Com alta da Selic, lucro do BB cai 23,7% no 4º tri

Surpreendido pela alta da taxa básica de juros no fim do ano passado, o Banco do Brasil viu seu lucro líquido encolher para R$ 3,025 bilhões no último trimestre de 2013, com queda de 23,7% em relação a igual período de 2012. Em meio à reação dos investidores aos números, as ações do banco encerraram o dia com queda de 4,93%, a maior baixa do dia no Ibovespa.

Governo de Dilma admite possibilidade de faltar energia no país

O governo de Dilma Rousseff admitiu ontem, pela primeira vez, a possibilidade de faltar energia no país, mesmo sendo “baixíssima a probabilidade” de isso acontecer, pois está confiando a segurança do suprimento nacional de eletricidade às mãos de São Pedro. Para superar o atual estresse provocado pelo forte consumo, no embalo das elevadas temperaturas, e pelo baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas, em razão da estiagem atípica nos meses de janeiro e fevereiro, as autoridades rezam pela volta da normalidade das chuvas.

Essa profissão de fé ficou clara, ontem, na reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada com mais de uma semana de atraso e a primeira após o apagão da terça-feira da semana passada, que deixou mais de 6 milhões de pessoas sem luz em 13 estados e no Distrito Federal. Enquanto o grupo analisava os relatórios do setor, as avenidas Faria Lima e JK, região nobre de São Paulo, enfrentava um blecaute que durou quase quatro horas.

“O sistema elétrico está atravessando uma situação conjuntural desfavorável em termos climáticos, em um momento em que o período úmido ainda não está caracterizado, mas dispõe das condições de equilíbrio estrutural necessárias para o abastecimento do país. Não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia em 2014”, afirmou o CMSE, em nota lida por seu secretário executivo, Ildo Grudtne, no meio do encontro que durou toda a tarde, na sede do Ministério de Minas e Energia, e reuniu os seis principais atores governamentais do setor.

Queda na conta de luz não aumentou consumo de energia

Quando a presidente Dilma Rousseff foi à TV, um ano atrás, para anunciar que a conta de luz em todo o país cairia entre 20% e 32%, a medida foi comemorada por usuários residenciais, comerciais e industriais. As críticas, no entanto, não demorariam a surgir, baseadas na acusação de que o governo, em tom populista, incentivava o consumo de energia, justamente no momento em que o país enfrentava uma forte seca e queda drástica no nível dos reservatórios das hidrelétricas, como ocorre hoje, levando ao acionamento constante das usinas térmicas, muito mais caras e poluentes que aquelas movidas a água.

Com custo menor, crédito em dólar atrai empresas

A combinação de juros em alta e volatilidade do câmbio criou uma oportunidade inusitada para as empresas brasileiras: contratar empréstimos em dólar. As companhias têm encontrado vantagem em tomar crédito na moeda americana, mesmo sem necessariamente serem importadoras ou exportadoras, com taxas mais competitivas do que em empréstimos locais.

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