A greve dos bancários está fazendo estrago no caixa do comércio e infernizando a vida dos consumidores. Depois de 19 dias de agências fechadas — trata-se da paralisação mais longa dos últimos 20 anos —, os correntistas enfrentam dificuldades para movimentar as suas contas, sacar os salários, que começaram a ser pagos ontem, e honrar compromissos, pois muitos não receberam os boletos para pagamentos, uma vez que boa parte dos carteiros também está de braços cruzados.
Segundo os comerciantes, justamente no período de maior faturamento, que começa no quinto dia útil do mês, as vendas despencaram. As perdas são calculadas em 30%. Não à toa, muitos lojistas estão suspendendo pagamentos a fornecedores por dificuldades no caixa. Nem as liquidações e a proximidade do Dia das Crianças são suficientes para reverter o marasmo no comércio, o que só ajuda a minar a retomada do crescimento econômico.
Para se ter ideia do impacto da greve dos bancários no varejo, em setembro, mesmo com a paralisação ainda ganhando corpo, a demanda por crédito encolheu 9,8%, segundo dados da Serasa Experian. Muitos consumidores não conseguiram fazer empréstimos ou mesmo renegociarem dívidas que estavam vencendo. Como os grevistas se recusam a aceitar a proposta de reajuste feita pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban), o tormento vai continuar.
Pelos cálculos do Sindicato dos Bancários, 11.717 das 21 mil agências de todo o país estão fechadas, apesar das liminares — os chamados interditos proibitórios — impetradas por vários bancos, que tentam manter as portas abertas. “Na maioria dos lugares, estamos derrubando as liminares, que são um desrespeito ao direito de greve”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.
Instituições precisaram triplicar capital para manter negócios
Os bancos internacionais precisaram ampliar em três vezes o requerimento de capital para manter o volume de negócios em razão das mudanças regulatórias ocorridas desde a crise financeira de 2008. A afirmação é de José Corral Vallespin, executivo da área de gestão de riscos do Santander. "O negócio bancário deve mudar dramaticamente na próxima década, e precisamos nos preparar para uma nova forma de lidar com o risco e o uso do capital", diz.
Todo mundo pode fazer terapia
Consultar-se frequentemente com um psicólogo traz diversos benefícios. Fazer terapia não precisa ser uma exclusividade de pessoas que passam por problemas ou dificuldades específicas, já que este processo permite conhecer melhor a si mesmo e traz reflexos positivos em todas as áreas. Por isso, é que ninguém deve ter medo ou vergonha de procurar o apoio desses profissionais.
Canadá monitorou Ministério de Minas e Energia do Brasil, diz TV Globo
O programa Fantástico, da Rede Globo, divulgou na noite deste domingo novas informações sobre operações de espionagem estrangeira direcionadas ao governo brasileiro – desta vez, pelo Canadá, tendo como alvo o Ministério de Minas e Energia. Segundo a reportagem, a Agência Canadense de Segurança em Comunicação (CSEC, na sigla em inglês) teria monitorado o Ministério de Minas e Energia.
PT e PSDB buscam aliados contra Marina e Campos acirra disputa
A aliança da ex-senadora Marina Silva com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), acirrou a disputa entre petistas e tucanos por aliados para a eleição presidencial do próximo ano.
Banco topa um pouco mais de risco no crédito imobiliário
Desde agosto, o financiamento à aquisição da casa própria tornou-se a maior carteira de crédito à pessoa física e superou os empréstimos às famílias no sistema financeiro. A modalidade, hoje menina dos olhos dos bancos brasileiros, cresce mais do que a média do crédito total. Dados recentes divulgados pelo Banco Central mostram, porém, que as operações do segmento imobiliário têm mostrado, na média, um perfil mais arriscado, com prazos mais longos e menor exigência de entradas.