Índice que reajusta aluguel tem alta de 0,23% na primeira prévia de março

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que serve como referência para reajustes em contratos de aluguel, subiu e ficou em 0,23% na primeira prévia de março. Um mês antes, o indicador havia registrado -0,1%. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (9/3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula alta de 0,42% no ano e de 3,03% no período dos últimos 12 meses. O resultado foi influenciado pela elevação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de uma queda de 0,36% no mês anterior para alta de 0,21% neste levantamento. Contribuíram para esse movimento os alimentos processados, que diminuíram o ritmo de queda ao passar de -2,49% para -0,84%, e os materiais e componentes para a construção (de -0,43% para 0,92%). Também ficaram mais caros, no estágio das matérias-primas brutas, as aves (de -7,33% para 3,9%) e a soja em grão (de -0,28% para 2,23%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também aumentou de 0,16% para 0,25% entre as duas apurações. Cinco das oito classes de despesa apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque foi o grupo habitação (de 0,1% para 0,67%), com a maior contribuição partindo do item empregados domésticos (de 0,07% para 2,83%). Também pesaram mais no bolso do consumidor os gastos com alimentação (de -0,07% para 0,06%), vestuário (de -0,68% para -0,35%), saúde e cuidados pessoais (de 0,27% para 0,33%) e transportes (de 0,16% para 0,19%). Por outro lado, subiram com menos força as taxas de educação, leitura e recreação (de 1,36% para 0,09%), despesas diversas (de 0,6% para 0,17%) e comunicação (de 0,15% para 0,03%). Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) diminuiu e passou de 0,95% para 0,33%, influenciado pelo custo da mão de obra, que passou de 1,48% para 0,03%. Por outro lado, os materiais, equipamentos e serviços subiram de 0,42% para 0,64%.

Receita Federal dá prazo de 20 dias para o Senado explicar regalia

A Receita Federal fechou o cerco ao Senado. Na tarde de ontem, a Casa foi notificada e terá que apresentar, em até 20 dias, toda a documentação solicitada em relação ao pagamento de 14º e 15º salários sem descontar o Imposto de Renda. Os 81 senadores entraram na mira do Fisco após denúncia do Correio. Na quarta-feira, o mesmo procedimento foi realizado na Câmara Legislativa, que resolveu abolir os dois rendimentos adicionais após a repercussão do caso. Nos oito anos de mandato, o custo com o pagamento dos extras é de R$ 34,6 milhões. Cada senador deixa de pagar, por ano, R$ 12.948 de impostos. Ontem, um dia depois de o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) comunicar que o projeto da então senadora e atutal chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que prevê o fim da farra com o dinheiro do contribuinte, será desengavetado, o assunto chegou à Mesa Diretora. O projeto, de acordo com o gabinete do senador Delcídio, vai à votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em 20 de março.

Inadimplência brasileira registra alta de 0,97% no mês de fevereiro

O calote no comércio brasileiro cresceu 0,97% na comparação entre fevereiro e igual mês do ano passado, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Nessa mesma data de comparação, as vendas do setor varejista avançaram 2,45%. No caso da inadimplência, o número representa uma desaceleração comparada ao registrado em janeiro. Entretanto, o indicador continua em um patamar elevado, segundo especialistas.

Senado promete votar o fim do 14º e do 15º em duas semanas

Após dormir sem ser incomodado por mais de um ano na gaveta do Senado Federal, o projeto da então senadora e atual chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que prevê o fim do pagamento de 14º e 15º salários para deputados federais e senadores, vai à votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em 15 dias. Dentro de um mês, depois de passar pela Mesa Diretora, o término da regalia com dinheiro do povo será votado em plenário. A celeridade repentina tem nome e sobrenome: pressão da opinião pública e instauração de

Redução da Selic faz BB diminuir juros bancários

Brasília - Tão logo tomou conhecimento da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu hoje (7) a taxa básica de juros (Selic) pela quinta vez consecutiva, de 10,50% para 9,75% ao ano, o Banco do Brasil (BB) divulgou comunicado que também está baixando suas taxas em linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas.

