Cai o número de jovens contribuintes do INSS: de 40,4% para 34,3%

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O número de idosos acima de 60 anos que contribui para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceu de 3,4% para 4%, entre 2009 e 2012, enquanto a quantidade de contribuintes entre 18 e 29 anos caiu de 40,4% para 34,3%. Segundo dados levantados pela economista Carolina dos Santos, coordenadora de pesquisa da Secretaria de Políticas de Previdência, e Edvaldo Barbosa, auditor-fiscal da Receita, publicados no Informe de Previdência Social de junho, “há duas tendências no mercado de trabalho que podem afetar o financiamento dos regimes de previdência: a postergação do início da vida laboral e o encerramento do ciclo produtivo”.

A mudança de comportamento aponta uma nova realidade, assinalam os técnicos. Recairá sobre os ombros dos mais velhos a responsabilidade pelo equilíbrio previdenciário. “A participação dos idosos no RGPS é uma contrapartida importante para manter a sustentabilidade do regime”, destacam. O número de jovens tende a ser, daqui para frente, cada vez menos representativo. Para os autores do trabalho RGPS: breve perfil dos contribuintes entre 16 e 29 anos e de 60 ou mais anos — de 1996 a 2012, no entanto, o fato não é negativo. Eles entendem que “os jovens estão, aparentemente, com apoio familiar, retardando a entrada no mercado de trabalho para investir em sua capacitação”.

Dados do estudo mostram que, em 1996, o RGPS tinha 901,7 mil (3,4%) idosos (empregados e contribuintes individuais). Em 2012, o grupo com 60 anos ou mais chegou a 2,6 milhões e passou a representar 4% do total. “Ou, seja, um crescimento percentual muito pequeno em 16 anos”, destaca o perfil. Já os contribuintes de até 29 anos, em 1996, eram 10,8 milhões (40,4%), e em 2012, 22,8 milhões e representavam 34,3% do bolo. Carolina dos Santos e Edvaldo Barbosa ressaltam que, em meados dos anos 1996, o RGPS contava com 12 contribuintes de até 29 anos para cada um acima dos 60 anos. “Em 2012, essa mesma relação estava em 8,6 e vem apresentando tendência de queda desde 2002”.

O número de idosos acima de 60 anos que contribui para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceu de 3,4% para 4%, entre 2009 e 2012, enquanto a quantidade de contribuintes entre 18 e 29 anos caiu de 40,4% para 34,3%. Segundo dados levantados pela economista Carolina dos Santos, coordenadora de pesquisa da Secretaria de Políticas de Previdência, e Edvaldo Barbosa, auditor-fiscal da Receita, publicados no Informe de Previdência Social de junho, “há duas tendências no mercado de trabalho que podem afetar o financiamento dos regimes de previdência: a postergação do início da vida laboral e o encerramento do ciclo produtivo”.

A mudança de comportamento aponta uma nova realidade, assinalam os técnicos. Recairá sobre os ombros dos mais velhos a responsabilidade pelo equilíbrio previdenciário. “A participação dos idosos no RGPS é uma contrapartida importante para manter a sustentabilidade do regime”, destacam. O número de jovens tende a ser, daqui para frente, cada vez menos representativo. Para os autores do trabalho RGPS: breve perfil dos contribuintes entre 16 e 29 anos e de 60 ou mais anos — de 1996 a 2012, no entanto, o fato não é negativo. Eles entendem que “os jovens estão, aparentemente, com apoio familiar, retardando a entrada no mercado de trabalho para investir em sua capacitação”.

Dados do estudo mostram que, em 1996, o RGPS tinha 901,7 mil (3,4%) idosos (empregados e contribuintes individuais). Em 2012, o grupo com 60 anos ou mais chegou a 2,6 milhões e passou a representar 4% do total. “Ou, seja, um crescimento percentual muito pequeno em 16 anos”, destaca o perfil. Já os contribuintes de até 29 anos, em 1996, eram 10,8 milhões (40,4%), e em 2012, 22,8 milhões e representavam 34,3% do bolo. Carolina dos Santos e Edvaldo Barbosa ressaltam que, em meados dos anos 1996, o RGPS contava com 12 contribuintes de até 29 anos para cada um acima dos 60 anos. “Em 2012, essa mesma relação estava em 8,6 e vem apresentando tendência de queda desde 2002”.

Fonte: Correio Braziliense

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