Morreu nesta quinta-feira em sua residência, em Johannesburgo, aos 95 anos, Nelson Mandela, o homem que comandou, inclusive por meio da luta armada, a campanha pelo fim do apartheid, o regime segregacionista da África do Sul, e que foi o primeiro presidente do país após a sua democratização.
Ex-Presidente da ANABB ajuíza ação contra a instalação da Comissão de Ética
O ex-presidente da ANABB e atual conselheiro deliberativo da Entidade, Sr. Emílio Santiago Ribas Rodrigues, ajuizou, no dia 20/11/2013, ação contra a ANABB, seu presidente, seus quatro vice-presidentes e contra o presidente do Conselho Deliberativo, João Botelho, questionando o levantamento de dados, fatos e documentos, apresentados na forma de relatório sobre o “caso seguros” como ficou conhecido.
Falhas em segurança obrigam bancos a pagar R$ 9 milhões em multas
Bancos terão de pagar R$ 9,079 milhões em multas por falhas de segurança em agências e postos de atendimento, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). As multas foram definidas na reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp) da Polícia Federal, ocorrida nessa terça-feira (10/12).
O Banco do Brasil foi multado em R$ 2,755 milhões; Bradesco, R$ 1,733 milhão; Itaú, R$ 1,669 milhão; Santander, R$ 1,358 milhão; e Caixa Econômica Federal, R$ 767 mil. Ao todo, 20 bancos foram multados. De acordo com a Contraf, na pauta estavam 867 processos contra bancos, abertos pelas delegacias estaduais de Segurança Privada (Delesp), por causa do descumprimento da Lei Federal nº 7.102/83 e de portarias da Polícia Federal. As principais irregularidades punidas foram número insuficiente e falta de rendição de vigilantes no horário de almoço, alarmes e portas giratórias inoperantes, transporte de valores por bancários, inauguração de agências sem plano de segurança aprovado e cerceamento da fiscalização de policiais federais, dentre outras.
A Ccasp é integrada por representantes do governo e entidades dos trabalhadores e dos empresários. A Contraf é a porta-voz dos bancários. A Febraban representa os bancos. Foi a quarta e última reunião da Ccasp, em 2013. A primeira reunião da Ccasp, em 2014, foi marcada para o dia 19 de fevereiro. Em nota, a Febraban disse que “os problemas apontados são pontuais, em boa parte referentes a processos antigos, do ano de 2010, sem refletir redução dos padrões e procedimentos de segurança seguidos pelas instituições financeiras”. A Febraban destacou ainda que a rede bancária conta com 22,7 mil agências em todo país, todas com plano de segurança aprovado pela Polícia Federal. Segundo a federação, os investimentos em segurança avançaram de forma significativa nos últimos anos: passaram de R$ 3 bilhões, em 2002, para R$ 8,3 bilhões, em 2011.
“Esses investimentos crescentes, aliados a uma série de medidas preventivas, levaram o número de assaltos a banco em todo o país a cair consistentemente ao longo dos anos”, acrescentou a Febraban. De acordo com a federação, em 17 instituições financeiras, que incluem os principais bancos de varejo, em 2012, foram registrados 440 assaltos, incluindo as tentativas, o que corresponde a uma queda de 56% em relação ao total de 1.009 assaltos e tentativas de assaltos verificados em 2012. O banco Itaú Unibanco também se posicionou por nota. “O Itaú Unibanco continuará investindo para reduzir falhas e aprimorar os serviços de atendimento ao cliente. Sabemos que o processo de melhoria é contínuo e faz parte de uma agenda maior desenvolvida com o objetivo de atender a seus clientes cada vez melhor”, disse. O Bradesco disse apenas que “atende ao plano de segurança da Polícia Federal”.
UNI Américas e entidades sindicais fazem reunião com o BB nos EUA
A primeira reunião entre o Banco do Brasil e o movimento sindical internacional ocorreu nesta quinta-feira 5 de dezembro em Nova Iorque, EUA. O encontro foi solicitado pela UNI Américas e suas entidades sindicais afiliadas, entre elas a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, para fortalecer o Acordo Marco Global renovado com o BB em 2013. Também participaram representantes da CWA, a central sindical dos trabalhadores dos setores de comunicação dos EUA.
Na reunião, o presidente da UNI Américas Finanças, Carlos Cordeiro, que também é presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, falou da importância do Acordo Marco na solução negociada dos conflitos entre o BB e os trabalhadores e seus representantes sindicais. Também resgatou para a direção do BB nos Estados Unidos os principais pontos do acordo, renovado este ano:
1- Respeitar a livre organização dos trabalhadores.
2- Garantir o direito à sindicalização e o acesso dos sindicatos aos trabalhadores.
3- Negociação coletiva de trabalho.
O coordenador da Comissão de Empresa do BB no Brasil e secretário de Formação da Contraf-CUT, William Mendes, apresentou para os norte-americanos a experiência das negociações coletivas no Banco do Brasil em âmbito nacional. O banco integra a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e tem um acordo aditivo com direitos específicos de seus funcionários.
A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, falou sobre o processo de negociação coletiva no Brasil com a federação dos bancos e os avanços conquistados com lutas e greves dos bancários brasileiros em décadas.
Os representantes da CWA explicaram no encontro como são os modelos de organização sindical nos EUA e falaram das dificuldades que estão enfrentando para ter acesso aos bancários do BB no país.
Os representantes do BB reafirmaram que a empresa respeita o Acordo Marco Global e as legislações dos países e que não há nenhuma orientação em sentido contrário. Eventuais problemas ou dificuldades ocorridas ou que vierem a ocorrer em relação aos direitos contidos no Acordo serão encaminhadas pela Contraf-CUT à direção do banco para que a empresa verifique e busque as devidas soluções.
'Encontro histórico'
"Esse encontro é um marco histórico, pois é a primeira vez que nos reunimos com a direção do banco nos Estados Unidos, fruto do Acordo Marco Global. Nós estamos apoiando a organização sindical junto aos trabalhadores americanos para criarmos os sindicatos de bancários nos EUA porque essa é a melhor forma de se aumentar os direitos coletivos e sociais", afirma Carlos Cordeiro.
O coordenador da Comissão de Empresa do BB complementou: "A melhor maneira de resolver os conflitos inerentes à relação capital/trabalho é por meio de negociação coletiva com sindicatos de trabalhadores. É a forma moderna de se contratar direitos trabalhistas e sociais. As empresas que afirmam ter responsabilidade social devem respeitar os princípios e direitos laborais nacionais e das convenções internacionais".
Fonte: Contraf-CUT
Carga tributária sobe mais forte em 2014
Apesar das desonerações tributárias concedidas pelo governo e da economia mais fraca neste ano, a carga tributária brasileira deve encerrar 2013 em alta e subir ainda com mais força em 2014.
PREVI sedia Workshop do PRI
Signatários brasileiros do PRI (Princípios para o Investimento Responsável) se reuniram na última quinta-feira, 5/12, na sede da PREVI, no Rio de Janeiro, onde participaram de um workshop promovido pela Entidade, representante da América Latina no Board da Iniciativa.