O medo do endividamento fez cair o percentual de consumidores dispostos a usar o 13º salário para compras de fim de ano em relação a 2012. A Anefac (associação dos executivos de finanças) identificou queda de 12,50% no total de consumidores que pretendem usar o benefício para comprar presentes na comparação com o ano passado (de 16% para 14%) o que, segundo a pesquisa, demonstra maiores dificuldades e preocupações com os gastos neste ano.
TJ deve analisar ação que prevê opinião da população nas administrações
Na esteira das prisões dos dois ex-administradores de Taguatinga e Águas Claras, na semana passada, acusados de liberar alvarás em troca de propina, o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) deve analisar, nesta terça-feira (12/11), matéria que pode trazer repercussões diretas na forma de contratação desses gestores. Apesar de previstas na Lei Orgânica do DF, a participação popular para a escolha de administradores e a criação de conselhos comunitários nunca foram regulamentadas.
Os 17 desembargadores do Conselho Especial julgarão ação proposta pelo deputado federal Luiz Pitiman (PSDB-DF), que pede a regulamentação provisória sobre o assunto. O parlamentar não sugere modelos que tirem do papel os artigos 10 e 12 da Lei Orgânica. “Mas, nos debates dos quais participo, proponho a instalação de conselhos que reúnam entidades representativas da sociedade, como os conselhos tutelares, de saúde e de segurança, além da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), por exemplo”, diz.
A partir daí, explica ele, os conselhos comunitários teriam a tarefa de avaliar, tecnicamente, os melhores candidatos para, então, encaminhar uma lista tríplice para a escolha do governador. “Essa proposta leva em conta que o DF é indivisível, como manda a Constituição, e mantém a decisão final nas mãos do governo, embora a população participe mais efetivamente do processo”, defende.
Meia-entrada em espetáculos e prova para médicos recém-formados estão na pauta da CE
Está na pauta da reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) nesta terça-feira (12) o substitutivo da Câmara dos Deputados ao projeto do ex-senador Eduardo Azeredo (PLS 188/2007) que estabelece as regras para o benefício da meia-entrada para estudantes, pessoas com deficiência, jovens carentes de 15 a 29 anos e a parcela da população com faixa etária acima de 60 anos (que a legislação em vigor define como idosa).
Já vigora convênio Cassi/Hospital Albert Einstein sobre doenças de coluna
Começou a valer no dia 1º de novembro a parceria da Cassi com o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para a emissão de parecer médico para patologias de coluna vertebral, por meio do Projeto Locomotor. O objetivo é garantir o tratamento mais adequado ao quadro clínico do participante com problemas e indicação de cirurgia de coluna.
Com a parceria, válida inicialmente para os participantes da Cassi que moram na Grande São Paulo, o hospital, referência nacional em tecnologia médica de ponta e pelo seu desempenho em procedimentos de alta complexidade, oferecerá o acompanhamento por cirurgiões de coluna, ortopedistas e neurocirurgiões, além de um centro de atendimento especializado.
Ao identificar a solicitação de cirurgia de coluna, a partir do registro de pedido pelo prestador ou pelo participante na Central Cassi, a Unidade entrará em contato com o beneficiário para detalhar o projeto e autorizar o acesso ao hospital. Depois, o participante deverá agendar uma avaliação clínica. Após a consulta, caso seja identificada a necessidade de cirurgia de acordo com os critérios do projeto, é possível optar pela continuidade do tratamento - inclusive realizar cirurgia - no Albert Einstein ou com o médico de confiança.
Nos casos sem atestado de indicação cirúrgica, também será possível escolher seguir com o tratamento conservador (fisioterapia, acupuntura, hidroterapia) no hospital ou na rede credenciada à Cassi.
Tire as dúvidas
1) O que é o Projeto Locomotor?
É um produto exclusivo para pacientes sem acesso ao Hospital , que prevê um protocolo de atendimento para cada tipo de tratamento de patologias de coluna. Os pacientes são acompanhados por uma equipe médica altamente qualificada para tratar cada diagnóstico.
2) Posso realizar consultas e exames no Hospital Albert Einstein?
Não. O hospital não foi contratado para realização de serviços ambulatoriais (consultas e exames).
3) Em quais situações posso ser atendido no Hospital Albert Einstein?
Somente quando houver indicação de cirurgia da coluna, desde que a mesma se enquadre nos critérios estabelecidos no Projeto Locomotor.
4) Como faço para ter acesso ao atendimento do Hospital Albert Einstein?
O Hospital foi contratado para emissão de parecer sobre patologias da coluna. Portanto, é necessário que haja uma indicação cirúrgica de acordo com os critérios do Projeto Locomotor para que os profissionais do hospital possam fazer uma avaliação da necessidade ou não do procedimento cirúrgico.
5) Posso realizar outras cirurgias no Hospital?
Não. A parceria é válida apenas para cirurgias de coluna que se enquadrem nos critérios estabelecidos no Projeto Locomotor.
