Anatel receberá propostas para o leilão da tecnologia 4G nesta terça-feira

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) receberá propostas da licitação da frequência de 700 MHz nesta terça-feira, 23 de setembro. A comissão especial criada para conduzir os procedimentos relativos ao leilão para tecnologia de quarta geração, o chamado 4G, vai receber os documentos de identificação, as propostas de preço, as garantias e a habilitação às 10h, no auditório do Espaço Cultural Renato Guerreiro, em Brasília.

No aviso publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União ocorreu um equívoco e a data da entrega de documentos saiu como 30 de setembro, porém ocorrerá nesta quarta-feira. A comissão informou que uma retificação será publicada. A primeira sessão de abertura, análise e julgamento das propostas continua prevista para 30 de setembro.

O governo estima que, com a utilização da faixa de 700 MHz, será possível levar telefonia móvel 4G e internet em banda larga de alta capacidade inclusive às áreas rurais a um custo operacional mais baixo, uma vez que essa faixa é ideal para a cobertura de grandes distâncias. Atualmente, o 4G no Brasil é prestado na faixa de 2,5 GHz.

A Anatel propõe a licitação de blocos de 10 MHz cada, em primeira rodada, cabendo aos vencedores arcar com os custos de medidas necessárias para a superação de eventuais interferências prejudiciais em relação à TV Digital, bem como com aqueles decorrentes da redistribuição dos canais de TV analógica e retransmissoras, que atualmente utilizam a faixa de 700 MHz. O custo para limpeza da frequência é estimado em R$ 3,6 bilhões.

Cai o número de jovens contribuintes do INSS: de 40,4% para 34,3%

O número de idosos acima de 60 anos que contribui para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceu de 3,4% para 4%, entre 2009 e 2012, enquanto a quantidade de contribuintes entre 18 e 29 anos caiu de 40,4% para 34,3%. Segundo dados levantados pela economista Carolina dos Santos, coordenadora de pesquisa da Secretaria de Políticas de Previdência, e Edvaldo Barbosa, auditor-fiscal da Receita, publicados no Informe de Previdência Social de junho, “há duas tendências no mercado de trabalho que podem afetar o financiamento dos regimes de previdência: a postergação do início da vida laboral e o encerramento do ciclo produtivo”.

A mudança de comportamento aponta uma nova realidade, assinalam os técnicos. Recairá sobre os ombros dos mais velhos a responsabilidade pelo equilíbrio previdenciário. “A participação dos idosos no RGPS é uma contrapartida importante para manter a sustentabilidade do regime”, destacam. O número de jovens tende a ser, daqui para frente, cada vez menos representativo. Para os autores do trabalho RGPS: breve perfil dos contribuintes entre 16 e 29 anos e de 60 ou mais anos — de 1996 a 2012, no entanto, o fato não é negativo. Eles entendem que “os jovens estão, aparentemente, com apoio familiar, retardando a entrada no mercado de trabalho para investir em sua capacitação”.

Dados do estudo mostram que, em 1996, o RGPS tinha 901,7 mil (3,4%) idosos (empregados e contribuintes individuais). Em 2012, o grupo com 60 anos ou mais chegou a 2,6 milhões e passou a representar 4% do total. “Ou, seja, um crescimento percentual muito pequeno em 16 anos”, destaca o perfil. Já os contribuintes de até 29 anos, em 1996, eram 10,8 milhões (40,4%), e em 2012, 22,8 milhões e representavam 34,3% do bolo. Carolina dos Santos e Edvaldo Barbosa ressaltam que, em meados dos anos 1996, o RGPS contava com 12 contribuintes de até 29 anos para cada um acima dos 60 anos. “Em 2012, essa mesma relação estava em 8,6 e vem apresentando tendência de queda desde 2002”.

Primeira semana Árabe reúne programação diversificada na Biblioteca Nacional

A cultura árabe tem presença marcante na formação do povo brasileiro. A culinária, os costumes e a arte dessa tradição milenar são temas de um ciclo de debates e de exposições que fazem parte da Primeira semana Árabe, que ocorre, desta segunda-feira (22/9) até o dia 17, na Biblioteca Nacional, com programação diversificada que inclui exibição de filmes, painéis, apresentações musicais e degustações.

 A exposição fotográfica Presença árabe no Brasil em imagens conta com 80 fotografias que representam a herança cultural na arquitetura, na língua portuguesa e na gastronomia. “A ideia é mostrarmos o quanto esse costume está vivo e faz parte do dia a dia dos brasileiros”, esclarece Patrícia El-Moor, assessora da presidência da Federação de Entidades Americano-Árabes (Fearab).

