A geração de emprego e o crescimento real da massa salarial levaram a Previdência Social a fechar o ano passado com o menor deficit da década. Em 2011, as contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficaram no vermelho em R$ 36,5 bilhões, numa queda de 22,3% em relação aos R$ 47 bilhões em 2010. Foi o melhor resultado desde 2002, quando o INSS registrou um rombo de R$ 30,5 bilhões nas contas. Os números foram divulgados ontem pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.
A geração de emprego e o crescimento real da massa salarial levaram a Previdência Social a fechar o ano passado com o menor deficit da década. Em 2011, as contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficaram no vermelho em R$ 36,5 bilhões, numa queda de 22,3% em relação aos R$ 47 bilhões em 2010. Foi o melhor resultado desde 2002, quando o INSS registrou um rombo de R$ 30,5 bilhões nas contas. Os números foram divulgados ontem pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves.
O desempenho das receitas deve se repetir este ano. "Esperamos um crescimento da arrecadação na mesma magnitude", disse o ministro. Em 2011, o recolhimento da contribuição previdenciária ficou 8,9% acima da inflação, atingindo R$ 251,2 bilhões. No mesmo período, as despesas com o pagamento de benefícios cresceram 3,6% chegando a R$ 287,7 bilhões.
O secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, disse que não espera uma queda do deficit até porque 2012 será um ano difícil. "As despesas vão crescer mais pelo impacto do reajuste do salário mínimo. Mas não esperamos uma retração da arrecadação porque o emprego e o salário vão continuar a subir, embora com uma variação menor", observou.
O ministro destacou que o deficit da Previdência caiu mesmo num cenário de concessão de benefícios crescentes. Em dezembro de 2011, a quantidade de benefícios pagos alcançou 29,1 milhões, num aumento de 3,2%. Desse total, 25,2 milhões são benefícios previdenciários e 3,9 milhões, assistenciais.
Só em dezembro, como já vem acontecendo há alguns anos, a Previdência registrou um saldo positivo de R$ 4,8 bilhões. Neste mês, o INSS recebe as contribuições referentes ao 13º salário, mas só paga a metade dele para os aposentados e pensionistas. A outra metade já foi paga em agosto e em setembro.
FONTE: Correio Braziliense