As discussões referentes ao Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB) ainda prometem reviravoltas. Isso porque o Poder Executivo recuou em relação aos itens mais polêmicos do projeto. O governo decidiu retirar quatro pontos da proposta, além de modificar o texto de outros dois. A estratégia foi adotada com a intenção de que a Câmara Legislativa (CLDF) vote, ainda este ano, o projeto que prevê diretrizes para uso e ocupação do plano urbanístico de Brasília.
Monumentos da capital abrigam obras de artistas renomados no Brasil
As assinaturas de artistas plásticos brasileiros e estrangeiros estão impressas em vários endereços do Distrito Federal, em especial no coração de Brasília. Boa parte dos pontos turísticos da capital, como o Palácio Itamaraty e a Praça dos Três Poderes, serve de abrigo para esculturas que levam nomes de profissionais reconhecidos internacionalmente, entre eles a francesa Marianne Peretti, o paulista Bruno Giorgi e o mineiro Alfredo Ceschiatti. Esse último, por exemplo, espalhou um conjunto de obras de peso — Banhistas, Justiça, Duas amigas, Evangelistas e Anjos — pelos cartões-postais da cidade. São peças já incorporadas à história local e que, por essa razão, são impossíveis de dissociá-las dos monumentos desenhados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Um valor cultural para Brasília que, aos poucos, vem sendo notado pelos próprios brasilienses e turistas, como explica a professora do Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB) Marília Panitz. “De uns 10 anos para cá, os brasilienses têm dado mais valor a esses acervos, que são as marcas da cidade”, avalia.
A maior parte das obras expostas nas áreas internas e externas de prédios públicos foi escolhida durante as concepções dos monumentos arquitetônicos. “O Palácio Itamaraty, por exemplo, selecionou as peças por meio do embaixador Wladimir Murtinho. Ele foi atrás dos artistas e trouxe o que havia de mais contemporâneo para a época, em 1960”, explicou a professora universitária. “Niemeyer, com suas formas, curvas e arquiteturas escultóricas, chama para fazer um diálogo com esses artistas, que têm caráter figurativo”, acrescentou Panitz.
Renato Borghetti se apresenta interpretando novas e antigas composições
Os festivais nativistas, promovidos pelos centros de tradição gaúcha e realizados em cidades do interior do Rio Grande do Sul, revelaram para o Brasil e para o mundo o músico que popularizou a gaita ponto — nome dado ao instrumento conhecido como acordeon (ou sanfona), em outras regiões do país. Com 30 anos de carreira, 20 discos lançados, Renato Borghetti é um dos nomes mais destacados da música instrumental brasileira, com trabalho reconhecido no exterior, principalmente em países da Europa.
Em Brasília, ele se apresenta desde 1985, logo depois de estrear em disco. De lá para cá, tem vindo aqui com frequência para participar de diferentes eventos. Nos últimos anos, o local em que mais fez shows foi o Clube do Choro. Ao retornar à cidade, ele ocupa o palco do Espaço Cultural do Choro, de quarta-feira (20/11) a sexta-feira (22), às 21h, na sequência do projeto Tributo a Baden Powell.
BC prevê que déficit em conta corrente parará de aumentar
O Banco Central, que começa a trabalhar nas suas projeções para o setor externo para 2014, prevê que o déficit em conta corrente poderá ficar estável ou até mesmo cair em relação aos US$ 75 bilhões esperados para este ano. Caso a previsão se confirme, será a primeira vez em cinco anos em que não há deterioração num dos principais indicadores de solvência externa do país.
Petrobras volta ao radar de gestores e investidores
Deixadas de lado durante muito tempo por grandes instituições financeiras, as ações da Petrobras estão de volta ao radar dos investidores. A reunião de sexta-feira, quando a nova metodologia de reajuste de preços dos combustíveis será apresentada ao conselho de administração da estatal, já impulsiona os papéis no curto prazo.
Autoridades brasileiras querem fechar o cerco contra Henrique Pizzolato
As autoridades brasileiras tentam fechar o cerco contra o ex-diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que escapou para a Itália com o objetivo de evitar o cumprimento da pena que lhe foi imposta na Ação Penal 470. Ontem, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que interceda perante o Ministério da Justiça para que seja providenciada a extradição do executivo, condenado por peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, com base em tratado assinado pelo Brasil e pela Itália em 1989.