Fotógrafo com a credencial número 001 do Palácio Planalto. Autor da mais célebre imagem de Juscelino Kubitschek. Um dos poucos profissionais brasileiros a cobrir as mais importantes guerras e revoluções do século passado. E ainda na ativa. Aos 90 anos, Gervásio Baptista, premiado e reconhecido pelos colegas como um dos ícones do fotojornalismo nem pensa em aposentar as câmeras. Mesmo sendo casado com uma única mulher em toda a vida, não se intimida em dizer que tem “amantes”: as máquinas fotográficas.
Conheceu o primeiro equipamento aos 11 anos. Estava em um colégio na Bahia, onde nasceu, quando, em uma tarde, o pai perguntou: “Você já escolheu o que vai ser quando crescer?” Ele respondeu: “Não.” De pronto, o pai retrucou: “É melhor escolher de uma maneira rápida, pois um homem que não tem uma profissão não pode se tornar pai de família.” “Tudo bem”, disse Gervásio. Foi ao chão, pegou uma caixa de fósforos, abriu e a usou como máquina. Fez todos os gestos como se estivesse batendo uma foto. “Era o meu brinquedo”, conta.
Logo, o pai conseguiu um amigo para ensinar fotografia ao filho. Ele começou observando. Aprendeu o processo de revelação. Ajudava a lavar a fotografia. Num dia, apareceu um senador da República, chamado Rui Santos, da antiga União Democrática Nacional (UDN). Ele precisava de uma foto 3 x 4. “Me cobri com o pano e puxei a cadeira porque não tinha altura suficiente. Fiz a foto, revelei e entreguei a ele. Ficou feliz da vida e disse: ‘Quer trabalhar comigo?’ Falou para eu ir ao jornal Estado da Bahia, que ia me dar um emprego. Fui e consegui”, lembra Gervásio.
Fotógrafo com a credencial número 001 do Palácio Planalto. Autor da mais célebre imagem de Juscelino Kubitschek. Um dos poucos profissionais brasileiros a cobrir as mais importantes guerras e revoluções do século passado. E ainda na ativa. Aos 90 anos, Gervásio Baptista, premiado e reconhecido pelos colegas como um dos ícones do fotojornalismo nem pensa em aposentar as câmeras. Mesmo sendo casado com uma única mulher em toda a vida, não se intimida em dizer que tem “amantes”: as máquinas fotográficas.
Conheceu o primeiro equipamento aos 11 anos. Estava em um colégio na Bahia, onde nasceu, quando, em uma tarde, o pai perguntou: “Você já escolheu o que vai ser quando crescer?” Ele respondeu: “Não.” De pronto, o pai retrucou: “É melhor escolher de uma maneira rápida, pois um homem que não tem uma profissão não pode se tornar pai de família.” “Tudo bem”, disse Gervásio. Foi ao chão, pegou uma caixa de fósforos, abriu e a usou como máquina. Fez todos os gestos como se estivesse batendo uma foto. “Era o meu brinquedo”, conta.
Logo, o pai conseguiu um amigo para ensinar fotografia ao filho. Ele começou observando. Aprendeu o processo de revelação. Ajudava a lavar a fotografia. Num dia, apareceu um senador da República, chamado Rui Santos, da antiga União Democrática Nacional (UDN). Ele precisava de uma foto 3 x 4. “Me cobri com o pano e puxei a cadeira porque não tinha altura suficiente. Fiz a foto, revelei e entreguei a ele. Ficou feliz da vida e disse: ‘Quer trabalhar comigo?’ Falou para eu ir ao jornal Estado da Bahia, que ia me dar um emprego. Fui e consegui”, lembra Gervásio.
Fonte: Correio Braziliense