Os fundos de pensão estimam perder R$ 40 bilhões caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela revisão da correção monetária das cadernetas de poupança nos planos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). O julgamento está marcado para começar amanhã.

Preocupada com o impacto inflacionário, a presidente Dilma Rousseff resiste a autorizar uma fórmula de reajuste automático para a gasolina e diesel nos moldes defendidos pela Petrobras.

O julgamento das ações que discutem a correção monetária dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 vai começar amanhã, no Supremo Tribunal Federal (STF), mas corre o risco de terminar só no ano que vem. A conclusão do caso pode ser adiada pela falta de pré-disposição de alguns ministros da Corte para enfrentar um tema tão complexo no fim do ano e por causa de pressões da área econômica do governo. O temor é de uma eventual derrota dos bancos e as consequências na economia, como a retração imediata do crédito no país, a redução do nível de investimento e aumento no desemprego.

A retirada de alguns itens do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) não o torna menos polêmico. O Projeto de Lei Complementar nº 78 de 2013, que está na Câmara para votação desde setembro, não só inclui as regras para os puxadinhos da Asa Sul como autoriza a ocupação da área pública pelos comerciantes na Asa Norte, cada um com regras específicas. A invasão do espaço destinado à passagem de pedestres persiste há anos na parte tombada da cidade e não é raro observar construções fixas, ligadas umas às outras, atrapalhando o caminho de quem circula pelas quadras.

Se na Asa Sul os empresários postergaram por cinco anos a regularização dos puxadinhos, na Asa Norte, os comerciantes ocupam com mesas e cadeiras as partes de trás, da frente e do lado comércios à revelia do Estado. A reportagem do Correio percorreu algumas quadras e verificou a irregularidade em diversos locais, como na 306 e na 109. Algumas estruturas são móveis, como toldos, mas outras contam com pilastras e coberturas fixas. Há quem use a área pública todos os dias durante a semana, sem se importar em deixar espaços para os pedestres passarem.

Enquanto a Lei dos Puxadinhos autoriza a ocupação da parte de trás do comércio da Asa Sul com estrutura física, se aprovado, o PPCub só permitirá a ocupação na Asa Norte com equipamentos removíveis e nas laterais dos prédios. A ocupação será feita, nos dois casos, por meio de concessão de uso, o que vai implicar algum tipo de ônus para os proprietários. Moradora da 103 Norte, a pedagoga Cláudia Pereira, 50 anos, se incomoda com as ocupações. “As quadras comerciais já estão superlotadas, o trânsito é enorme e, se regularizar, além de fila dupla de carros, vai ter fila dupla de gente para passar entre as lojas”, brincou. 

O maestro português Cesário Costa é um dos grandes nomes da música instrumental e se apresentará em mais uma edição da Temporada Oficial de Concertos Internacionais. O evento será realizado nesta terça-feira (26/11), às 20h, na sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro. 

Entre as obras que serão apresentadas na noite está Concertino para violino e orquestra, de Guerra-Peixe e Sinfonia n° 1, de Pytor Tchaikovsky. Atualmente, Cesário é maestro titular da OrchestrUtópica, diretor artístico e maestro da Orquestra Clássica do Sul.

O músico já se apresentou em vários países com repertório que varia desde o barroco até o contemporâneo. O músico se preocupa em divulgar o trabalho de artistas portugueses, valorizando as obras de sua terra. A entrada é franca. Informações: 3325-6232.