Seis bancos elevaram os juros, em média, 64,2 pontos percentuais em 2014

A temporada de juros baixos, que marcou o início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, ficou mesmo no passado. Com a escalada da taxa básica Selic, iniciada em outubro de 2014, o crédito ficou mais caro e escasso. Para piorar, temendo nova onda de desemprego, em razão da estagnação econômica, os bancos decidiram emprestar só para clientes com garantias de pagamento. Mesmo assim, os financiamentos aprovados pesam cada vez mais no bolso.

Com deficit de R$ 3,5 bilhões, GDF precisa de um ano para se recuperar

Equipe de Rollemberg apresenta um cenário de profundas dificuldades financeiras e risco de atrasos nos salários dos servidores. Não há garantia de que a folha de pagamentos de dezembro será quitada nesta semana. Meta é aumentar a arrecadação

O diagnóstico apresentado ontem pelo Governo do Distrito Federal (GDF) mostra um cenário de crise para 2015. Com um deficit de pelo menos R$ 3,5 bilhões a ser acumulado até o fim deste mês, ainda com possibilidade de aumento, a previsão é que a equipe econômica de Rodrigo Rollemberg (PSB) demore todo o ano para conseguir normalizar a situação das contas públicas. O quadro atual, de acordo com secretários de quatro áreas centrais da administração, é tão grave que nem o pagamento dos servidores públicos está garantido para amanhã, quinto dia útil do mês. Ainda que finalizar a folha de dezembro do ano passado (que soma mais de R$ 1,2 bilhão) seja a principal meta, não há segurança de que a obrigação será cumprida.

Disputa federativa pode ser obstáculo para reforma do ICMS pretendida por Levy

Uma disputa federativa acirrada poderá marcar o exame, pelo Senado, da reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), anunciada como uma das prioridades do governo pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na solenidade de transmissão de cargo, na segunda-feira (5).

Proposta inicialmente pela presidente Dilma Rousseff, no Projeto de Resolução do Senado (PRS) 1/2013, a unificação gradual das alíquotas interestaduais vem sendo discutida há dois anos pelos senadores, com a realização de quatro audiências públicas e de várias reuniões da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Para recuperar a credibilidade fiscal, governo antecipa corte de despesas

Com pressa para recuperar a credibilidade de sua política fiscal, o governo Dilma Rousseff decidiu promover um corte de despesas antes mesmo da aprovação do Orçamento de 2015.

Um decreto presidencial, a ser assinado a partir desta terça-feira (6), fixará limites máximos para os gastos mensais de cada ministério, em montantes inferiores aos previstos no projeto de lei orçamentária ainda em tramitação no Congresso.

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