menores de 14 anos.

Jovem chorão

Tiago Tunes, outro talentoso bandolinista brasiliense que tem Hamilton de Holanda como referência, brilha em rodas de choro espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Amanhã, a partir das 13h, ele estará ao lado de Fernando César (violão 7 cordas), Pedro Vasconcellos (cavaquinho) e Valerinho Xavier (pandeiro), no projeto Vila do Choro, No Vila Madá (Deck Norte/ Lago Norte). Classificação indicativa livre.
 
Tributo & crítica

Com total domínio de cena e exibindo uma voz potente e bem modulada, Eriberto Leão “revive” com propriedade o lendário Jim Morrisson, vocalista da banda norte-americana The Doors, no musical Jim, e aproveita para criticar o rock brasileiro atual por “falta de atitude”. O espetáculo, que lotou o teatro do Espaço Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul), no fim da semana passada, volta a ser apresentado, naquele palco, de hoje a domingo, às 21h.

Registro de lesões ósseas em idosos subiu 30% em cinco anos, diz balanço

Em torno de 30% dos idosos devem cair pelo menos uma vez neste ano, sendo que 5% desses casos envolverão uma fratura de fragilidade. Esse tipo de contusão atinge principalmente a coluna vertebral, o quadril, os punhos e o fêmur. Eles são prejudicados por forças mecânicas que não causariam lesões tão graves se não houve uma baixa densidade mineral óssea. A situação mais delicada envolve o maior osso do corpo humano: calcula-se que um a cada quatro idosos que fraturam o fêmur morre em um ano em decorrência das complicações do acidente.

Os dados divulgados no Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia (CBGG-2014) no início deste mês somam-se aos números do Ministério da Saúde (MS) — que estima um aumento das fraturas por fragilidade de quase 30% nos últimos cinco anos — para imprimir uma realidade arriscada aos brasileiros com 60 anos ou mais. Em 2008 foram 67.664 fraturas por fragilidade registradas. Em 2013, o número subiu para 85.939, um aumento de 27%. O crescimento vai de encontro à estimativa do presidente da Fracture Fragility Network (FFN), David Marsh, presente no encontro de especialistas em Belém. Ele acredita que as fraturas por fragilidade deverão ter uma ocorrência seis vezes maior na América Latina, nos próximos 20 anos.

As barreiras para o atendimento de saúde imediato são os principais agravantes dessa condição. Os especialistas garantem que as chances de recuperação dependem de assistência cirúrgica nas 24 horas seguintes à fratura ou, em no máximo, 48 horas. Essa agilidade, porém, não é uma realidade no sistema de saúde brasileiro. “Um dos maiores preditores de uma fratura é ter uma fratura anterior. Então, se você não tratou do problema após ter a lesão, está perdendo uma grande oportunidade de evitar que ele se repita”, garante Marsh, ressaltado, em seguida, que o termo fratura por fragilidade surgiu para reforçar a necessidade de ligar o tratamento da osteoporose com o tratamento da fratura.

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