BB lança produto que permite transferência para beneficiário sem conta

O Banco do Brasil lançou o BB Conta de Pagamentos, que permite transferir recursos para beneficiários que ainda não têm conta em banco. O produto alia tecnologias de cartões pré-pagos e de celulares. O beneficiário da transferência precisa ter CPF válido e um celular, de qualquer operadora.

De acordo com o banco, o novo produto segue as premissas da atual legislação do Sistema de Pagamentos Brasileiro, promulgada por meio da Lei 12.865/13, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, no mês passado. A Lei foi regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e cria no Brasil o conceito da Conta de Pagamentos.

Os recursos transferidos por meio do BB Conta de Pagamentos ficam em uma conta virtual pré-paga (moedeiro) vinculada ao celular do beneficiário. O saque do valor, total ou parcial, pode ser realizado em caixa eletrônico do banco ou nos correspondentes bancários Mais BB habilitados.

Por meio do autoatendimento na internet, o cliente informa o CPF e o número do celular de quem vai receber o dinheiro e autoriza a transferência do valor. O beneficiário recebe no celular informações sobre como acessar os recursos por meio dos terminais dos caixas eletrônicos ou correspondentes bancários.

Se quiser, o remetente do recurso pode ainda pedir um cartão específico que, quando entregue ao beneficiário, permite que ele realize compras em cerca de 1,2 milhão de estabelecimentos comerciais credenciados às bandeiras Visa ou Elo.

Depois da curta trégua, inflação quase dobra e se espalha na economia

Depois de um curto período de trégua, a inflação retomou o fôlego e está disseminada pela economia. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67,7% de todos os produtos e serviços pesquisados pelo órgão apontaram aumentos em outubro. Foi a maior taxa de difusão desde março, quando 69% dos itens apontaram alta. Diante disso, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o mês passado com alta de 0,57%, quase o dobro do 0,35% de setembro. Não à toa, 53,7% dos entrevistados pela pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem, disseram estar muito preocupados com a força da inflação e temem seu descontrole.

Apesar desses números, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou o IPCA de outubro como um “bom resultado”, pois veio abaixo das expectativas do mercado — a média das estimativas apontava para elevação de 0,60%. “Foi um IPCA normal para esta época do ano, quando começa a ter aumento (no preço) de alimentos e produtos que estão na entressafra, como carnes”, afirmou Mantega. O governo comemorou com mais ênfase, porém, o fato de a inflação acumulada em 12 meses ter caído pelo quarto mês consecutivo, de 5,86% para 5,84%. No entender da equipe econômica, ainda é possível que a carestia neste ano fique abaixo da registrada no ano passado, de 5,84%.

Conforme a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, os alimentos voltaram a pesar na mesa dos brasileiros. No geral, esses produtos saíram de uma alta de 0,14% em setembro para 1,03% no mês passado, respondendo, com as bebidas, por 44% de toda a inflação de outubro. O grande vilão foi o tomate, com alta de 18,65%. O fruto havia se tornado o símbolo da inflação do governo Dilma Rousseff, mas, nos últimos meses, com a produção maior, os preços haviam cedido. Também as carnes e as massas engoliram parte do orçamento das famílias impactadas pelo dólar. Com a estiagem, o gado e os frangos são alimentados com ração de milho e soja, cujos preços são dolarizados. As massas e os pães levam trigo em sua composição. Quase a metade do cereal consumida no país é importada. 

Aplicação do FGTS em infraestrutura volta à pauta

Depois de quatro anos de impasse, as negociações entre Caixa Econômica Federal e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para regulamentar a possibilidade de os trabalhadores aplicarem até 30% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em projetos de infraestrutura do FI-FGTS foram retomadas.

13º salário vai movimentar R$ 5,2 bilhões no Distrito Federal

O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 5,2 bilhões na economia do Distrito Federal neste fim de ano. Boa parte dos trabalhadores receberá o valor integral até o próximo dia 30. Os empresários estão animados com o dinheiro extra que chegará ao bolso dos brasilienses, que soma um dos valores mais altos do país. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a gratificação natalina, em média, é de R$ 3.173,80, puxada pelo vencimento dos servidores públicos locais.

Recebem o salário de fim de ano trabalhadores do mercado formal, incluindo os empregados domésticos, beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União e da administração pública distrital. No DF, 1,6 milhão de pessoas terão um rendimento adicional para quitar dívidas, investir na poupança ou fazer compras. Todo trabalhador pode pedir adiantamento do abono quando tira férias, mas, segundo o Dieese, 70% dos profissionais preferem receber a gratificação no fim do ano. Os comerciantes esperam que uma generosa fatia dos recursos seja distribuída entre as lojas, a fim de que fechem as contas no azul. Animados, eles anteciparam o Natal e aguardam os clientes com vitrines decoradas e promoções convidativas ao consumo.

O Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista-DF) estima um crescimento de 5% nas vendas em relação a igual período de 2012. Os lojistas não contam apenas com o 13º salário. O presidente da entidade, Antônio Augusto de Morais, solicitou à Secretaria de Administração Pública do GDF que antecipe o pagamento de janeiro dos servidores públicos para 19 de dezembro. “Normalmente, eles nos atendem há uns sete anos. Assim, eles terão um recurso que só receberiam em janeiro para gastar no Natal”, diz.

Estudo demonstra que falar dois idiomas pode retardar a demência

As pessoas que falam dois idiomas podem conseguir afastar a demência por anos, independente de terem ou não a habilidade de ler em ambos, revelou um estudo publicado esta quarta-feira (6/11).

O estudo, divulgado no periódico americano Neurology é o primeiro do tipo a demonstrar que os efeitos protetores do bilinguismo podem se estender para as pessoas que são analfabetas.

Os cientistas acompanharam uma população de 648 pessoas na Índia. Todas haviam sido diagnosticadas com algum tipo de demência e tinham 66 anos, em média.

Ao analisar os dados, eles descobriram que aqueles que falavam dois idiomas desenvolveram demência cerca de quatro anos e meio mais tarde do que os monoglotas (falantes de um único idioma).

As diferenças se mantiveram independentemente de conseguirem ler ou não. Catorze por cento dos participantes do estudo eram analfabetos.

O início tardio de perda da memória, tanto na demência vascular quanto no mal de Alzheimer, também foi observado independente de fatores como educação, gênero, ocupação ou residência rural ou urbana. 


"Nosso estudo é o primeiro a reportar uma vantagem de falar dois idiomas nas pessoas que não conseguem ler", afirmou a autora do estudo, Suvarna Alladi, do Instituto Médico Nizam em Hyderabad, Índia.

Segundo ela, a pesquisa sugere "que o nível de educação de uma pessoa não é uma explicação suficiente para esta diferença".

"Acredita-se que falar mais de um idioma leve a um melhor desenvolvimento das áreas do cérebro que desempenham funções executivas e tarefas de atenção, o que pode ajudar a proteger (o indivíduo) do início da demência".

De acordo com a pesquisa, não há efeito protetor adicional contra a demência entre pessoas participantes do estudo que falavam mais de dois idiomas.

Maioria governista impede alterações na PEC do Orçamento Impositivo

O Plenário do Senado avançou, nesta quarta-feira (6), a votação dos destaques – pedidos de votação em separado de partes do texto principal da proposta – da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 22A/2000) que torna obrigatória a execução de emendas parlamentares ao Orçamento da União e cria uma fonte de financiamento estável para a saúde pública.

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