Cai número de desempregadas

Foi divulgada na última terça-feira (6/3) a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/DF) - Boletim Especial Mulheres, que mostra os indicadores da inserção feminina no mercado de trabalho do DF. Elaborado com base nos dados do período 2010-2011, o estudo apontou queda no índice de desemprego entre a população feminina, passando de 16,7% para 15,1%. Essa redução representa 12 mil mulheres. Já a taxa de desemprego masculina caiu, no mesmo período, de 10,7% para 9,9% (5 mil homens). O estudo foi elaborado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Secretaria de Trabalho do DF (Setrab) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com os dados, o total de desempregados no Distrito Federal caiu de 191 para 174 mil no período, totalizando 17 mil pessoas. A redução no contingente de mulheres desempregadas mostra, de acordo com a análise da pesquisa, que diminuiu a desigualdade de gênero no acesso ao mercado de trabalho. Apesar do avanço, em 2011 as mulheres seguiram como minoria entre os ocupados (47%) e maioria entre os desempregados (59,2%). A secretária da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira, atribuiu a disparidade a uma cultura construída ao longo do tempo. "Historicamente, a mulher foi colocada em desvantagem em relação ao homem, em uma sociedade ainda machista. Mas ela vem ocupando espaço no mercado de trabalho e buscando cada vez mais qualificação, assumindo áreas onde antes predominavam os homens", destacou a secretária. A pesquisa mostra, ainda, que em 2010 a População Economicamente Ativa (PEA) do DF era de 1,4 milhão. Desse total, 1,209 milhão possuía ocupação. Em 2011, a PEA aumentou em 3 mil, ao passo que a população ocupada saltou para 1,229 milhão. Dos 20 mil novos empregados, 13 mil eram homens e 7 mil, mulheres. A saída do mercado de trabalho foi o principal motivo da redução de mulheres desempregadas. Já para os homens o desemprego diminuiu devido ao aumento da ocupação. Presença feminina - A inclusão das mulheres na PEA sofreu redução, com recuo na taxa de participação da População em Idade Ativa (PIA), a partir de 10 anos de idade, passando de 58,7%, em 2010, para 56,9%, em 2011. Entre os homens esse indicador também caiu de 71,1% para 69,3% no mesmo período. A queda demonstra aumento de inativos no mercado de trabalho. A pesquisa mostrou expansão do nível ocupacional, que tem provocado redução no desemprego. O incremento ocupacional feminino foi de 1,2%, contra 2% dos homens. A entrada das mulheres foi registrada em quase todos os setores da atividade econômica, com destaque para as áreas de comércio e de serviços. Apenas na indústria não houve aumento da atividade feminina. Outra mudança ocorreu no setor de serviços domésticos, onde houve redução de 6,7% no número de mulheres ocupadas. A explicação está na ampliação do horizonte profissional feminino, segundo a coordenadora da pesquisa do Dieese, Adalgiza Lara. "As mulheres estão se preparando para chegar bem no mercado de trabalho e elas estão migrando para outros setores", disse. Salário - O rendimento médio real aumentou para homens e mulheres em 2011. O valor recebido pelas mulheres subiu de R$ 1.759 para R$ 1.766, o que representou um acréscimo de 0,4%. Os homens, que ganhavam R$ 2.419 em 2010, passaram a receber R$ 2.434, com aumento de 0,6%. A subsecretária de Qualificação no Trabalho, da Setrab, Veruska Alves, afirma que eliminar a diferença salarial entre homens e mulheres é um dos grandes desafios. "As mulheres têm várias conquistas, mas ainda existe uma diferença grande entre os rendimentos por uma percepção preconceituosa em relação à mulher", observou a subsecretária.

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