Após quase oito horas de discussão - a maior parte delas consumida com os protestos de senadores da oposição e de partidos governistas pelo "atropelo" do Senado na tramitação da proposta -, os senadores aprovaram, nesta quinta-feira, o projeto de lei de conversão da Medida Provisória que muda as regras do setor portuário, a MP dos Portos. Foram 53 votos a favor, sete contra e cinco abstenções.

Pessoas de todas as idades ganham motivação extra ao voltar para a sala de aula.

Muitas doenças poderiam ser evitadas se os homens procurassem os centros de saúde com frequência, mas eles resistem em buscar ações preventivas. O alerta é do coordenador da Área Técnica de Saúde do Homem do Ministério da Saúde, Eduardo Schwarz, em audiência pública, nesta quinta-feira (16/5), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, que tratou de políticas públicas para a saúde do homem. 

Uma das principais barreiras, de acordo com Schwarz, vem da ideia de que ser homem é ser forte, e que doença é sinal de fragilidade. “Consequentemente, os serviços de saúde seriam dirigidos para os mais fracos: crianças, mulheres e idosos”. Segundo ele, “os serviços de saúde não consideram o homem como sujeito de cuidado e os homens não consideram os serviços de saúde como espaços masculinos”.

O dirigente do Ministério da Saúde disse que o objetivo é buscar políticas e ações para que os homens cuidem de si e busquem prevenção de doenças graves e crônicas. “Ter cuidado [consigo] não é feminino, homens se cuidam, homens cuidam dos seus filhos, cuidam da sua saúde, cuidam dos seus amigos, da sua família, e é essa a lógica que estamos tentando trazer para o sistema”.

Schwarz disse também que os homens são dependentes das mulheres nos cuidados com a saúde. “O homem precisa se perceber como sujeitos de cuidado, e de direitos. As mulheres sempre são protagonistas, ajudam na saúde do homem, mas é preciso que eles possam desenvolver o cuidado consigo mesmo, ele não tem que depender da sua mulher, das filhas, da mãe, para cuidar da própria saúde”.

Segundo Eduardo Schwarz, os homens morrem mais cedo que as mulheres, vivendo aproximadamente até os 70 anos de idade. Dos 20 anos aos 40, as causas da mortalidade são acidentes, violência e homicídios; após os 40 anos, entre os principais fatores estão os acidentes vasculares cerebrais, infartos e o câncer de próstata.

A brasiliense Ellen Oléria volta a cantar nacidade, neste sábado (18/5), às 18h, no Museu Nacional Honestino Guimarães (Conjunto Cultural da República). O show de Ellen, pelo projeto Eu Faço Cultura, marca o lançamento do DVD Ellen Oléria e Pretu.tu — Ao vivo no Garagem!, gravado em setembro de 2011, no Sesc Garagem. O evento ainda conta com apresentações da sambista Ana Reis e da banda Marambaia. 

Mesmo depois de quase dois anos da data de gravação, a artista se lembra como ontem daquela noite. “A Lua estava cheia e era primavera no cerrado”, comenta. A demora, de acordo com Ellen, deu-se por razões financeiras. “Isso é o que mais acontece na cena independente: projetos arquivados, esperando subsídios para se desenvolver. Apesar de ter tido apoio da Secretaria de Cultura, do Sesc-DF e de inúmeras outras empresas e parceiros, os custos de uma produção desse porte são altíssimos”. 

O projeto Todos os Sons – Domingo CCBB  inaugura a primeira edição de 2013 com um grande show do cantor, compositor e percussionista pernambucano Otto. O autor de sucessos como Crua e Filha virá a Brasília para fazer o lançamento de seu quinto álbum, The Moon 1111. A edição conta ainda com as apresentações da cantora Uliana Dias e do violeiro Fábio Miranda. Acompanhem a programação: o projeto será realizado de maio a agosto, sempre aos domingos, com curadoria de Guilherme Reis.