A servidora pública Maria Antonia de Lima, 53 anos, ganha hoje um motivo a mais para se preocupar, ainda que, há pouco tempo, tenha respirado aliviada pelo mesmo motivo. Ao receber, alguns dias atrás, os resultados de seu último exame de sangue, ela comemorou a diminuição em quase 20% na taxa de LDL, conhecido como o “colesterol ruim”. Com o novo índice, ela havia entrado na faixa considerada desejável. Não estava no nível saudável (abaixo de 100 miligramas por mililitros de sangue), mas, pelo menos, tinha se distanciado dos alarmantes 154mg/ml anteriores.
No entanto, o entendimento médico sobre o estado de saúde de Maria Antonia foi alterado ontem, durante o 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que reúne cerca de 10 mil especialistas no Rio de Janeiro. No primeiro dia do encontro, foi apresentada a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O novo documento revê uma série de fatores e determina uma nova forma de avaliar pacientes como a servidora pública, levando em conta características como idade, sexo e histórico familiar, entre outras.
O novo padrão de análise também estabelece uma divisão dos pacientes em três categorias: de alto, médio e baixo risco para problemas coronários nos próximos 10 anos. Os parâmetros consideram a servidora como de alto risco. Ela é hipertensa, fuma, não pratica exercícios físicos e tem casos de infartos na família. Por isso, ela precisa ter uma taxa de LDL menor que 70mg/ml. Bem abaixo dos 127mg/ml indicados no último teste.
Ioga é aliada no tratamento da osteoporose
Doença mais comum ao sexo feminino, principalmente após a menopausa, a osteoporose é a descalcificação progressiva dos ossos, que se tornam mais frágeis e suscetíveis a fraturas com o passar do tempo. Atividades físicas regulares são fundamentais para evitar e retardar o processo e a ioga surge como uma alternativa às praticas tradicionais, que podem trazer algumas desvantagens.
Osteoporose pode causar perda de massa óssea
Previne e trate a osteoporose com alimentos ricos em cálcio
Osteoporose não tem cura, mas pode ser tratada
Vacina contra HPV será incorporada ao SUS
O Ministério da Saúde anunciou, no começo de julho, que a vacina contra o papilomavírus (HPV) será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses da imunização tetravalente, que protege contra quatro variáveis do vírus, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero.
Combustíveis devem ter reajuste de 5%
O governo deve aprovar um reajuste para os preços da gasolina e do diesel até o fim do ano. A ideia original, segundo uma fonte ligada ao Planalto, é corrigir os preços dos dois combustíveis em 5%. Ainda de acordo com a fonte, existe espaço em outubro para aplicar a correção dos combustíveis, devido à estabilidade recente da taxa de câmbio, no patamar de R$ 2,20, e a uma "certa folga" no Índice de Preços ao Consumidor Ampla (IPCA), o índice oficial de inflação do país.
Muda o perfil de crédito a empresas
Nos últimos cinco anos, na fotografia das dívidas das empresas brasileiras, fontes de financiamento que estavam em segundo plano vêm ganhando relevância. Desde 2007, o endividamento das companhias cresce puxado não pelas linhas mais tradicionais de crédito a empresas, como o capital de giro ou a conta garantida, mas por uma combinação de empréstimos subsidiados, como os do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com recursos captados no mercado de capitais e no exterior.
Dilma desautoriza Paulo Bernardo e abre caminho para união TIM-Vivo
Em sua primeira manifestação pública sobre o avanço da espanhola Telefónica, dona da Vivo, rumo ao controle societário da italiana Telecom Italia, proprietária da TIM no Brasil, a presidente Dilma Rousseff desautorizou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Na véspera, ele tinha se manifestado contra o domínio das duas maiores operadoras de telefonia móvel do país pela mesma companhia, que resultaria, segundo afirmou, em recuo da competição de mercado, algo “muito negativo” para o consumidor.