Dólar cai e governo fala em novas medidas

O dólar teve ontem a terceira queda consecutiva ante o real e o movimento acendeu um alerta no governo. Preocupados com a possibilidade de uma nova onda de valorização da moeda brasileira, fontes do Ministério da Fazenda disseram ao Estado que medidas podem ser adotadas para estancar o movimento, caso a tendência não se reverta nos próximos dias.

Saúde, um gasto particular

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmaram o que os contribuintes já sabem há um bom tempo: garantia de bom atendimento médico no país é só para quem pagar do próprio bolso.

Pensão vitalícia terá restrições

A Previdência Social gasta cerca de R$ 71,9 bilhões por ano com 6,9 milhões de pensionistas. Entre esses beneficiários, estão viúvos e viúvas que passaram pouco tempo unidos com os titulares da aposentadoria - não há período de carência para a concessão. Há casos também de pessoas que se casaram novamente e continuam recebendo o dinheiro.

Bird prevê risco maior em 2012

O Banco Mundial (Bird) reforçou o coro dos analistas e das instituições que estimam a piora do cenário econômico global e preveem um risco maior aos países emergentes em 2012. A organização reduziu ontem a estimativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 4,3% para 3,4% este ano e deixou claro que nenhuma nação estará imune aos efeitos da crise.

Deficit recua 22,3%

A geração de emprego e o crescimento real da massa salarial levaram a Previdência Social a fechar o ano passado com o menor deficit da década. Em 2011, as contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficaram no vermelho em R$ 36,5 bilhões, numa queda de 22,3% em relação aos R$ 47 bilhões em 2010. Foi o melhor resultado desde 2002, quando o INSS registrou um rombo de R$ 30,5 bilhões nas contas. Os números foram divulgados ontem pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.

Copom reduz juros a 10,5% ao ano

Diante do cenário internacional incerto e de uma inflação menos corrosiva comparada à de 2011, o Banco Central seguiu à risca o esperado pelo governo e pelo mercado e cortou a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, a quarta vez na gestão de Alexandre Tombini. Com o movimento, o indicador passou de 11% para 10,50% ao ano.

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