Os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticaram o governo federal por decidir leiloar o campo petrolífero de Libra, localizado na camada pré-sal da Bacia de Santos (SP). O leilão está marcado para hoje.
Saúde: Osteoporose atinge pelo menos 10 milhões de brasileiros
Considerada pela Organização Mundial da Saúde a epidemia silenciosa do século 20, a osteoporose afeta pelo menos 10 milhões de brasileiros, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Osteoporose. O último domingo foi o dia internacional de combate à doença, caracterizada pela perda de densidade óssea e maior suscetibilidade à fraturas.
A diminuição da massa óssea atinge principalmente mulheres acima dos 50 anos. Por causa da menopausa, os índices de estrógeno caem. Com isso, a proteção dos ossos fica fragilizada. Calcula-se que uma a cada três mulheres nessa faixa etária tenham perda de densidade. Os homens também são suscetíveis, mas em proporção menor que as mulheres: um em cada cinco é diagnosticado com osteoporose.
De acordo com a coordenadora do Programa de Prevenção e Diagnóstico da Osteoporose da Secretaria de Saúde do DF, Helenice Gonçalves, é importante cuidar da saúde dos ossos desde a infância, com alimentos ricos em cálcio e a prática de exercícios físicos, para garantir a formação de boa qualidade dos membros.
%u201CTemos perda óssea ao longo da vida, mas ela é fisiológica e em pequena medida. A partir dos 40 anos, é importante estar atento e fazer exames para diagnosticar a doença em estágios iniciais. A osteoporose não tem cura, mas tem tratamento que pode garantir a qualidade de vida dos pacientes%u201D, afirmou. O principal objetivo, explicou a médica, é impedir a primeira fratura, já que dela podem decorrer complicações e novas quebras.
A incidência da doença depende de outros fatores além da herança genética e da dieta saudável. Fumar, beber, ser sedentário e fazer uso de alguns medicamentos, como aquelas à base de corticoides, também representam ameaças aos ossos.
Previ quer buscar investimentos no exterior
Com um patrimônio de R$ 153,5 bilhões e uma carteira de investimento de R$ 150,1 bilhões até junho, a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), já pensa em estender seus negócios além das fronteiras do país para garantir bons retornos, num cenário doméstico de queda de juros.
BB lança Edital de Cessão de Espaço dos Centros Culturais
Em mais uma iniciativa para selecionar projetos e compor a programação dos Centros Culturais em 2014, o Banco do Brasil lança hoje, dia 15, o Edital de Cessão de Espaço.
Os projetos devem ser voltados para realização de eventos nas áreas de artes cênicas, cinema, exposições, ideias e música nos Centros localizados em Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. As inscrições são gratuitas e serão aceitas exclusivamente pelo portal do Banco do Brasil na internet (www.bb.com.br/cultura), até 28 de novembro de 2013.
Cada projeto poderá ser inscrito para uma ou mais unidades dos Centros Culturais. A cessão de espaço é uma prática já realizada pelos Centros Culturais para apoio de projetos selecionados ao longo do ano com o objetivo de completar a programação nos Centros Culturais, além dos projetos patrocinados regularmente. Os espaços dos CCBB possuem qualidade técnica para receber produções nacionais e internacionais no mesmo padrão dos melhores equipamentos culturais do Brasil e do mundo. O público visitante dos CCBB é entusiasta de novas linguagens e experiências culturais.
Em 2012, foram realizados 53 projetos por meio de cessão de espaço, distribuídos entre os CCBB Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Só em Brasília, por exemplo, parcerias realizadas com Embaixadas permitiram a exibição de 12 mostras de cinema ao longo daquele ano, com filmes japoneses, australianos, argentinos, poloneses, uruguaios, entre outros, produzindo uma programação variada e de grande aceitação do público.
Os critérios de seleção dos projetos seguem o mesmo rigor de análise daqueles inscritos no Edital de Patrocínio – relevância conceitual e temática, inovação, impacto social, viabilidade técnica e adequação física. No edital de cessão de espaço, contudo, não haverá apoio financeiro do Banco do Brasil aos projetos selecionados, que precisam de patrocínio de outras instituições, desde que não sejam concorrentes do Banco do Brasil.
Os projetos selecionados para realização por meio de cessão de espaço não substituem aqueles selecionados pelo Edital de Patrocínio, realizado pela última vez em 2012 para selecionar a programação do biênio 2013/2014. Neste sentido, já está em curso a elaboração de um novo Edital de Patrocínio, a ser lançado em 2014 para dar continuidade à programação do CCBB no período de 2015 a 2016.
A realização do Edital de Cessão de Espaço tem como objetivo oferecer maior clareza no relacionamento do Banco com seus públicos. Essa ação, além de democratizar o acesso das produções aos espaços dos Centros Culturais, dá transparência ao processo de análise e seleção dos projetos e possibilita um melhor aproveitamento e organização das oportunidades no calendário.
Microcrédito Produtivo Orientado
O Banco do Brasil iniciou em setembro a atuação no Microcrédito Produtivo Orientado - MPO, alinhada ao Crescer – Programa Nacional de Microcrédito do Governo Federal, que tem como objetivos elevar o padrão de vida e a geração de empregos e incentivar o empreendedorismo, promovendo o crescimento dos negócios do pequeno empreendedor.
Projeções apontam juros de até 11% e número causa arrepios no Planalto
O Banco Central (BC) deu ontem um sinal claro de que, em novembro, quando ocorrerá a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), enterrará uma das maiores bandeiras do governo Dilma Rousseff: taxa básica de juros (Selic) abaixo de 10% ao ano. No entender dos especialistas, o BC disse mais do que isso, na ata em que justificou os motivos que o levaram a elevar a Selic de 9% para 9,5%, na semana passada. Sinalizou que está disposto a continuar aumentando os juros ao longo de 2014, independentemente de a campanha eleitoral já estar nas ruas. As projeções dos analistas apontam para 11%, número que causa arrepios ao Palácio do Planalto.
Ao engrossar o tom para tentar esvaziar as críticas de que foi cooptado pelos interesses políticos, o BC usou a palavra inflação 40 vezes no documento para reforçar a sua preocupação com a alta do custo de vida. Na ata de agosto, foram 34 as menções. Os alertas foram enfáticos. Apesar da queda do dólar e dos reajustes menores de preços nos últimos três meses, os índices continuam em níveis elevados e podem afetar decisões de consumo e investimento. “Taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências (de rendas, como o Bolsa Família), com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias”, assinalou. “Essas distorções se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários”, acrescentou.