A regulamentação do mercado financeiro internacional, pregada com tanta ênfase pelo presidente Lula contra os abusos praticados pelos países ricos, a começar pelos EUA, talvez não vá longe. Motivo: no Brasil, onde tanta gente defende tal tese, há divergências sobre as normas reguladoras a serem adotadas, para evitar novas crises, como as geradas pela especulação desenfreada dos bancos americanos em Wall Street.
Zona do Euro em recessão
Europa entrou na indesejável rota da recessão econômica. Dados divulgados ontem pela agência européia de estatísticas Eurostat não deixam dúvidas de que o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro está encolhendo pela primeira vez desde a adoção da moeda única, em 2002, e da própria criação da União Européia, em 1999.
Benefícios sem perdas
Mais um passo foi dado para que os benefícios pagos a aposentados e pensionistas voltem a ser indexados ao salário mínimo. Foi aprovado ontem, em caráter terminativo, substitutivo ao Projeto de Lei 58, do senador Paulo Paim (PT-RS), que mantém paridade constante entre o valor das aposentadorias e o número de salários mínimos que representavam os benefícios na data de sua concessão. A proposta passou pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) ao adotar, em turno suplementar, o substitutivo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que cria um novo parâmetro de atualização dos benefícios: o Índice de Correção Previdenciária ( ICP), resultante da divisão do valor da aposentadoria pelo menor benefício pago pelo Regime Geral da Previdência Social.
GDF tenta valorizar BRB
O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu botar o pé no acelerador e aproveitar a onda de compras de instituições financeiras para valorizar o Banco de Brasília (BRB), seu principal ativo. A meta é faturar até R$ 1,5 bilhão com a venda da instituição, cujo controle vem sendo negociado desde o início do ano com o Banco do Brasil, que já demostrou disposição em desembolsar entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão no negócio.
Lucro do Banco do Brasil cresce 37% no 3o trimestre
SÃO PAULO - O Banco do Brasil teve uma alta de 37 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para 1,867 bilhão de reais, impulsionado por salto na carteira de crédito.
Anúncio da Nossa Caixa vai esperar retorno de Lula
Em fase de arremate final, o anúncio da compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil deverá aguardar o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país, na semana que vem.