É como nos filmes: gente no teto da lancha, muita bebida e manobras arriscadas. Parece uma disputa para chamar a atenção. A frase da aposentada Maria Augusta, 57 anos, frequentadora assídua do Lago Paranoá, resume a rotina de imprudências das embarcações que transitam pelo cartão-postal brasiliense. Na noite do último sábado, os abusos dos condutores provocaram uma colisão frontal. Oito pessoas ficaram feridas, algumas com fraturas. Nas duas lanchas, havia latas e garrafas de bebidas alcoólicas. A dinâmica do acidente ainda não foi esclarecida. Polícia Civil e Marinha estão apurando o caso, mas as investigações preliminares apontam que uma das embarcações estava parada. O acidente poderia ter sido evitado caso um projeto de lei debatido há mais de dois anos já tivesse saído do papel. Desde a tragédia no barco de festas Imagination, o governo discute propostas para melhorar a segurança no espelho d’água e criar regras de conduta. Porém, o Plano de Uso e Ocupação do Lago só deve sair do papel em junho deste ano.
O Correio teve acesso à íntegra do Projeto de Lei nº 1728/2013, submetido pelo Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal em novembro de 2013. A proposta foi elaborada por um grupo de trabalho, criado pelo Decreto nº 33.323, de 9 de dezembro de 2011, composto por representantes de marinas e clubes, praticantes de diferentes esportes aquáticos, além de pastas do GDF e da Marinha. O documento de três páginas estabelece, em oito artigos, todo o Plano de Segurança do Uso e da Ocupação do Lago Paranoá. Entre as medidas de segurança, estão a divisão do espelho d’água em raias e os requisitos para a realização de atividades esportivas e náuticas, mas não há definição das áreas. Também são estipuladas sanções e penalidades para quem não cumprir as regras, como multas, apreensão das embarcações e retenção do arrais. No entanto, as normas não são definidas no projeto. O artigo 2 estabelece que o Poder Executivo completará o plano.
Mostra de longas brasileiros agita as férias do Teatro Brasília Shopping; confira
O projeto Mostra de Longas tem início nesta quarta-feira (8/1) e é mais uma opção para as férias dos brasilienses fãs da sétima arte. Com o objetivo de divulgar trabalhos de cineastas brasilienses, o evento, idealizado pela atriz e diretora teatral Wol Nunnes, ocorre às 20h, no Teatro Brasília Shopping.
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Avaliação da ANS aponta que CASSI está na melhor faixa de IDSS
A CASSI é a quinta melhor operadora entre os planos de saúde de grande porte e o segundo melhor plano de autogestão, segundo o Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS) 2013. A avaliação foi divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no começo do mês e levou em conta indicadores assistencial (40% da nota), econômico-financeiro (20%), de estrutura e operação (20%) e de satisfação do beneficiário (20%).
Meditar meia hora por dia pode aliviar ansiedade e depressão
Meditar por meia hora todos os dias ajuda a aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão, revela uma análise feita com base em resultados de cerca de 50 testes clínicos.
"Um grande número de pessoas recorre à meditação mas este exercício não é considerado parte de alguma terapia médica", disse o doutor Madhav Goyal, professor adjunto de medicina interna na universidade Johns Hopkins e principal autor deste estudo publicado esta segunda-feira na edição online do Journal of the American Medical Association (JAMA).
"Mas na nossa pesquisa, a meditação parece aliviar os sintomas da ansiedade e de depressão, tanto quanto os antidepressivos em outros estudos", afirmou Goyal, ao esclarecer que estes pacientes não sofrem de formas severas de ansiedade ou depressão.
Os cientistas avaliaram o nível de mudança dos sintomas entre as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, como a insônia ou a fibromialgia, um transtorno que causa dores musculares crônicas.
Apenas uma minoria destes pacientes sofria de uma doença mental, afirmaram os autores. Eles constataram que a meditação conhecida como "de plena consciência", uma técnica budista que consiste em concentrar a atenção no momento presente, mostrou-se particularmente promissora.
Geralmente, eles observaram sinais de melhora nos sintomas da ansiedade, da depressão e da dor, depois de um programa de meditação de meia hora por dia.
Mas os cientistas observaram poucos indícios de melhora do nível de estresse ou da qualidade de vida.
Nos testes clínicos analisados, nos quais os pacientes foram acompanhados por seis meses, os cientistas observaram que os benefícios da medicação persistiram.
Esta análise incluiu 47 testes clínicos com um total de 3.515 participantes que praticavam diferentes técnicas de meditação e que sofriam de diversos problemas mentais e físicos, entre eles depressão, ansiedade, estresse, insônia e inclusive diabetes ou câncer.
Desgaste e rachaduras ameaçam as pontes que atravessam o Lago Paranoá
As peças de concreto da Ponte Costa e Silva, no Lago Sul, que se desprenderam sobre a pista no fim de semana, expuseram a precária situação dessas construções. Todas as vias que atravessam o Lago Paranoá, inclusive a milionária Ponte JK, apresentam desníveis em diversos pontos. As falhas revelam pequenas “barrigas”, que provocam rachaduras e deixa desprotegido o aço das estruturas. A consequência, a longo prazo, é o comprometimento da sustentação.
A pedido do Correio, o especialista em patologias de estruturas e professor de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB) Dikran Berberian inspecionou as quatro principais pontes do Lago Paranoá — Costa e Silva, JK e das Garças, no Lago Sul, e do Bragueto, no Lago Norte — e alertou para a necessidade de manutenção. “É como uma cárie. Se você cuidar do problema a tempo, é barato e rápido, mas, se demorar, você perde o dente”, comparou.