Evento, realizado no CCBB, debateu rumos da previdência complementar brasileira em comemoração dos 110 anos da entidade.
Espaço consagrado para o encontro dos amantes do gênero, o 10013 Jazz Pub realiza nesta quarta-feira (30/4) o Brasília Jazz Festival, que segue até 3 de maio, sempre às 21h. O evento comemora o dia internacional do ritmo americano que vem ganhando espaço no Distrito Federal.
É tudo uma questão de como a pessoa se vê. O tempo passa, a idade avança, o corpo muda e as rugas aparecem. A noção de ancião com muita experiência passa longe do contexto e logo aquele jovem independente se torna um idoso que morre de medo de dar trabalho para os outros. Não se trata apenas de vaidade, estudos mostram que quanto pior a percepção da autoimagem, pior é o cuidado do idoso com saúde, alimentação, socialização e atividade física. Basicamente, menos longeva a pessoa será.
Diante do esvaziamento dos reservatórios, técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) têm defendido nos bastidores um corte imediato de 3 mil a 4 mil megawatts (MW) médios no abastecimento de energia do país. O montante equivale a cerca de 4% a 6% da carga diária de eletricidade do sistema interligado nacional. Para o ONS, que já levou recomendação nesse sentido à presidente Dilma Rousseff, isso seria capaz de elevar em oito a dez pontos percentuais o nível dos reservatórios ao término do período seco (fim de novembro).
A terceirização de mão de obra para o governo federal se tornou um negócio e tanto. Pelo menos R$ 8 bilhões são despejados todos os anos por meio de contratos fechados por ministérios, secretarias e agências reguladoras, sendo que parte desse dinheiro escorre pelo ralo por falta de regras rígidas e de fiscalização. Essa montanha de recursos é, no entanto, a parte visível dos negócios, pois vários órgãos se recusam a dar transparência às informações. Não à toa, o setor se tornou um chamariz para firmas aventureiras, que promovem a concorrência desleal, ao oferecerem preços baixos para vencer as disputas. Sem estrutura, quebram poucos meses depois e somem com os recursos de milhares trabalhadores. Tudo facilitado por falhas nos métodos para a escolha das vencedoras das licitações.
“É visível que há muita coisa errada, mas ninguém faz nada”, diz um funcionário do Ministério da Fazenda. “Pode prestar atenção: são recorrentes os casos de empresas que recebem do governo, dão calote em funcionários, têm os contratos cancelados, mas, logo depois, voltam a atuar na Esplanada dos Ministérios”, frisa.
Pior: não se abre nenhuma investigação para os golpes. E o governo paga duas vezes. Primeiro, para a empresa que sumiu. Depois, para os funcionários que ficaram sem salário e sem os direitos trabalhistas. “Tornou-se rotina ver empregados de empresas terceirizadas dizendo que não tiveram o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) depositado nem as contribuições à Previdência Social efetivadas. Para evitar isso, bastaria que os responsáveis pela gestão dos contratos exigissem, mensalmente, os comprovantes dos depósitos no FGTS e de contribuições à Previdência. Essa rotina livraria muita gente de cair nas garras de empresas golpistas”, afirma o servidor da Fazenda.
Descaso
Ele sabe do que fala. No ano passado, a Adminas Administração e Terceirização de Mão de Obra, com sede em Belo Horizonte, e a Delta Locação de Serviços e Empreendimentos, de Lauro de Freitas (BA), receberam do Ministério da Fazenda, mas não pagaram os trabalhadores. As empresas, que sumiram do mapa, também deixaram um rastro de prejuízos nos ministérios da Integração Nacional e da Justiça e no Banco do Brasil. A Delta, por sinal, havia sucedido a Visual Locação e Serviços como prestadora de serviços à Fazenda. A empresa teve seu contrato rescindido exatamente pelo mesmo motivo, ou seja, não pagou os trabalhadores da pasta e desapareceu com o dinheiro. Nenhuma das três firmas foi encontrada pelo Correio para se manifestar. A Fazenda não comentou sobre esses casos.
Anti-inflamatório para um incômodo no pé; analgésico contra a dor de cabeça; antialérgico que afaste a rinite; antitérmico em busca do fim da febre. É fato: milhares de pessoas mundo afora recorrem a medicamentos sem orientação e receita médica. Muitos remédios oferecidos em farmácias, principalmente os que têm maior procura, não necessitam de prescrição e são comercializados à vontade. São os chamados medicamentos isentos de prescrição (MIPs), ou OTCs, na sigla em inglês para over the counter (sobre o balcão). Ocorre que muitas dessas substâncias curam doenças, mas também podem causar problemas à saúde. Um detalhe desconhecido pela maioria dos consumidores.
Lesões hepáticas ou gastrointestinais estão entre os efeitos da superdosagem ou da ingestão excessiva dessas substâncias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os MIPs são os aprovados pelas autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens. Esses medicamentos podem ser produzidos, distribuídos e vendidos para combater sintomas e algumas moléstias facilmente identificáveis por leigos.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), eles devem ter relação favorável entre benefícios e risco; ser eficazes e seguros; ter incidência de efeitos colaterais bem caracterizados; e não devem apresentar problemas de interação medicamentosa, ou seja, não podem afetar a absorção e o metabolismo com o uso de outros medicamentos; além de não mascarar sintomas que possam impedir o diagnóstico e o tratamento adequado. A propaganda, porém, tem veiculação liberada para o público em geral.
A AFABB-DF