Os conflitos na Palestina e na Síria, além das transformações ocasionadas pela imigração Sírio-Libanesa no Brasil, foram selecionados para o circuito de painéis. “Esses assuntos despertam a atenção do público. O objetivo é amplificar o debate”, esclarece Patrícia.

A autora do livro Imigração árabe: 100 anos de reflexão, de Claude Fahd Hajjah, participa de bate-papo no auditório da Biblioteca, na quinta-feira, às 15h, sobre as questões abordadas na obra. Nesta sexta, às 17h, é a vez de Claudia Falluh Balduino, que escreveu Viagem ao Iraque, no qual aborda um olhar pessoal sobre os impactos dos recentes conflitos no país.

Primeira semana árabe
Biblioteca Nacional (Setor Cultural Sul, Lote 2, Esplanada dos Ministérios); telefone 3325-6257). Até 27 de setembro. Entrada franca, mediante retira de senhas a partir das 12h (limite de 80 pessoas por dia).

Espaço para crédito mais caro

A manutenção da Selic em patamar mais alto e uma concorrência menos acirrada de parte dos bancos públicos têm dado às instituições financeiras mais espaço para elevar as taxas cobradas nas operações de crédito. Com esse cenário, a expectativa de analistas e de executivos de bancos é que as grandes instituições ainda consigam ampliar, nos próximos trimestres, a chamada margem líquida de juros, que compreende a diferença entre as receitas com operações de crédito e o custo de captação, deduzidas ainda despesas com provisão para devedores duvidosos.

G20 propõe medidas ambiciosas para crescimento do PIB em 1,8% em cinco anos

 Os países do G20, que reúne as 20 maiores economias do mundo, apresentaram neste domingo (21/9) uma proposta que inclui uma série de medidas para aumentar em 1,8% o valor de seu PIB nos próximos cinco anos, ao fim de uma reunião na Austrália.

Reunidos durante dois dias em Cairns, na costa leste australiana, os ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20 apresentaram a proposta do crescimento adicional com a aplicação de reformas e investimentos, um objetivo que haviam fixado em fevereiro em Sydney.

A Austrália presidente este ano o G20.

"Análises preliminares do FMI-OCDE indicam que estas medidas aumentarão nosso PIB coletivo em 1,8% adicional até 2018", afirma o comunicado final da reunião.

Para alcançar a meta, os países do G20, que representam 85% do comércio mundial e dois terços da população do planeta, chegaram a um acordo sobre 1.000 medidas, em particular investimentos em infraestruturas, reformas financeiras e iniciativas para desenvolver os negócios comerciais e econômicos.

Os ministros, que prepararam o terreno para a reunião de chefes de Estado e de Governo de novembro em Brisbane, também na costa leste do país, se comprometeram a criar uma Iniciativa Global sobre Infraestruturas, na realidade uma base de dados, para trocar informações sobre projetos e investimentos de "qualidade".

"O investimento é essencial para incentivar a demanda e aumentar o crescimento", afirma o comunicado.

"A iniciativa também incluirá medidas chave em nossas estratégias de crescimento para melhorar a segurança, fundamental para atrair a participação do setor privado", completa o texto.

Ao mesmo tempo, no entanto, o anfitrião do encontro, o ministro australiano das Finanças, Joe Hockey, afirmou que o "G20 reconhece que muitas decisões e ações para que a economia continue crescendo são difíceis".

"Mas continuamos determinados a intensificar o crescimento e os países querem utilizar todos os instrumentos macroeconômicos - políticas monetária, fiscal e estrutural - ao nosso alcance para tornar realidade este desafio", disse.

FMI

Ao fim da reunião, a diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, defendeu a adoção de políticas econômicas que contribuam para o crescimento.

"Apesar da recuperação mundial, o ritmo de crescimento é baixo e irregular, em parte pelas tensões geopolíticas e os riscos de turbulências nos mercados financeiros. Por isto é essencial promover políticas econômicas que contribuam para um crescimento mais sólido da atividade econômica e do emprego", disse Lagarde.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew, fez um apelo para que a Eurozona adote medidas para incentivar a demanda e realize as reformas estruturais necessárias para o crescimento de sua economia.

"As discussões durante o fim de semana chegaram a um consenso crescente de que a Europa precisa fazer mais para que sua economia cresça", disse Lew

"O que ficou demonstrado com a experiência americana é que as medidas para incentivar a demanda a curto prazo e as reformas estruturais a longo prazo são uma combinação importante, e não a escolha entre uma ou outra", destacou.

Na semana passada, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou que a frágil recuperação da Eurozona afeta a economia mundial.

A OCDE reduziu em 0,4% a previsão de crescimento do PIB da Eurozona para este ano, a 0,8%, em meio aos riscos geopolíticos e financeiros na Ucrânia e Oriente Médio.

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900