6) A própria Unidade Cassi me dará retorno? Em quanto tempo?
A Unidade fará contato com o participante assim que for acionada pela Central Cassi.
7) Tenho indicação de cirurgia de coluna por parte de meu médico. Devo ir diretamente ao Albert Einstein?
Não. O participante residente na Grande São Paulo com indicação de cirurgia de coluna, que se enquadre nos critérios estabelecidos pelo Projeto Locomotor, deve aguardar o contato da Unidade CASSI para depois agendar sua avaliação no Hospital.
8) O tratamento conservador (fisioterapia, acupuntura, hidroterapia) pode ser realizado no Hospital Albert Einstein?
Quando os profissionais indicam o tratamento conservador, os participantes da Grande São Paulo podem realizar o tratamento no próprio Hospital, nas Unidades Morumbi ou Vila Mariana do Einstein.
9) Nos casos de indicação cirúrgica, posso realizar o procedimento no Hospital?
É possível realizar o procedimento cirúrgico no Albert Einstein.
10) Não moro em São Paulo, como faço para participar do Projeto Locomotor?
Inicialmente, o Projeto Locomotor está disponível para os participantes da Grande São Paulo. Caso participantes de outros Estados tenham indicação cirúrgica, que se enquadre nos critérios do Projeto, e as Unidades Cassi identifiquem diagnósticos de acordo com esse tipo de avaliação, os mesmos poderão ter acesso ao Hospital. Contudo, as despesas de deslocamento, hospedagem e alimentação não serão abonadas pela Cassi.
11) O convênio com o Hospital é válido para todo o País?
Neste momento o Projeto Locomotor é válido para a Grande São Paulo. Trata-se de um piloto que no decorrer do tempo será estendido aos demais Estados.
12) Sou obrigado a realizar minha cirurgia de coluna no Hospital Albert Einstein?
Não. Após avaliação pelo Albert Einstein sobre a necessidade cirúrgica, o participante pode optar por fazê-la com seu médico de confiança ou no Hospital.
Médicos cubanos iniciam atendimento no Distrito Federal nesta segunda-feira
Após dois meses de treinamento e de reconhecimento de área, 34 profissionais cubanos que integram o programa "Mais Médicos" começam a atuar, nesta segunda-feira (11/11), em diversos locais do Distrito Federal.
Médico há 20 anos, o cubano Ramon Aragon, 44 anos, é um dos profissionais que trabalhará no DF pelos próximos três anos. Para ele, o principal motivo de participar dessa iniciativa do governo é colocar a medicina a serviço dos que mais precisam. "Esperamos melhorar a situação de saúde do povo brasileiro, já que os indicadores mostram que a situação, de modo geral, não está tão boa", disse o médico cubano.
Aragon veio para o Brasil há dois meses juntamente com a esposa, a também médica e integrante do programa Yelina Bacallao, 44 anos. Nesse período, o casal participou de cursos de ambientação, de idioma e conheceu um pouco mais sobre o país e as particularidades de suas enfermidades, como a doença de Chagas e a leishmaniose.
Primeiro fotógrafo oficial da Presidência abrilhantou o fotojornalismo
Fotógrafo com a credencial número 001 do Palácio Planalto. Autor da mais célebre imagem de Juscelino Kubitschek. Um dos poucos profissionais brasileiros a cobrir as mais importantes guerras e revoluções do século passado. E ainda na ativa. Aos 90 anos, Gervásio Baptista, premiado e reconhecido pelos colegas como um dos ícones do fotojornalismo nem pensa em aposentar as câmeras. Mesmo sendo casado com uma única mulher em toda a vida, não se intimida em dizer que tem “amantes”: as máquinas fotográficas.
Conheceu o primeiro equipamento aos 11 anos. Estava em um colégio na Bahia, onde nasceu, quando, em uma tarde, o pai perguntou: “Você já escolheu o que vai ser quando crescer?” Ele respondeu: “Não.” De pronto, o pai retrucou: “É melhor escolher de uma maneira rápida, pois um homem que não tem uma profissão não pode se tornar pai de família.” “Tudo bem”, disse Gervásio. Foi ao chão, pegou uma caixa de fósforos, abriu e a usou como máquina. Fez todos os gestos como se estivesse batendo uma foto. “Era o meu brinquedo”, conta.
Logo, o pai conseguiu um amigo para ensinar fotografia ao filho. Ele começou observando. Aprendeu o processo de revelação. Ajudava a lavar a fotografia. Num dia, apareceu um senador da República, chamado Rui Santos, da antiga União Democrática Nacional (UDN). Ele precisava de uma foto 3 x 4. “Me cobri com o pano e puxei a cadeira porque não tinha altura suficiente. Fiz a foto, revelei e entreguei a ele. Ficou feliz da vida e disse: ‘Quer trabalhar comigo?’ Falou para eu ir ao jornal Estado da Bahia, que ia me dar um emprego. Fui e consegui”, lembra Gervásio.