O apetite do maior banco do país por crédito arrefeceu neste começo de ano. O estoque de empréstimos do Banco do Brasil teve crescimento de apenas 2,1% de dezembro de 2012 a março deste ano, percentual inferior à média do sistema financeira, de 2,5%. Abaixo, por exemplo, dos 2,4% exibidos pelo Bradesco.
Fundação tem nova regra de retirada de patrocínio
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) aprovou novas regras de retirada de patrocínio de planos de previdência fechados, casos em que a empresa deixa de contribuir para a previdência complementar de seus funcionários.
Língua Portuquesa é quinto idioma mais usado na internet em todo mundo
A língua portuguesa é o quinto idioma mais usado na internet, ficando atrás do inglês, do chinês, do espanhol e do japonês, segundo dados divulgados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). A pesquisa traz informações referentes ao ano de 2011. De acordo a UIT, mais de 82,5 milhões de pessoas utilizam a língua portuguesa para se comunicar e navegar pela web.
O português ficou à frente do alemão, do árabe, do francês, do russo e do coreano e perde para o japonês, que está em quarto lugar, por cerca de 16,59 milhões de usuários. Segundo a UIT, o crescimento do português se deve à expansão da internet no Brasil nos últimos dez anos.
Segundo os dados da UIT, o crescimento do português na internet no período entre 2000 e 2011 foi 990,1%, o quarto maior crescimento entre as dez línguas mais utilizadas na web. O árabe teve o maior crescimento (2.501%) seguido pelo russo (1.825%) e pelo chinês (1.478%). O menor crescimento foi registrado pelo inglês, que teve um aumento de 1,4% entre os usuários que falam o idioma. Em geral, a internet cresceu 481,7% no período e é acessada por
Apesar do baixo crescimento, o inglês permanece em primeiro lugar como a língua mais usada na internet há mais de dez anos, com 565 milhões de usuários (26,8% do total), mas o seu domínio está ameaçado pela língua chinesa, utilizada por 510 milhões (24,2%). Em terceiro lugar está o espanhol, com 165 milhões (7,8%).
Dentre as dez línguas mais usadas na web, as populações que falam alemão e japonês são as mais conectadas do mundo, respectivamente, com 79,5% e 78,4% dos usuários com acesso à internet. Em terceiro lugar estão os que falam coreano, com 55,2% de sua população conectada, e os que falam inglês com 43,4% de acesso à internet. Os falantes de português estão em sétimo, com 32,5% das pessoas com acesso à web.
Banco do Brasil tem lucro em linha com o esperado no 1º trimestre
SÃO PAULO - O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 2,557 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 2,2% sobre o mesmo período do ano passado. Considerando o resultado ajustado, a instituição teve desempenho em linha com o esperado e lucrou R$ 2,685 bilhões, uma queda de 0,7%.
Setor de fundos discute com governo mudanças no sistema de tributação
A mudança da tributação semestral que incide hoje sobre os fundos de renda fixa, de curto e longo prazos, e multimercados - o chamado 'come-cotas' - deve ser prioridade na pauta da agenda tributária em discussão pelo mercado com o governo. Segundo o Valor apurou, há uma disposição entre integrantes do governo em retomar esse assunto. A ideia é reduzir a assimetria na tributação que incide nos fundos com relação a outros produtos de investimento. A proposta faz parte de uma agenda maior sobre os incentivos para a desindexação e alongamento dos prazos.
Bancos brasileiros são os mais sólidos da América do Sul
Quatro bancos brasileiros despontam como os mais sólidos da América do Sul, segundo pesquisa da Bloomberg Markets, revista especializada no mercado financeiro. A lista, divulgada no dia 1º de maio, indica que Santander, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil lideram o ranking continental.
Entre os pontos considerados, estão a proporção entre capital e ativos ponderados pelo risco; a proporção de ativos inadimplentes em relação ao total de ativos; a relação entre reservas para perdas e empréstimos para ativos inadimplentes; a proporção dos depósitos para financiamento; e um índice de eficiência, que compara os custos do banco com as receitas. A liderança global ficou com o Qatar National Bank, do Catar, seguido por OCBC Bank (Singapura) e Canadian Imperial Bank of Commerce (Canadá). No levantamento, foram analisados 78 bancos com ativos totais iguais ou superiores a US$ 100 bilhões.
Segundo o professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais Bruno Rocha, a boa colocação dos bancos brasileiros representa o momento macroeconômico favorável do País. Além disso, o reconhecimento do mercado bancário nacional registra o amadurecimento do setor, que, após enfrentar problemas nos anos 1990 com as altas taxas de inflação, se viu obrigado a adotar um quadro regulatório mais rígido.
“Os bancos brasileiros têm que ter um controle rigoroso de suas carteiras de crédito e em requerimentos de capital, acima da média internacional”, afirma Rocha. Em nome da estabilidade, o mercado externo vai precisar adotar regras semelhantes, mais duras, o que seria benéfico para o sistema bancário brasileiro, já acostumado a medidas nesse sentido. “O Brasil está atento às mudanças internacionais e preparado para uma maior rigidez”, analisa o economista.
Em 2012, o Banco do Brasil já havia sido apontado pela agência norte-americana Weiss Ratings como uma das instituições bancárias mais sólidas do mundo. Essa mesma lista apresentou também os bancos em situação mais frágil no mesmo panorama. Segundo a agência, as 10 instituições mais fragilizadas estão concentradas na Europa (Alemanha, Espanha, Itália, França e Reino Unido), nos Estados Unidos e no Japão. São resquícios da crise financeira, que foi muito mais impactante nesses mercados. Já os bancos de países emergentes, menos afetados e inseridos em uma economia em franco crescimento, conseguiram, durante a crise, se estabelecer.
Outra lista
Ainda que abalados, porém, algumas instituições desses grandes centros financeiros mantêm seu prestígio: os 10 primeiros colocados na lista com os 50 bancos mais seguros do mundo da revista Global Finance são da União Europeia (quatro da Alemanha, três da Holanda, um da França, um de Luxemburgo e um da Suíça). O ranking foi criado por meio de uma avaliação da classificação de crédito de longo prazo e do total de ativos dos 500 maiores bancos do mundo. A listagem da Global Finance não tem nenhum banco brasileiro. Os únicos sul-americanos relacionados são os chilenos BancoEstado (36º) e Banco de Chile (46º).