Mercado de hortaliças demonstra força e movimenta R$ 500 milhões ao ano

Cultivar legumes e folhosas é uma das atividades mais lucrativas do Distrito Federal. A olericultura rende uma média de R$ 500 milhões anuais aos agricultores da capital do país. Além disso, é a atividade responsável por gerar mais emprego diretos no setor agropecuário. É com esse tipo de plantio que aproximadamente 30 mil pessoas conseguem se sustentar ao tirar proveito da terra.

Boa parte dos legumes e verduras que chegam à mesa dos brasilienses foi cultivada por agricultores familiares. Atualmente, cerca de 85% desses trabalhadores estão à frente dessa vertente. Por ano, o DF lucra com 7 mil hectares de plantio de mais de 40 espécies de hortaliças. O que se cultiva é suficiente para abastecer toda a população, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF).

É em uma chácara do Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, que, desde 1992, o agricultor familiar Maurício Severino de Rezende, 56 anos, mantém plantações de legumes em parte dos 20 hectares de sua propriedade. Os pimentões são armazenados em 70 estufas, em um total de 350 m² de extensão. Por recinto, é possível coletar 700 caixas, cada uma com 10kg. Os depósitos são vendidos por Maurício de R$ 10 a R$ 12 a unidade. “Eu viso mais o pimentão, porque o mercado é grande para esse produto”, explicou o goiano de Orizona. Para isso, ele diz que usa a melhor tecnologia, como irrigação por gotejamento.

Moradores reivindicam o tombamento de monumentos do Distrito Federal

A importância cultural de Brasília foi reconhecida pelo mundo 27 anos após a inauguração da cidade idealizada por Lúcio Costa. Primeira capital moderna a receber o título da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1987, teve nas curvas do concreto de cada monumento a confirmação de sua relevância. Além do conjunto urbanístico, alguns bens foram tombados individualmente pela Secretaria de Cultura. No entanto, muitos monumentos ficaram fora da lista da Subsecretaria do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Suphac) e são alvo de reivindicação dos moradores.

É o caso do Templo Budista de Brasília. Frequentadores e a administração do espaço elaboram uma lista de assinaturas para pedir o tombamento da construção. Moradores de outras regiões administrativas identificaram bens que poderiam ter o mesmo destino. Em Taguatinga, a comunidade defende a proteção do Teatro da Praça, um dos mais tradicionais da cidade, inaugurado em 1966. Apesar de ter passado por algumas reformas, a construção sofre com a ação do tempo. Nas paredes de cor verde, é possível perceber a tinta descascar, fora o entulho deixado ao lado do espaço.

“É o único em Taguatinga e está em pleno funcionamento, a população tem um carinho especial por ele”, comentou o publicitário e vereador comunitário Geraldo Inácio Patriota, 49 anos, morador da região administrativa desde 1988. Ele contou que, há alguns anos, os moradores brigam para não deixar o espaço fechar. “O teatro passou por uma reforma há alguns anos. Trocaram o tablado e o estofamento, mas precisa de um reparo maior. Aqui é onde os estudantes se reúnem, os grupos de teatro se encontram, e a Academia Taguatinguense de Letras faz os saraus”, completou.

Na cidade, além da Escola Industrial de Taguatinga (EIT), que tem um tombamento provisório de 2007, o Relógio recebeu o título em setembro de 1989. “Todo mês, fazemos uma feira de artesãos aqui na Praça (do Relógio). A gente vem não só pelo trabalho, mas para conversar e ver as pessoas. Isso aqui é muito importante e deve ser preservado”, comentou a aposentada e artesã Rita Teixeira, 62 anos, moradora da cidade. “Os trabalhadores que vieram construir Taguatinga desceram aqui, é o marco zero, nossa referência. Passam cerca de 300 mil pessoas todos os dias”, salientou Geraldo Patriota. 

STF mantém penas para condenados por quadrilha

O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu ontem análise do primeiro lote de recursos do maior julgamento de sua história e rejeitou a possibilidade de redução, nessa fase, da pena aplicada aos principais condenados no mensalão, entre eles o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino.

BC já prevê estabilidade fiscal

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, traz informações importantes pelo que está escrito e também pelo que não está. O que mais chamou a atenção e desagradou os mercados foi a indicação sobre uma possível "neutralidade" da política fiscal.

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